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terça-feira, 18 de novembro de 2014

ALMAS-PROBLEMA II

               
               Não te rebeles contra o impositivo da dor, seja como se te apresente.                                                  
               Aqui, é o companheiro que se transforma em áspero adversário; ali, é o filhinho rebelde, ora portador de enfermidade desgastante; acolá, é o familiar vitimado pela arteriosclerose tormentosa; mais adiante, é alguém dominado pela loucura, e que chegam à economia da tua vida depauperado os teus cofres de recursos múltiplos.
                Surgem momentos em que desejas que eles partam da Terra, a fim de que repouses...
                Horas soam em que um sentimento de surda animosidade contra eles te cicia o anelo de ver-te libertado...
                Ledo engano!
                Só há liberdade real, quando se resgata o débito.
                Distância física não constitui impedimento psíquico.
                Ausência material não expressa impossibilidade de intercâmbio.
                O espírito é a vida, e enquanto o amor não lene as dores e não lima as arestas das dificuldades, o problema prossegue inalterado.
                Arrima-te ao amor e sofre com paciência.
                Suporta a alma-problema que se junge a ti e não depereças nos ideais de amparar e prosseguir.
                Ama, socorrendo.
                Dia nascerá, luminoso, em que, superadas as sombras que impedem a clara visão da vida, compreenderás a grandeza do teu gesto e a felicidade da tua afeição a todos.
                O problema toma a dimensão que lhe proporcionas.
                Mas o amor, que cobre a multidão dos pecados voltado para o bem, resolve todos os problemas e dificuldades, fazendo que vibre, duradoura, a paz por que te afadigas.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

2 comentários:

  1. Olá querida Denise, como sempre é valoroso e elucidativo os teus posts.
    Eu estou muito interessada em conhecer, profundamente a obra desse lindo e luminoso espírito que é a Joanna de Ângelis.
    Estou começando a ler O ser consiente, acho ela fantástica!!
    Xerocas carinhosas e muita paz!
    Go

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  2. Sim, é fácil dizer: "Colhe o que plantou",
    quando o problema ocorre com os outros.
    Quando é acontece no âmbito de nossa vida,
    fazemos questão de olvidar todas as
    inferioridades que portamos, e que poderiam
    (e são) originadoras de nossas dificuldades.
    Beijos.

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