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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A PALESTRA ESPÍRITA E A FUNÇÃO NO TRATAMENTO ESPIRITUAL

                A todos nós, quando passamos por um tratamento espiritual, nos recomendam que devemos assistir às palestras espíritas, mas a maioria não entende por que assistir, se o que buscamos é o tratamento energético dos passes.
                Aqui ficam, então, algumas perguntas e suas respostas para que possamos entender por que é importante participar dessas palestras e ainda dos cursos regulares numa casa espírita.
                - Por que alguns de nós só enxergamos o tratamento nas salas de passe específicas?
                Quando vamos a uma casa espírita buscamos a cura de nossos males e problemas e entendemos que nas sessões de passe é que encontraremos a solução. Podemos ver na sala de passe a movimentação de pessoas, o processo de passe tem suas técnicas, enquanto que na palestra ficamos sentados e imóveis e, aparentemente, nada acontece. Essa análise está um pouco fora da realidade, pois a energização oferecida pelo passe realmente nos ajuda e muito. Como no dizer de Jesus, “Vai e não peques mais” encerra uma observação de que é preciso deixar de errar. Se precisamos conhecer o cero, conhecer a nós mesmos, conhecer a realidade espiritual que circula em todo o orbe, precisamos estudar, conhecer, ouvir assuntos e observações muitas vezes novas para nós. Assim, as palestras permitirão, passo a passo, encontrar um equilíbrio interno, obtido pela reflexão e a vontade de mudar. Para a solução de nossos problemas são necessárias três coisas distintas e, ao mesmo tempo, ligadas: o passe, como carga energética; nosso esforço pessoal para a mudança; e o entendimento mediante o conhecimento e a reflexão. Assim verificamos que vamos precisar do passe, dos estudos e do mais importante: a nossa real vontade de mudar.
                - Qual a importância da palestra para o equilíbrio emocional e espiritual das pessoas em tratamento, ou não?
                Durante os momentos que passamos numa palestra construtiva, forças energéticas e assistência dos nossos mentores e guias espirituais nos dão as energias necessárias, como um complemento ao obtido na sala de passe, e, assim, formamos uma estrutura psicossomática aliada ao esforço pessoal. Desta macela de silêncio, análise e recepção de conceitos, teremos como resultado um equilíbrio, tanto no aspecto físico, como emocional e espiritual, além do afastamento de Espíritos obsessores, que também se aproveitam desses ensinamentos.
                - De que forma a espiritualidade atua enquanto estamos ouvindo uma palestra?
                Da mesma forma que na sala de passe, só que agora está sendo feito pelos Espíritos lá presentes. Na sala de palestra recebemos energias diretamente dos Espíritos que tem a finalidade de mexer com o nosso íntimo mais profundo. É um trabalho de mudança, reflexão e entendimento. Na sala de passes, as energias vêm do plano espiritual também, mas agora com uma carga energética anímica. Ambas as situações são fundamentais no tratamento.
                - Qual a relação entre os passes e as palestras?
                É um trabalho em conjunto. Enquanto as palestras fazem o trabalho íntimo de nos acordar, ensinar, energizar de uma forma mais sutil, os passes nos oferecem energias diferentes, que atuam diretamente no nosso períspirito. Podemos ver que uma completa a outra. Se assistimos à palestra para depois tomas os passes, estaremos mais receptivos para a segunda fase. A palestra nos faz refletir, nos ensina e nos dá energias muito sutis para o nosso Espírito. O passe vem completar e fechar todo o processo.
                Assim, devemos entender que há um conjunto de energias (fluidos) no tratamento palestra e passe. É a aplicação dos ensinos de Jesus de forma objetiva: “Conheça a verdade e ela vos libertará”, coo também, “Eu não te curei, mas sim, a tua fé te curou. Vai e não peques novamente para que não te aconteça coisa pior”.

Wagner Ideali


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – jan/2015
imagem: google

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

SE TENS FÉ

Cap. XXVII – Item 11
Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Desse modo, não te restrinjas à confiança inerte, porque a existência em toda parte nos honra, a cada um, com a obrigação de servir.
Se tens fé, não permitirás que os eventos humanos te desmantelem a fortaleza do coração.
Transitarás no mundo sabendo que o Divino Equilíbrio permanece vigilante e, mesmo que os homens transformem o lar terrestre em campo de lodo e sangue, não ignoras que a Infinita Bondade converterá um e outro em solo adubado para que a vida refloresça e prossiga em triunfo.
Se tens fé não registrarás os golpes da incompreensão alheia, porquanto identificarás a ignorância por miséria extrema do espírito, e educarás generosamente a boca que injuria e a mão que apedreja.
Ainda que os mais amados te releguem à solidão, avançarás para frente, entendendo e ajudando, na certeza de que o trabalho te envolverá o sentimento em nova luz de esperança e consolação.
Se tens fé, não te limitarás a dizê-la simplesmente, qual se a oração sem as boa obras te outorgasse direitos e privilégios inadmissíveis na Justiça de Deus, mas, sim, caminharás realizando a vontade do Criador, que é sempre o bem para todas as criaturas.
Se tens fé, sustentarás, sobretudo, o esforço diário do próprio burilamento, através das pequeninas e difíceis vitórias sobre a natureza inferior, como sendo o mais alto serviço que podes prestar aos outros, de vez que, aperfeiçoando a nós mesmos, estaremos habilitando a consciência para refletir, com segurança, o amor e a sabedoria da Lei.
Emmanuel

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

domingo, 27 de setembro de 2015

CONVERSAR

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouvem.” — Paulo. (EFÉSIOS 4:29)

