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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

JESUS E INSEGURANÇA I

Segurança, na Terra, é conquista muito difícil e remota.
Face à condição de ser “planeta de provas e expiações”, o processo evolutivo sempre se apresenta exigindo árduos esforços nas lutas em que todos se devem empenhar.
Igualmente, a constituição somática frágil, sujeita a muitos fatores que a agridem, proporciona estados transitórios de harmonia, alterados por desgastes, desajustes e renovação constante de peças.
Do ponto de vista emocional, as heranças que jazem no Espírito, responsáveis pelo seu crescimento, surgem e ressurgem em forma de angústias e alegrias, que se sucedem, umas às outras, até o momento da libertação.
Além disso, o estágio moral em que transitam os indivíduos não lhes tem permitido liberar-se dos seus instintos agressivos, que os levam às neuroses, às paranóias, às enfermidades mentais, à violência.
Multiplicam-se, em conseqüência, os crimes com celeridade incontrolável, ao tempo em que os mecanismos de repressão igualmente se tornam desumanos, tornando o mundo todo uma imensa arena na qual se digladiam as forças antagônicas em belicosidade incessante, volumosa.
O mercado do sexo, das drogas, dos vícios em geral, vem enlouquecendo as populações, e a insegurança do homem se torna um fenômeno quase normal.
Todos tentam conviver com ela, acostumar-se, quase aguardando a vez de cada um ser agredido.
Instala-se, no íntimo, a desconfiança, e todo um séquito de famanazes a segue, dominando, a pouco e pouco, as paisagens psicológicas do homem.

Fonte: JESUS E ATUALIDADE              
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE ÂNGELIS
imagem: www.comexblog.com.br

Um comentário:


  1. Pela primeira vez venho discordar da Ja Joanna:
    A constituição somática não é frágil!
    Que produto industrializado resiste incólume
    por setenta anos?
    Livros, talvez, se não tiverem contato com água.
    O corpo físico é sim suscetível a más influências
    espirituais, no mais é resistente pra caramba!
    Ainda defendo que a Natureza não dá ponto sem nó!
    Beijos.

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