3º CUIDAR DO DESCANSO,
DA DIETA, DA HIGIENE, MANTENDO ORDEM NAS ATIVIDADES
O descanso físico é de alta importância no programa
da autocura, todavia, o repouso mental, advindo da harmonia dos pensamentos,
torna-se vital, um fator imprescindível para a instalação da saúde.
Uma mente em repouso não significa em ociosidade,
antes, em ação positiva, que gera equilíbrio. Esse, proporciona descanso das
excitações, das emoções e sensações pertubadoras, geratrizes de doenças, de
sofrimentos.
As leituras edificantes e otimistas, ricas de
esperança, propiciam repouso mental e físico, predispondo o organismo à calma,
à harmonia.
Esse descanso, igualmente pode ser conseguido, por
uma alimentação bem balanceada, na qual se evitem os excessos de qualquer
natureza, especialmente aqueles de assimilação difícil, mito ricos em calorias
e de digestão demorada.
Alimentação para a vida, respeitando os limites
impostos pela enfermidade, ao invés da vida para a alimentação, que complica as
funções do organismo alquebrado, que necessita de todas as resistências para
vencer o estado de desgaste.
A higiene também desempenha papel preponderante na
reconquista da saúde. Ela faculta mais ampla eliminação de toxinas, ao tempo
que proporciona agradável sensação de leveza.
A higiene física também impõe a de natureza mental,
cujo complexo, quando poluído pelas preferências perniciosas, exterioriza a
desagregação das engrenagens orgânicas, à semelhança de ferrugem em peças
mecânicas que se devem ajustar harmoniosamente.
Esses fatores põem ordem nas atividades que a doença
não interrompe, ou naquelas que, não obstante o problema da saúde, merecem
reflexão, programação para posterior execução.
Quem não se programa sofre as surpresas da
improvisação com os danos, porventura, presentes.
O leito de enfermidade é lugar para acuradas
meditações e estabelecimento de metas, que a agitação do cotidiano em outra
situação não permite. Ao mesmo tempo, a revisão dos atos e comportamentos
torna-se oportuna, buscando descobrir a gênese de alguns dos males ora
desencadeados ou os efeitos das ações impensadas que geraram os distúrbios
agora sofridos.
A degenerescência orgânica é fácil e rápida, enquanto
que a sua recuperação é complexa e demorada. Toda construção e reedificação
exigem tempo e experiência, não ocorrendo o mesmo com a ação destrutiva.
A vida saudável, portanto, são os esforços
concentrados para a manutenção dos equipamentos da maquinaria corporal, sob
equilibrado comando do espírito.
Certamente encontramos corpos sadios e de aparência
harmoniosa, sob a direção de espíritos frívolos, ignorantes e até perversos. É
natural a ocorrência, que passará a um plano lamentável no futuro, em razão do
seu mau uso atual, exigindo lenta e sofrida recuperação mediante enfermidades
dilaceradoras, dolorosas.
É da lei divina, pois ninguém malbarata o patrimônio
da vida, sem experimentar as suas funestas consequências.
Da mesma forma, com frequência, são encontrados
corpos mutilados e padecentes, nos quais habitam espíritos sadios, ditosos. São
eles os mestres da abnegação, que acima dos limites orgânicos, sem qualquer
angústia, lecionam coragem diante da dor e ressarcem antigos débitos, que
ficaram nas páginas do tempo e agora se apresentam para proporcionar a
libertação total de quem os adquiriu.
Em toda a Criação vige a lei de igualdade, graças à
qual ninguém frui de felicidade em caráter de exceção. A luta é o clima por
onde passam todos os seres na via de evolução.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
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