O gosto de conversar retamente e as palestras edificantes caracterizam as relações de legítimo amor fraternal.
As almas que se compreendem, nesse ou naquele setor da atividade comum, estimam as conversações afetuosas e sábias, como escrínios vivos de Deus, que permutam, entre si, os valores mais preciosos.
A palavra precede todos os movimentos nobres da vida. Tece os ideais do amor, estimula a parte divina, desdobra a civilização, organiza famílias e povos.
Jesus legou o Evangelho ao mundo, conversando. E quantos atingem mais elevado plano de manifestação, prezam a palestra amorosa e esclarecedora.
Pela perda do gosto de conversar com alguém, pode o homem avaliar se está caindo ou se o amigo estaciona em desvios inesperados.
Todavia, além dos que se conservam em posição de superioridade, existem aqueles que desfiguram o dom sagrado do verbo, compelindo-o às maiores torpezas. São os amantes do ridículo, da zombaria, dos falsos costumes. A palavra, porém, é dádiva tão santa que, ainda aí, revela aos ouvintes corretos a qualidade do espírito que a insulta e desfigura, colocando-o, imediatamente, no baixo lugar que lhe compete nos quadros da vida.
Conversar é possibilidade sublime. Não relaxes, pois, essa concessão do Altíssimo, porque pela tua conversação serás conhecido.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

sábado, 26 de setembro de 2015

TERAPIA DESOBSESSIVA II

                A constante ingestão psíquica da onda mental enfermiça produz distúrbios orgânicos variados, que facultam a instalação de germes destrutivos da saúde ou provocam, por si mesma, degenerações celulares, ulcerações, disfunções de diversos órgãos.
                A desobsessão, por consequência, é a terapia especializada e única possuidora dos recursos para a libertação do alienado.
                Mediante o esclarecimento do espírito enfermo, imbuído da falsa ideia de justiça, dever-se-á dissuadi-lo do infeliz propósito, demonstrando-lhe o erro em que se encontra e induzi-lo à certeza de que o amor de  Deus tudo resolve.
                Concluída essa tarefa, que exige a interferência de um médium educado – quando o fenômeno da psicofonia atormentada não se dá através do próprio paciente – é indispensável a conscientização da vítima, a fim de que busque a reabilitação por meio de uma mudança de comportamento mental e espiritual.
                Essa reforma moral do obsidiado fará que o seu atual perseguidor constate-lhe o esforço para melhorar-se, demonstrando arrependimento das ações infelizes, e asserenando o ânimo torne-se amigo do antigo verdugo, avançando com ele pela rota do bem.
                O ministério da desobsessão pode também processar-se além da esfera física, pela interferência dos benfeitores espirituais, quando constatam o esforço da alma para reabilitar-se e auxiliar o seu perseguidor.
                Nos processos que afetam o organismo físico, além do recurso espiritual liberativo é conveniente a terapia médica correspondente, para o reaparelhamento orgânico.
                Proliferam, também, as obsessões entre os encarnados, graças aos abusos do sentimento, que os levam à vampirização psíquica, gerando distúrbios demorados.
                Os desejos perturbadores direcionam petardos mentais que atingem aqueles aos quais são dirigidos, produzindo-lhes estranhas e desagradáveis sensações. Quando são recíprocos, dão curso a interdependência psíquica que afeta tanto a área da emotividade como da organização somática, gerando sofrimento.
                Toda forma de obsessão resulta de um inter-relacionamento pessoal interrompido pelas forças negativas da agressividade, do ódio, da traição, do crime ou das expressões do amor em desalinho, que destrambelham os sentimentos.
                A desobsessão consiste na interrupção do processo de imantação de ambos os infelizes, poquanto o agressor, embora se considere realizado pelo mal que inflige à sua vítima, padece, por sua vez, de infortúnio e falta de paz.
                A criatura é sempre a responsável pela própria vida. Somente há desar, obsessão e sofrimento, porque se elegem os comportamentos doentios em detrimento daqueloutros positivos.
                Diante das obsessões, constata-se o retorno dos atos inditosos em busca de reparação imediata.
                Dissolver os grilhões do mal com as energias poderosas do amor, eis no que consiste a teraia desobsessiva, que libera o ser do sofrimento que a sua incúria gerou, favorecendo-o com a saúde integral, resultado de uma mente em harmonia com a vida, uma organização física em equilíbrio e a emoção como a razão dirigidas para o bem, para o progresso, para a felicidade.

