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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

COMPORTAMENTOS EXÓTICOS II


Atavicamente herdeiro dos hábitos pretéritos, con­duz, de reencarnações infelizes, excentricidades mul­tiformes, como arquétipos do inconsciente coletivo que, no entanto, são gerados por ele próprio.
Nessa área, surgem os distúrbios do sexo, predo­minando a psicologia à morfologia, caracterizando bi­ótipos extravagantes, que chamam a atenção pelo desvio de conduta, por fenômeno psicológico de não aceitação de sua realidade, compondo uma personifi­cação que agride aos outros, e a si mesmo se realiza em fenômeno de autodestruição.
A exibição não é apenas uma forma de assumir o estado interior, psicológico, mas, também, de chocar, em evidente revolta contra o equilíbrio mente-corpo, emoção-função fisiológica...
Por extensão, a compulsão psicótica leva-o à ex­troversão exagerada, em todas as formas da sua co­municação com o mundo exterior, pondo para fora os conflitos, mascarados em expressões que lhe parecem afirmar-se perante si mesmo e as demais pessoas.
Outrossim, algumas dessas personalidades exó­ticas fazem-se isoladas onde quer que se encontrem, evitando o relacionamento com o grupo, em postura excêntrica, de natureza egoísta.
Exigem consideração, que não dispensam a nin­guém; auxílio, que jamais retribuem; gentilezas, que nunca oferecem, sendo rudes, mal-humorados, insen­síveis e presunçosos.
Essa é uma fase adiantada do comportamento exótico, que exige mais acentuada terapia de profun­didade.
Nesse estágio da conduta, os sonhos são-lhes ca­racterizados pela necessidade tormentosa de conse­guirem a realização plenificadora, que não atingem.
Devaneios íntimos povoam-lhes o campo onírico, referto de transtornos e pesadelos, que mais os in­quietam quando no estado de consciência lúcida.
Os fatos da infância ressurgem-lhes fantasmagó­ricos, e a imagem da mãe, excessivamente domina­dora ou tragicamente benévola, que transferiu para o rebento suas frustrações e nele passou a realizar­-se, anelando para a felicidade do ser querido tudo aquilo quanto não fruiu, neurótica, portanto, na sua estrutura maternal.
A psicoterapia deve apoiar-se na busca da cons­cientização do paciente, para que assimile novos há­bitos, empenhando-se em harmonizar a sua natureza interior com a sua realidade exterior, exercitando-se no convívio social sem a tentação de destacar-se, sen­do pessoa comum, identificada com os objetivos nor­mais da vida, que escolherá conforme as próprias ap­tidões, trabalhando com esforço a modelagem da nova personalidade.
O desenvolvimento da criatividade contribui para o ajustamento da personalidade ao equilíbrio, geran­do o enriquecimento interior, que anulará os condicio­namentos viciosos.
Sem dúvida, o acompanhamento do psicólogo as­sim como do analista atentos lhe propiciará o encon­tro com o eu profundo e seus conteúdos psíquicos, liberando-se das heranças neuróticas e dos condicio­namentos psicóticos.
O homem e a mulher saudáveis têm comporta­mento ético, sem pressão, e tornam-se comuns, sem vulgarizarem-se.

O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis


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