Podemos
comparar o casamento a uma ponte assentada sobre colunas de amor que o
sustentam.
Quanto
mais numerosos são os pilares amorosos e quanto mais firmes eles se postam,
tanto maior será a estabilidade do matrimônio, não só para permitir a travessia
dos conteúdos iluminativos de vida entre os parceiros, mas também para
sustentar o peso dos conflitos íntimos que cada um deles traz para a vida a
dois; para suportar sazonalmente os ventos e furacões ameaçadores das
investidas externas de extraconjugalidade; para garantir integridade quando,
eventualmente, o terremoto do adoecimento físico ou psicológico alcançar um dos
cônjuges; para resistir ao subir das águas nas enchentes dos anos da rotina e
do envelhecimento.
Há,
portanto, aspectos fundamentais que precisam ser analisados, a fim de se
avaliar a quantas anda a ponte do casamento, como também em que bases as suas
fundações se estabeleceram.
Desse
modo, alguns eixos básicos representando demandas naturais podem ser assim
nomeados: sexualidade, afetividade, intelectualidade, cultura, espiritualidade,
moral. Há outros importantes, que podem ser incluídos ou não, a depender da
dinâmica de reflexão de cada relacionamento, quais sejam o econômico, o
profissional, o corporal, etc.
(continua)
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
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