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

TERAPIA DESOBSESSIVA I

                A obsessão tem as suas raízes fixadas nos antecedentes morais de ambos os litigantes, que se deixaram vencer pela inferioridade que os dominava, à época da pugna.
                Egoístas e irrefletidos, não mediram as consequências dos seus atos venais, passando a vincular-se um ao outro através das algemas do ódio, do desforço que os tornam cada vez mais infelizes.
                Arrastam-se, desse modo, por séculos de sofrimentos excruciantes, passando de vítimas a algozes, e reciprocamente, até que o amor lhes acenda a luz da esperança nas sombras onde se detêm e o perdão os torne verdadeiros irmãos na senda evolutiva.
                O amor é, assim, o primeiro medicamento para a terapia anti-obsessiva.
                Abre as portas à esperança e esclarece quanto às sagradas finalidades da vida, proporcionando o perdão que suaviza as dores produzidas pelas ulcerações do ódio. Enquanto persistam o ressentimento e a malquerença, a desconfiança e o rancor, a obsessão permanece como ácido queimando as delicadas engrenagens da casa mental e produzindo as alienações tormentosas.
                A obsessão é doença grave, mesmo quando se apresenta em quadro simples, em forma de inspiração depressiva ou de morbo que afeta a saúde física. Isso porque impõe a transformação moral do paciente e a mudança de atitude emocional do agente que a desencadeia, consciente ou não.
                Só há obsessão porque há débito de quem a sofre.
                As leis da vida dispõem de recursos elevados para a reeducação dos incursos nos seus códigos de justiça. No entanto, a intemperança e precipitação dos indivíduos, perturbados em si mesmos, levam-nos aos desforços e vinganças, produzindo esses desnecessários processos de sofrimentos.
                A mente infeliz, através da monoideia de revide, descarrega ondas de ódio no seu desafeto que, desequipado de recursos morais, tais a vigilância, a caridade, o amor, capta-as através do campo do perispírito, com o qual aquela sintoniza por afinidade vibratória até transformar-se em ideia perturbadora no seu próprio psiquismo.
                De outras vezes, irradia as mesmas deletérias energias e condensa, pela ação da vontade, as suas vibrações, apresentando-se com aspectos terrificadores durante a vigília e o parcial desdobramento pelo sono, e provocando vinculação pelo pavor, que se transforma em patologia alucinante.
                Na sucessão das interferências consegue dominar a mente culpada, que se lhe faz submissa, dando curso aos mais graves fenômenos de subjugação, que a ignorância, por muitos séculos, considerou como possessão demoníaca e os cientistas rotularam de esquizofrenia.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CRISTO E CÉSAR III

                É urgente que faças uma revisão de conceitos e, quiçá, de atitudes.
                Não te fascines pela ilusão, nem te atormentes sem necessidade.
                Recupera-te, restaurando a tua paz.
                Do que vale conquistar o mundo e perder-se?
                Cristo e César prosseguem em litígio, no foro íntimo de cada ser.
                Já conheces os resultados das induções e situações do mundo com César.
                Não desperdices a oportunidade de viver o estágio espiritual com Jesus, desde hoje.

Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google


terça-feira, 22 de setembro de 2015

CRISTO E CÉSAR II

                Desertam companheiros das lides edificantes, a cada momento, permutando a simplicidade eu dá paz pelos atavios que embaraçam.
                Emocionalmente, a princípio, para depois fisicamente completar a distância, medra o desinteresse pela fé renovadora em muitos discípulos honestos e bem intencionados da Doutrina Espírita, vencidos pelos vapores tóxicos da psicosfera negativa onde se veem obrigados a movimentar-se, na azáfama do dia-a-dia.
                Lamentando o tempo, que passa rápido, diversos aprendizes do Evangelho se transferem para os campos das sensações e emoções mais fortes, parecendo extenuados pelo desequilíbrio e arrojando-se nos cipoais das ásperas aflições futuras.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

CRISTO E CÉSAR I

                As injunções dos relacionamentos humanos operam contínuas transformações nas paisagens íntimas da criatura, nem sempre saudáveis.
                As constituições de ordem sócio-econômica produzem estados emocionais variados, raramente salutares.
                As comunicações massificadoras revolvem os clichês mentais, e fixam painéis dificilmente edificantes.
                O aturdimento humano, na atualidade, é inegável.
                O predomínio dos títulos de César faz-se inexorável, conspirando contra a positiva alternativa dos valores apresentados por Cristo, a respeito de Deus.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

domingo, 20 de setembro de 2015

DA SEGURANÇA ÍNTIMA

Se cumpres o teu dever e
não aspiras a outro prêmio
que não seja a consciência
tranquila, quem te poderá
fazer o mal, se procuras
somente o bem?

Pense nisso, atendendo a
isso, e verificarás que a
segurança íntima reside em ti
mesmo, qual acontece à paz
da alma, que vem a ser
patrimônio de cada um.


Emmanuel

imagem: google

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

REENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS

Pergunta - No caso de papagaios: se viverem em cativeiro, presos em gaiolas, podem ficar revoltados e reencarnarem como um animal temido?
Resposta - Todos prezamos a liberdade. E principalmente os animais que sempre viveram em liberdade desde que foram criados como princípio inteligente e não se adaptariam a uma vida de clausura. Alguns de nós, seres humanos, procuramos o isolamento por nossa própria vontade, mas não é uma conduta natural. Encarcerar animais, privando-os de sua liberdade, é uma violação de nossos parâmetros de amor ao próximo. Jesus disse para não fazermos aos outros aquilo que não queremos para nós mesmos. Quem gostaria de ter sua liberdade cerceada? Ninguém! Então por que prender um animal privando-o da liberdade que é natural e é direito de todos os seres? Se forem presos, com certeza se tornarão revoltados não somente pela sua condição de capturado, mas por acumular energias que normalmente dispersariam em voos e contatos com outros animais , enfim, pelas atividades normais de uma ave que se encontre livre na natureza. Um experimento feito com camundongos mostrou que o cativeiro é estressante, mesmo que o animal receba água e comida em abundância. Como resultado, os camundongos se tornaram agressivos. Isso também não é observado entre os seres humanos? Por que com animais seria diferente?


