(Emmanuel)
Todos os problemas da vida afetiva serão devidamente aclarados
quando o conhecimento da reencarnação for concebido na base da regra áurea.
Faremos a outrem, nos domínios afetivos, aquilo que desejamos se
nos faça. Isso porque de tudo o que doarmos ao coração alheio recolheremos de
volta.
O amor em sua luminosa liberdade é independente em suas escolhas e
manifestações; no entanto, obedece igualmente ao principio: “Livre na
sementeira e escravo na colheita”.
Ligeira recolta de observações nos fará pensar nisso.
Em muitas ocasiões, o rival que abatemos, de um modo ou de outro,
induzindo-o a desencarnação, é o filho que a vida e o tempo nos colocam nos
braços, a cobrar-nos em abnegação e renúncia a assistência e a proteção que lhe
devemos;
o jovem ou a jovem que furtamos dos braços de nossos filhos,
considerando-os indignos
de nossa equipe doméstica, impondo-lhes, direta ou indiretamente, a morte do
corpo físico, voltam na condição de netos, em muitas circunstancias,
compartilhando-nos o leito e a vida;
a criança nascitura que arrojamos a vala do aborto desnecessário e
que deveria nascer e crescer para o desenvolvimento da afetividade pacífica,
entre os nossos descendentes, costuma encontrar novo berço em nosso clima
social, reaparecendo na condição do homem ou da mulher que, mais tarde, nos
aborda a organização familiar exigindo-nos pesados tributos de aflição;
as criaturas que enganamos, no terreno do afeto, em outras estâncias,
habitualmente retornam até nós por filhos-problema, reclamando-nos atenção e
carinho constantes para o reajuste emocional que demandam.
Frustrações, conflitos, vinculações extremadas e aversões congênitas
de hoje são frutos dos desequilíbrios afetivos de ontem a nos pedirem trabalho
e restauração.
É possível haja longa demora na aceitação geral da verdade por
parte dos agrupamentos humanos, em nos reportando ao mundo genésico.
Dia virá, porém, no qual todas as criaturas compreenderão que o
espírito, onde estiver, conforme aquilo que plante, em matéria de afetividade,
isso também colherá.
Fonte: Na Era do
Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google
2 comentários:
Pois é, cara amiga Denise, a gente ouve, no dia-a-dia, tanta coisa desconexa dita por dizer, sem base no princípio regente da vida. Ficam a dizer, vejam só o que está acontecendo com fulano, uma pessoa que não devia estar passando por isso, pois não merece....
Ah, se soubessem que nada acontece por acaso...
Um abraço daqui do sul do Brasil.
Quanto problema pode ser evitado pelo simples conhecimento
da reencarnação!
Por isso "O maior bem que se pode fazer ao Espiritismo é sua divulgção",
na verdade, não é 'pelo Espiritmismo', mas pela humanidade.
Assim, todo seu esforço com este blog, Denise, é algo extremamente útil.
Bem como minha tarefa de sortear livros, alguns sobre Espiritismo,
tem sua validade.
Beijos.
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