Páginas

domingo, 14 de abril de 2013

A PERSONALIDADE INTEGRAL

           
Ser uma pessoa é ter uma consciência, um “eu” que reflete, examina-se, recorda-se. Porém, podem-se conhecer, analisar e descrever o “eu”, seus mistérios ocultos, suas forças latentes, seus gérmens fecundos, suas atividades silenciosas? As psicologias, as filosofias do passado o tentaram em vão e apenas tocaram de leve a superfície do ser consciente. Suas camadas internas e profundas permaneceram obscuras, inacessíveis, até o dia em que as experiências do hipnotismo, do Espiritismo, da regressão da memória finalmente projetaram aí alguma luz. Então se pôde ver que em nós se reflete, se repercute todo o universo, em sua dupla imensidade de espaço e de tempo. Dizemos “de espaço”, pois a alma, em suas livres e plenas manifestações, não conhece as distâncias. Dizemos “de tempo”, pois um passado inteiro dorme nela, onde o futuro, ao seu lado, permanece no estado de embrião.
Vemos, no decorrer da existência terrestre, desde a infância até a velhice, o “eu” se modificar sem cessar; a alma atravessa uma sucessão de estados; ela anda em mudança contínua; entretanto, no meio dessas diversas fases, seu controle sobre o organismo não varia. A fisiologia destacou essa sábia e harmoniosa coordenação de todas as partes do ser, essas leis da vida orgânica e do mecanismo nervoso que não podem ser explicadas sem a presença de uma unidade central. Essa unidade soberana é a fonte e a causa conservadora da vida; ela reúne todos os elementos, todos os aspectos.

Fonte: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR - LÉON DENIS


x_3c9af347

Um comentário:

  1. é difícil comentar autores espíritas, pois no meu conceito todos são ótimos.

    Gostei muito do texto, obrigado por compartilhar.

    Passei também pra desejar uma ótima semana,

    Abraços
    Thiago
    Trocyn Bão

    ResponderExcluir

Adoro saber sua opinião sobre os textos aqui postados. Obrigada por sua visita.