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DIA DE JUÍZO

(J. Herculano Pires)
Todos erramos. Até mesmo os santos erraram. Por isso disse Jesus: “Não julgueis para não serdes julgados”. Simeão nos aconselha a esquecer o mal e pensar apenas no bem que pode ser feito. Por mais inúteis que nos julguemos e por piores que nos consideremos, há sempre diante de nós uma oportunidade de fazer o bem. Pensando no mal, perdemo-la; pensando no bem, podemos aproveitá-la.
No doloroso episodio que Chico Xavier nos relata, e que provocou a mensagem de Emmanuel, temos um exemplo vivo dessa realidade. Chico não perguntou de que crime o rapaz era acusado. Sofreu com ele e com os pais na pratica da caridade. Alguns companheiros de reunião, entretanto, não pensaram assim, não sentiram esse impulso de solidariedade humana. E o simples fato de censurarem o médium produziu um constrangimento do bem.
O dia do juízo chega para todos nos. Para aquele rapaz já havia chegado e ele cumpria o veredicto da lei. Sabendo disso e compreendendo que Deus quer a salvação de todos, mesmo dos piores criminosos, nosso dever é o do bom samaritano que socorreu o próximo sem indagar de seus antecedentes. Lemos no Eclesiastes que Deus fez tempo para tudo e Emmanuel lembra-nos que existe o “tempo justo de exame”. Por outro lado, o que mais erra é o que mais necessita de perdão, o que menos amor revela em sua conduta é o que de mais amor necessita.


Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

PROVA E JULGAMENTO

(Emmanuel)
Decerto que o Senhor nos terá advertido contra os riscos do julgamento, observando-nos a inclinação espontânea para projetar-nos em assuntos alheios.
Habitualmente, perante os nossos irmãos em experiências difíceis, estamos induzidos a imaginar neles o que sentimos e pensamos acerca de nos próprios.
Encontramos determinada criatura acusada desse ou daquele delito; para logo, frequentemente, passarmos a mentalizar como teria sido a falta praticada, fantasiando minudencias infelizes a fim de agravá-la, quando muitas vezes a pessoa indiciada tudo promoveu de modo a poupar a suposta vítima, resistindo-lhe as provocações ate as últimas consequências.
Surpreendemos irmãos considerados em desvalia moral; e de imediato, ao registrar-lhes o abatimento, ideamos quadros reprováveis de conduta sobre as telas de inquietude em que terão entrado, emprestando-lhes ao comportamento, o comportamento talvez menos digno que teríamos adotado na problemática de ordem espiritual em que se acharam envoltos, quando, na maioria das ocasiões, são almas violadas por circunstâncias cruéis, à feição de aves desprevenidas, sob o laço do caçador.
Abstenhamo-nos de julgar os irmãos supostamente caídos.
O Senhor suscitou a formação de juízes na organização social do mundo para que esses magistrados estudem os processos em que nos tornemos passíveis de corrigenda ou segregação, conforme o grau de periculosidade que venhamos a apresentar na convivência uns com os outros.
Por outro lado, os princípios de causa e efeito dispõem da sua própria penalogia ante a Divina Justiça.
Cada qual de nós traz em si e consigo os resultados das próprias ações.
Ninguém foge as leis que asseguram a harmonia do Universo.
Diante dos companheiros que consideres transviados, auxilia-os quanto possas. E onde não consigas estender braços de apoio, silencia e ora por eles.
Todos somos alunos na grande escola da vida.
Consideremos que toda escola afere o valor dos ensinos professados em tempo justo de exame.
Os irmãos apontados à apreciação dos júris públicos são companheiros em prova.

Hoje será o dia deles, entretanto, é possível que amanhã o nosso também venha a chegar.

Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
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terça-feira, 15 de setembro de 2015

AO ENCONTRO DO FILHO

(Chico Xavier)
“Na certeza de que os Amigos Espirituais nos observam, creio que a palavra de nosso caro Emmanuel foi suscitada por um acontecimento que nem todos em nossa reunião publica perceberam.
“Dentre os visitantes estava um casal de amigos que viera não só ao contato de nossos trabalhos, mas igualmente ao encontro de um filho que chegou de cidade próxima a fim de revê-los.
Tratava-se de um rapaz detido na prisão de comunidade vizinha que, com permissão generosa das autoridades, vinha escoltado por dois guardas para ver os genitores, especialmente a mãezinha, portadora de moléstia grave.
“Num banco ao nosso redor, vi quando a senhora abraçou o jovem e exclamou: “Ah, meu filho, meu filho!” Notando que as lágrimas dos pais e do filho se confundiam, não consegui também conter as minhas. Lembrei-me da bondade de meus pais para comigo e pensei que eu poderia estar na posição daquele filho sequioso de perdão e de afeto e confesso que chorei. Penso, porém, que alguma coisa de muito grave estará nos registros do que haja acontecido, porque pequeno grupo de pessoas não gostou da nossa simpatia pelo moço.

“Observando isso procurei conter-me para que os pais sofredores não tivessem conhecimento da reduzida movimentação de censura que se fizera. E o fato passou sem maiores comentários. Ao fim da reunião nosso caro Emmanuel escreveu, por nosso intermédio, a página que lhe envio.”

Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

FRONTEIRAS ENTRE CONJUGES E FILHOS

                Qualquer interferência dos filhos no espaço matrimonial pode trazer conseqüências indesejáveis para todos os envolvidos.
                Por isso, o casal deve discernir quando estão funcionando como pais e quando atuam como cônjuges.
                Há uma ligação estreita entre os pois e os filhos, com uma hierarquia funcional muito bem definida, considerando a autoridade e que se reveste o papel dos pais na educação dos filhos e, como conseqüência, os filhos dando o retorno para os pais, numa relação de via de mão dupla.
                É natural, portanto, os filhos darem palpites na educação que estão recebendo, reivindicando direitos não atendidos, reclamando regalias que foram concedidas somente para algum dos irmãos, etc. os pais, ao seu tempo, também conversam com os filhos, explicando suas atitudes, argumentando sobre as queixas e reivindicações deles, esmiuçando valores morais, etc.
                Todavia, na dinâmica conjugal deve haver certa distância, para resguardar não só a intimidade do casal, mas do mesmo modo, assegurar uma interação matrimonial livre das interveniências impróprias dos filhos.
                Entretanto, em muitas situações é o próprio casal, infelizmente, que busca os filhos para participar de encrencas que não lhes dizem respeito.
                Este ou aquele cônjuge vale-se de um ou mais filhos, a fim de estabelecer alianças contra o parceiro em posição antagônica. Quantos transformam o filho em depositário das suas confidências matrimoniais; em várias ocasiões, colocam o filho como advogado de defesa face aos litígios com o seu par; em muitas ocorrências, o filho é chamado à posição de juiz para arbitrar sobre demandas conflituosas conjugais; algumas vezes, a criança é usada como arma contra o outro, separado, jogada como carteiro que traz correspondências abertas, conduzindo os recados. Em outras circunstâncias, os filhos são cristos com braços abertos, puxados pelos crucificadores, tal a disputa do casal que os reivindica como trunfos, um contra o outro, em completa desconsideração pela dor dos filhos ameaçados de serem esquartejados pela imaturidade dos litigantes.
                Enfim, estes são alguns dos inúmeros papéis que os filhos desempenham à revelia de si mesmos, por soberana decisão dos cônjuges, em franca disfuncionalidade. Os problemas do casal devem ser resolvidos pelo casal e não pelos filhos, que se ressentem tanto mais intensamente quanto mais imaturos são.
                São numerosas as situações em que os filhos, presenciando conflitos conjugais, buscam por eles mesmos intervir para resolver os problemas encontrados. É comum que o façam de acordo com a consciência disponível, experimentando as dificuldades inerentes à sua posição de filhos que, nessa qualidade, atuam tanto mais desengonçadamente quanto menores são e, na maioria das vezes, mais complicando do que ajudando no encaminhamento das questões em foco.
                Ante as brigas dos cônjuges na presença dos filhos estes oferecem tentativas de ajuda espontâneas, habitualmente imaturas e refletem o desejo de silenciar conflitos deflagrados em família. Porém, sem conseguirem discernir que aquelas demandas dizem respeito mais aos pais como casal do que aos pais no papel de pais.
                É de bom-tom que os filhos e cônjuges se mantenham a uma distância ecológica, para que as dificuldades do casal não fiquem agravadas pelas intervenções indébitas dos filhos, bem como os filhos não fiquem onerados por um encargo que não lhes pertence.
                Quando esses espaços se misturam, é comum surgirem seqüelas para os filhos, especialmente nos acasalamentos atormentados, difíceis, pelos exemplos negativos que testemunham e pelas suas participações inadequadas; é freqüente o fato de as conseqüências infelizes aparecerem mais tarde, quando os filhos se casam, repetindo os padrões disfuncionais que internalizaram modelando seus pais numa vivência recheada de cenas infelizes. Igualmente, surgem na vida dos filhos, agora adultos, culpas introjetadas indevidamente pelo que na conseguiram evitar entre seus pais, esquecidos de que não eram competências suas, mas sim de seus pais na função de casal.
                É comum os pais lamentarem as dores transferidas aos filhos, que poderiam ter sido evitadas caso os tivessem poupado de presenciar os conflitos conjugais negativos. Sentem ainda mais quando solicitaram ou aceitaram a participação dos filhos na vã expectativa de solucionarem conflitos que não lhes estavam afetos.
                É verdade que os filhos podem e devem observar os pais como cônjuges, todavia, não devem se imiscuir nos conflitos destes, cujo equacionamento é exclusivo da esfera conjugal.
                Também é compreensível que o casal possa e deva dar bom exemplo de como se lida com os desafios da vida a dois, no convívio social com os filhos, marcando-lhes a personalidade com o esforço para um bom desempenho matrimonial. Porém, o casal não deve se esquecer de salvaguardar os filhos de participarem de encaminhamentos que somente a eles, parceiros conjugais, pertencem, assim como jamais devem atribuir aos filhos as responsabilidades conjugais que somente a eles, esposos, competem.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
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domingo, 13 de setembro de 2015

MODOS DESAGRADÁVEIS

Manejar portas a pancadas ou pontapés.

Arrastar móveis com estrondo sem necessidade.

Censurar os pratos servidos à mesa.

Sentar‐se desgovernadamente.

Assoar‐se e examinar os resíduos recolhidos no lenço, junto dos outros, esquecendo que isso é mais fácil no banheiro mais próximo.

Bocejar ruidosamente enquanto alguém está com a palavra.

Falar como quem agride.

Efusões afetivas exageradas, em público.

Interromper a conversação alheia.

Não nos esqueçamos de que a gentileza e o respeito, no trato pessoal, também significam caridade.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
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sábado, 12 de setembro de 2015

