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sexta-feira, 4 de abril de 2014

JESUS E HONRA II

O homem moderno prossegue, de certo modo, com as mesmas aspirações e necessidades dos seus antepassados, ressalvadas algumas conquistas logradas através dos tempos.
Desse modo, ainda permanece com carências e inseguranças que lhe perturbam as estruturas emocionais.
Para conseguir a liberdade interior e a emancipação, necessita da luz do
conhecimento e da coragem para entregar-se com decisão à honra dos objetivos que persegue.
Saber o que pretende da vida e como consegui-lo, eis o processo-parto de amadurecimento pessoal rompendo com as suas próprias raízes os atavismos que lhe procedem do passado espiritual.
Para este esforço, a honra se lhe torna o inigualável guia interior, impulsionando-o para a frente, nos passos que deve dar, sem mais deter-se.
Na ruptura dos laços familiares constringentes, Jesus, sem deixar de atender aos compromissos morais e sociais com o clã a que pertencia, demonstrou a grandeza da coragem que a honra pessoal lhe facultava.
Buscado pela família, que Lhe ignorava o ministério, duvidando da Sua missão, e assim tentando interrompê-la, quando Ele punha os alicerces da Boa Nova nos corações, foi advertido por alguém que Lhe disse: “— Tua mãe e teus irmãos aí se encontram e chamam por Ti.”
Chegara-Lhe o momento da indeclinável quão honrosa decisão, facultando-Lhe interrogar com  tranqüilidade: “— Quem é meu pai, minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade de Deus?”
A estupefação geral não O perturbou e Ele prosseguiu como se nada houvesse acontecido.

Fonte: JESUS E ATUALIDADE  
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE ÂNGELIS

3 comentários:

  1. Belo texto bom fim de semana beijo Lisette.

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  2. Olá Denise,

    Certas palavras parecem estranhas vindas de Jesus, mas provavelmente Ele fez uso de tais palavras para estabelecer a diferença entre o parentesco corporal e o parentesco espiritual.

    Grata pela visita.

    Ótimo final de semana.

    Beijo.

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  3. O que seria realmente estranhável nesse caso (e não o é porque sabemos quanto ainda somos instáveis espiritualmente) é que todos os componentes da família de Jesus, decerto já teriam sido advertidos, na dimensão espiritual, do que iriam vivenciar (grossu modu) com a proximidade de Jesus.
    Fraca memória e fraca intuição a nossa!
    Beijos.

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