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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O ADOLESCENTE E O PROBLEMA DAS DROGAS I


Entre os impedimentos para a auto-identificação, no período da adolescência, destaca-se a rejeição.
Caracterizado pelo abandono a que se sente relegado o jovem no lar, esse estigma o acompanha na escola, no grupo social, em toda parte, tornando-o tão amargurado quão infeliz.
Sentindo-se impossibilitado de auto-realizar-se, o adolescente, que vem de uma infância de desprezo, foge para dentro de si, rebelando-se contra a vida, que é a projeção inconsciente da família desestruturada, contra todos, o que é uma verdadeira desdita. Daí ao desequilíbrio, na desarmonia psicológica em que se encontra, é um passo.
Os exemplos domésticos, decorrentes de pais que se habituaram a usar medicamentos sob qualquer pretexto, especialmente Valium e Librium, como buscas de equilíbrio, de repouso, oferecem aos filhos estímulos negativos de resistência para enfrentar desafios e dificuldades de toda natureza.
Demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de mecanismos químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole, para que, ante dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece em voga.
Por outro lado, a exuberante propaganda, a respeito dos indivíduos que vivem buscando remédios para quaisquer pequenos achaques, sem o menor esforço para vencê-los através dos recursos mentais e atividades diferenciadas, produz estímulos nas mentes jovens para que façam o mesmo, e se utilizem de outro tipo de drogas, aquelas que se transformaram em epidemia que avassala a sociedade e a ameaça de violência e loucura.
O alcoolismo desenfreado, sob disfarce de bebidas sociais, levando os indivíduos a estados degenerativos, a perturbações de vária ordem, torna-se fator predisponente para as famílias seguirem o mesmo exemplo, particularmente os filhos, sem estrutura de comportamento saudável.
O tabagismo destruidor, inveterado, responde pelas enfermidades graves do aparelho respiratório, criando dependência irrefreável, transformando-se em estímulo nas mentes juvenis para a usança de tais bengalas psicológicas, que são porta de acesso a outras substâncias químicas mais perturbadoras.
A utilização da maconha, sob a justificativa de não ser aditiva, apresentada como de conseqüências suaves e sem perigo de maiores prejuízos, com muita propriedade também denominada erva do diabo, cria, no organismo, estados de dependência, que facultarão a utilização de outras substâncias mais pesadas, que dão acesso à loucura, ao crime, em desesperadas deserções da realidade, na busca de alívio para a pressão angustiante e devoradora da paz.
Todas essas drogas tornam-se convites-soluções para os jovens desequipados de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando, quase irremissivelmente, nos seus vapores venenosos e destruidores, que só a muito custo conseguem superar, após exaustivos tratamentos e esforço hercúleo.

ADOLESCÊNCIA E VIDA                                       
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS       


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4 comentários:

  1. Mais uma excelente e necessária postagem. Um abraço. Tenhas uma boa tarde/noite.

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  2. Olá querida Denise,
    Passando para uma visita e me deparo com esse texto maravilhoso e enriquecedor, como todos que vc posta.
    Obrigada pela partilha! Edificante!!!
    Abração, e uma ótima noite.

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  3. Realmente a droga,seja lá qual for,influencia nos adolescentes e adultos também.

    Mas a criação,o diálogo dos pais,o direcionamento para a espiritualidade,o amor podem melhorar esse estado terrível que aflige a família e os jovens também.

    Todos precisarão de tratamento.


    Beijos e Paz Profunda,Denise.

    Ótima noite de quarta-feira.


    Donetzka

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  4. As drogas são uma forma triste de escapatória, cada vez mais vamos nos viciando em outros tipo de drogas não químicas e mais cerebrais, minando a vontade, somos criados dependentes demais de coisas erradas.

    Abraço e uma linda vida.

    Paz e Luz!

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