FAZER O BEM POSSÍVEL HOJE

                “Se te propõe a auxiliar o companheiro, ajude-o sem demora para que a benção do teu concurso fraterno responda às necessidades do teu irmão, com a desejável eficiência”. (fonte viva – cap. 119)
                O mundo de paz que desejamos e o ambiente de serenidade que queremos viver somente poderão se conseguidos à partir do nosso esforço e dedicação em realiza-los. Ninguém os farão por nós, pois que a nossa cota de contribuição, em qualquer quadrante da vida, será sempre nossa.
                É um equivoco acreditar que alcançaremos tais conquistas mediante os esforços alheios. É evidente que é imprescindível a colaboração de todos, mas tenhamos em mente em fazer primeiro a parte que nos compete.
                Vivendo ainda num mundo de expiações e provas, onde o mal por hora é maior que o bem, então é natural experimentarmos os dissabores que estão espalhados no meio social, mais isso deve servir como um recado para que busquemos ainda mais forças, visando transformar essa nefasta realidade, e, é obvio,               eu com determinação, coragem e ânimo isso será realizável.
                Assim façamos todo o bem possível ainda hoje.
                Não importa se os nossos irmãos de caminhada estão conscientes dessa responsabilidade individual, prossigamos atentos ao dever que nos cabe nossos exemplos de civismo e maturidade haverão de influenciar aqueles que nos observam. As palavras convencem, mas os exemplos arrastam.
                E, se ainda não for possível a edificação do mundo que desejamos, temos plenas condições de plantar a paz e a serenidade em nossos corações e mesmo ante as turbulências e agitações que pululam ao nosso redor, em nosso âmago, cumprindo com as nossas obrigações e deveres será claramente possível vivermos com a consciência tranquila.
                Não tenhamos qualquer dúvida, pela lei de causa e efeito e de ação e reação, todo bem possível que distribuirmos hoje, incontestavelmente, trará de volta os seus frutos. Aquele que não mede esforços e sacrifícios para socorrer os irmãos de jornada, terá sobre si, constantemente, os olhares de Deus que saberá identificar suas necessidades e as proverá. Não esqueçamos da mensagem de Francisco de Assis: “é dando que se recebe”.
                E ao nosso redor o que não falta é serviço a ser realizado.
                Aqui é o doente sem recursos financeiros que geme desesperadamente ante a dor insuportável, carecendo apenas de um analgésico, que possa aliviar-lhe o sofrimento.
                Ali é um pai de família que caminha perturbado por não encontrar um trabalho digno que possa garanti-lhe condições de alimentar a esposa e os filhinhos que padecem de fome.
                Mais além é o idoso sem família e desprovido de um lar que, mesmo no silêncio, tem suas mãos estendidas na direção da caridade alheia, esperando que corações altruístas possam socorrê-lo.
                Em outras circunstâncias vemos a infância, a adolescência e a juventude seguindo por vielas sombrias e deletérias, projetando adultos desorientados e confusos, que por certo, no futuro comprometerão a rodem social.
                Também existem, e em grande quantidade, os quadros tristes da violência e da agressividade que escurecem a sociedade, nascedouros de lágrimas ardente e tragédias sem conta.
                Assim, como é de se notar o trabalho a ser realizado é imenso e, obviamente, para essa enorme e urgente empreitada, os trabalhadores firmes e dispostos são poucos.
                Diante da lavoura que se ergue diante de nós não vacilemos e nem percamos tempo, arregimentemos nossas ferramentas e saiamos a campo trabalhando incessantemente, dentro das nossas possibilidade, no combate a erva daninha que insiste em abafar a boa semente.
                Para a criatura consciente e determinada não faltarão recursos para o labor que a aguarda.
                Plantemos, hoje, a semeadura do bem e em breve os frutos da nossa lavoura enriquecerão de paz e serenidade o nosso coração.

Waldemir Cuin


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – jan/2015
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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

LIÇÕES DO MOMENTO

Cap. V – Item 4
Deus é amor invariável e o amor desafivela os grilhões do espírito.
Se há repouso na consciência, a evolução da alma ergue-se, desenvolta, dos alicerces insubstituíveis do sacrifício.
Quem não se bate pelo bem, desce imperceptivelmente para as fileiras do mal.
Junto à correção sempre existe o desacerto, exaltando o mérito do dever na conduta digna.
Identifique, na dificuldade, o favor da Providência Divina para dilatar-lhe a paz, sentindo, no imprevisto da experiência mais grave, o fulcro de incitamento à perseverança na boa intenção e vendo, na tibiez de quantos imergiram na invigilância, o exemplo indelével daquilo que não deve ser feito.
Quanto maior a sombra em torno, mais valiosa a fonte de luz.
Desse modo, a alegria pura viceja entre a dor e o obstáculo; a resignação santificante nasce em meio às provas difíceis; a renúncia intrépida irrompe no seio da injustiça das emulações acirradas, e a pureza construtiva surge, não raro, em ambiente de viciação mais ampla.
Eis por que, em seu círculo pessoal, se entrecruzam mensagens importantes e diversas a lhe doarem o estímulo e a consolação, o entendimento e a claridade de que você carece para ajustar-se espiritualmente, através das lides variadas de cada instante.
O chefe irritadiço é instrumento providencial da corrigenda.
O companheiro problemático deixa-nos livre caminho à sementeira da fraternidade sem mescla.
O engano é precioso contraste a ressaltar as linhas configurativas da atitude melhor.
A tortuosidade do caminho demonstra a excelência da estrada reta.
Faça, pois, do momento que transcorre, a lição recolhida para o momento a transcorrer, verificando quantas vezes, em vinte e quatro horas, você é requisitado a auxiliar os semelhantes, e não regateie cooperação.
Na oficina de trabalho, buscam-lhe a gentileza no amparo de muitos corações que se sentem ao desabrigo.
Na via pública, esbarram-lhe o passo companheiros que vão e vêm buscando encontrar o sorriso que você pode ofertar-lhes como incentivo à esperança.
No recesso do lar, o alvorecer encontra-lhe a presença, em novas possibilidades de exaltar a confiança nos Desígnios da Altura.
Na conversação comum, requisições ostensivas auscultam-lhe a disposição de estender conhecimento e virtude, na enfermagem das chagas morais, entrevistas na modulação das vozes e nos traços dos semblantes, afora variegados ensejos de assistir o próximo, a lhe desafiarem a eficiência e a vigilância, tais como a necessidade interior estampada no silêncio do visitante, o azedume do colega menos feliz, o doente a buscar-lhe os préstimos, o sofredor a rogar-lhe compreensão, a abordagem da criancinha desvalida, a surpresa menos agradável, a correspondência a exigir-lhe a atenção ou o noticiário intranquilo que a imprensa propala.
Pureza inoperante é utopia igual a qualquer outra e, em razão disso, ignorar a poça infecta é manter-lhe a inconveniência.
Não menospreze, assim, a lição do momento, na certeza de que renovamos ideias, experiências e destinos, cada dia, segundo as particularidades das manifestações de nosso livre-arbítrio.
André Luiz

