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domingo, 3 de agosto de 2014

FELIZES, SOMENTE OS BONS II

                Quando reclamamos de alguma coisa é porque não estamos satisfeitos, contentes com os acontecimentos, pois bem, esta postura não refere-se a alguém que esteja experimentando a felicidade. Felicidade e queixa nunca habitação o mesmo espaço, nem tão pouco o mesmo coração. Apenas renunciando a um teremos a percepção do outro.
                Mesmo sendo a felicidade uma busca geral e anseio de toda criatura humana, ela é quase sempre deixada em segundo plano. Queremos ser felizes desde que alguém nos proporcione esta felicidade, na verdade alegria mas, quando ela exige renúncia de comportamentos e condicionamentos na forma de pensar, deixamos de lado.
                Ser feliz é proposta audaciosa, afinal, sem a determinação de verdadeiramente ser, ficamos fixados em nossas limitações e nos impedimos de senti-la.
                Mesmo ela estando sempre assentada onde a colocamos, geralmente, a colocamos onde não temos acesso. Muitas vezes, por uma falsa compreensão do que venha a ser esta condição de vida, nos iludimos na busca externa ignorando os reais objetivos que nos reportariam a este encontro.
                Temos sempre um desencontro com o tempo quando o assunto é a felicidade. A razão pela qual algumas pessoas acham tão difícil serem felizes é porque estão sempre a julgar o passado melhor do que realmente foi, o presente sempre pior do que é e o futuro melhor do que será.
                Enquanto que os felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem restrições do que lhe aguarda. É a natural confiança na vida que brota do coração dos felizes.
                Fica fácil entender porque somente os que primeiro tornam-se bons, depois são felizes. E nem poderia ser diferente, afinal, ninguém poderia primeiro receber o privilégio para depois fazer por merecer. Sem seguir valores morais que nos reportem ao bem e à posturas de honestidade, responsabilidade e respeito, fica contraditório sermos felizes, afinal, é o sentimento que por excelência move o homem.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago
imagem: www.metacerta.com 

3 comentários:

  1. Olá minha querida!
    Isso de colocar a responsabilidade de nossa felicidade no outro ou em alguma coisa é a maior furada, porque assim ela se torna efêmera demais. :)
    Adorei a reflexão!
    Beijo, beijo!
    She

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  2. Uma lição a aprender a fazer vida dela.

    beijinhos

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  3. Nunca tive essa percepção, tão comum nas pessoas - O que
    é um grande engano, pois comparam valores diferentes -
    de que o passado sempre foi melhor.
    Talvez por isso minhas perspectivas para o futuro
    sempre tenham sido tão otimistas.
    E nunca tive decepções com isso.
    Beijos.


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