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O CEGO DE JERICÓ

“Dizendo: Que queres que te faça? E ele respondeu: — Senhor, que eu veja.” — (LUCAS 18:41)

O cego de Jericó é das grandes figuras dos ensinamentos evangélicos.
Informa-nos a narrativa de Lucas que o infeliz andava pelo caminho, mendigando... Sentindo a aproximação do Mestre, põe-se a gritar, implorando misericórdia.
Irritam-se os populares, em face de tão insistentes rogativas. Tentam impedi-lo, recomendando-lhe calar as solicitações. Jesus, contudo, ouve-lhe a súplica, aproxima-se dele e interroga com amor:
— Que queres que te faça?
Á frente do magnânimo dispensador dos bens divinos, recebendo liberdade tão ampla, o pedinte sincero responde apenas isto:
Senhor, que eu veja!
O propósito desse cego honesto e humilde deveria ser o nosso em todas as circunstâncias da vida.
Mergulhados na carne ou fora dela, somos, às vezes, esse mendigo de Jericó, esmolando às margens da estrada comum. Chama-nos a vida, o trabalho apela para nós, abençoa-nos a luz do conhecimento, mas permanecemos indecisos, sem coragem de marchar para a realização elevada que nos compete atingir. E, quando surge a oportunidade de nosso encontro espiritual com o Cristo, além de sentirmos que o mundo se volta contra nós,induzindo-nos à indiferença, é muito raro sabermos pedir sensatamente.
Por isso mesmo, é muito valiosa a recordação do pobrezinho mencionado no versículo de Lucas, porquanto não é preciso compareçamos diante do Mestre com volumosa bagagem de rogativas. Basta lhe peçamos o dom de ver, com a exata compreensão das particularidades do caminho evolutivo. Que o Senhor, portanto, nos faça enxergar todos os fenômenos e situações, pessoas e coisas, com amor e justiça, e possuiremos o necessário à nossa alegria imortal.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

FATORES PROPÍCIOS PARA A AUTOCURA V

5º CANALIZAÇÃO DOS PENSAMENTOS E DAS EMOÇÕES PARA O AMOR, A COMPAIXÃO, A JUSTIÇA, A EQUANIMIDADE E A PAZ (continuação)
                O equivocado conhece o seu erro, mesmo quando o disfarça, e assim procede porque lhe sabe a procedência.
                Encobrir uma ferida não impede que ela permaneça decompondo a área, na qual de encontra instalada.
                A justiça na consciência impõe reparação do delito e das suas consequências infelizes, induzindo as vítimas a que ao assumam a postura de cobradores, já que as leis soberanas dispõem de recursos que impedem se contraiam novos, quando se corrigem velhos débitos.
                Para culminar o seu objetivo, tem ela que ser estruturada na equanimidade, que discerne como aplicá-la, sem o contributo emocional da paixão de qualquer natureza, porém com a finalidade superior de corrigir sem desforço e recuperar sem maus-tratos.
                O sentimento de equanimidade nasce da razão que discerne e da emoção que compreende, fazendo que o recurso, o método de reeducação seja o mesmo para todos os incursos nos seus códigos, não sendo severa em demasia para uns e generosa em excesso para com outros. A sua linha reta de ação abrange na mesma faixa todos os infratores, prodigalizando-lhes idêntico tratamento.
                A consciência de amor com equanimidade propõe a paz, que tira as tensões e inspira o prosseguimento da ação. Estado íntimo de harmonia, irradia-se em sucessivas ondas de tranquilidade que se exteriorizam, promovendo a absorção e fixação das energias saudáveis no organismo.
                O pensamento canalizado para a paz se torna uma onda que sincroniza com a Fonte do Poder, contribuindo para o entendimento geral e a fraternidade, que é o passo inicial do amor entre as criaturas.
                No processo de autocura, o espírito recupera as energias gastas, vitaliza, mediante a ação do pensamento, os fulcros perispirituais e predispõe-se ao resgate pelo amor, sem a intenção de negociar benefícios, antes, com a de se tornar elemento útil no concerto social, membro ativo do progresso geral e não um peso desagradável quão infeliz na economia do grupo humano onde se encontra.
                Co-autor da sua recuperação, ele haure na Fonte providencial do amor de Deus as energias sãs, saindo das sombras da enfermidade para as luzes da saúde, disposto a contribuir decisivamente em favor do mundo melhor de hoje e de amanhã, renovado, esclarecido e feliz.

Fonte: PLENITUDE         

Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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terça-feira, 8 de setembro de 2015

FATORES PROPÍCIOS PARA A AUTOCURA IV

4º CANALIZAÇÃO DOS PENSAMENTOS E DAS EMOÇÕES PARA O AMOR, A COMPAIXÃO, A JUSTIÇA, A EQUANIMIDADE E A PAZ
                A preservação do pensamento otimista predispõe a um estado emocional receptivo à saúde. Fácil, pois, se torna canalizá-lo para as expressões nobilitantes do amor, da compaixão, da justiça, da equanimidade e da paz.
                O amor, que é o élan mágico que unirá todas as criaturas um dia, deve ser cultivado na condição de experiência nova, que o exercício converterá em um hábito, em um estado normal do espírito.
                A sua força restaura a confiança nos homens e na vida, porquanto, a sua presença produz estímulos, facultando que, períodicamente, o sangue receba renovação e cargas de adrenalina, produzindo revigoramento orgânico.
                Através da sua óptica os acontecimentos apresentam angulações antes não percebidas, permitindo que as emoções não se entorpeçam, nem se exaltem, ao mesmo tempo em que predispõe o indivíduo à compaixão, fator humanizador da criatura.
                Quando as forças conjugadas do medo e da ira, da mágoa e da vingança, do ciúme e do ódio começam a perturbar a emoção, o sentimento de compaixão pelo algoz, apresentando-o frágil e vulnerável, evita que o desequilíbrio trabalhe em favor da agressividade por parte da vítima. Esta passa a ver o seu adversário como sendo um doente da alma, que ignora a gravidade do próprio mal, e, ao invés de derrapar na animosidade, envolve-o em ondas de simpatia, de compreensão, não lhe devolvendo o malefício que dele recebeu.
                No quadro das doenças que abalam os homens, encontramos instaladas no perispírito várias matrizes de ódio, de ressentimento, de azedume, em relação a outras pessoas.
                O amor propicia a compaixão que se gostaria de receber, caso a situação fosse oposta, diminuindo a intensidade do golpe recebido e anulando-lhe os efeitos danosos. Ela fala sobre a justiça inexorável de Deus que alcança a todos e propõe a bondade para com o opositor, conscientizando-o, embora indiretamente, de que o mal é sempre pior para quem o pratica.
                A justiça, por sua vez, jaz insculpida na consciência de cada pessoa que pode ser anestesiada por algum tempo, jamais, porém, impossibilitada de manifestar-se.

(continua)          

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

FATORES PROPÍCIOS PARA A AUTOCURA III

3º CUIDAR DO DESCANSO, DA DIETA, DA HIGIENE, MANTENDO ORDEM NAS ATIVIDADES
                O descanso físico é de alta importância no programa da autocura, todavia, o repouso mental, advindo da harmonia dos pensamentos, torna-se vital, um fator imprescindível para a instalação da saúde.
                Uma mente em repouso não significa em ociosidade, antes, em ação positiva, que gera equilíbrio. Esse, proporciona descanso das excitações, das emoções e sensações pertubadoras, geratrizes de doenças, de sofrimentos.
                As leituras edificantes e otimistas, ricas de esperança, propiciam repouso mental e físico, predispondo o organismo à calma, à harmonia.
                Esse descanso, igualmente pode ser conseguido, por uma alimentação bem balanceada, na qual se evitem os excessos de qualquer natureza, especialmente aqueles de assimilação difícil, mito ricos em calorias e de digestão demorada.
                Alimentação para a vida, respeitando os limites impostos pela enfermidade, ao invés da vida para a alimentação, que complica as funções do organismo alquebrado, que necessita de todas as resistências para vencer o estado de desgaste.
                A higiene também desempenha papel preponderante na reconquista da saúde. Ela faculta mais ampla eliminação de toxinas, ao tempo que proporciona agradável sensação de leveza.
                A higiene física também impõe a de natureza mental, cujo complexo, quando poluído pelas preferências perniciosas, exterioriza a desagregação das engrenagens orgânicas, à semelhança de ferrugem em peças mecânicas que se devem ajustar harmoniosamente.
                Esses fatores põem ordem nas atividades que a doença não interrompe, ou naquelas que, não obstante o problema da saúde, merecem reflexão, programação para posterior execução.
                Quem não se programa sofre as surpresas da improvisação com os danos, porventura, presentes.
                O leito de enfermidade é lugar para acuradas meditações e estabelecimento de metas, que a agitação do cotidiano em outra situação não permite. Ao mesmo tempo, a revisão dos atos e comportamentos torna-se oportuna, buscando descobrir a gênese de alguns dos males ora desencadeados ou os efeitos das ações impensadas que geraram os distúrbios agora sofridos.
                A degenerescência orgânica é fácil e rápida, enquanto que a sua recuperação é complexa e demorada. Toda construção e reedificação exigem tempo e experiência, não ocorrendo o mesmo com a ação destrutiva.
                A vida saudável, portanto, são os esforços concentrados para a manutenção dos equipamentos da maquinaria corporal, sob equilibrado comando do espírito.
                Certamente encontramos corpos sadios e de aparência harmoniosa, sob a direção de espíritos frívolos, ignorantes e até perversos. É natural a ocorrência, que passará a um plano lamentável no futuro, em razão do seu mau uso atual, exigindo lenta e sofrida recuperação mediante enfermidades dilaceradoras, dolorosas.
                É da lei divina, pois ninguém malbarata o patrimônio da vida, sem experimentar as suas funestas consequências.
                Da mesma forma, com frequência, são encontrados corpos mutilados e padecentes, nos quais habitam espíritos sadios, ditosos. São eles os mestres da abnegação, que acima dos limites orgânicos, sem qualquer angústia, lecionam coragem diante da dor e ressarcem antigos débitos, que ficaram nas páginas do tempo e agora se apresentam para proporcionar a libertação total de quem os adquiriu.
                Em toda a Criação vige a lei de igualdade, graças à qual ninguém frui de felicidade em caráter de exceção. A luta é o clima por onde passam todos os seres na via de evolução.

(continua)          

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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