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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 31 de março de 2015

CAMINHOS PARA A CESSAÇÃO DO SOFRIMENTO II

                O indivíduo saudável em espírito faz-se elemento útil no concerto geral, tornando-se peça indispensável ao conjunto social, que progride com os seus esforços em contributos grandiosos, dignificadores.
                O recolhimento interior, mediante análise profundo dos recursos ao alcance, favorece o homem para eu encontre os meios que fazem cessar o sofrimento.
                Partindo de uma outra etapa lógica, ele avança na harmonização interior, propiciando à energia que preserva a saúde um curso sem bloqueio, portanto, uma irradiação em todos os sentidos, intercambiando com a vibração divina, razão essencial da vida.
                Inicialmente, deve o homem reconhecer todos os seres como se fossem a manifestação dos seus próprios pais, que lhe facultaram a vida física, especialmente a mãe, pelos sacrifícios que se impôs durante a gestação, o parto e a alimentação preservadora da vida, nascida nas suas entranhas.
                Mesmo quando esta não haja sabido cumprir com os deveres livremente assumidos e aceitos, o fato de haver permitido que a vida se manifestasse, concede-lhe crédito para ser exemplo a ser considerado.
Transferir para todos os seres vivos a imagem materna, certamente sem a visão psicanalítica dos tormentos da libido pré com sentimentos de respeito e de ternura, constitui o primeiro passo para uma auto-realização pessoal, para o equilíbrio da emoção, liberando-se interiormente de quaisquer reminiscências amargas ou perturbadoras, que são matizes ocultas de muitos distúrbios comportamentais geradores de sofrimentos.
O homem renasce para ser livre, a fim de poder crescer e alcançar o seu fanal maior, que é a realização plena. Toda amarra emocional negativa, com a retaguarda do seu processo de evolução, torna-se-lhe uma carga constritora, responsável por inúmeros problemas afligentes.
A imagem da mãe, de alguma forma respondendo por muitos conflitos, é também criadora de saudáveis estímulos. Seus sacrifícios e dedicação, as horas infindáveis de vigília e de renúncia de si mesma em favor da prole, as melodias que cantou nos ouvidos dos recém-nascidos e todas as promessas que se foram tornando realidade merecem ser levadas em conta, repensadas e transferidas para todos ser senciente.
Diante de agressões ou submetido a dificuldades pelo seu próximo, irritado ou cínico, perverso ou escravocrata, enfermo em qualquer hipótese, deve-se considerá-lo como se fosse a mãe em um instante de fraqueza ou cansaço, carente de carinho e amizade. Ao invés da reação também agressiva, do repúdio ou indiferença vingadora, a paciência generosa, a oportunidade para reflexão, a desculpa sincera, nenhum ressentimento, nem amargura. Esse comportamento libera-o do azedume, do ódio e do rancor, responsáveis por enfermidades que se infiltram com facilidade e que são difíceis de serem erradicadas.
Num prolongamento da afetividade, a consideração pela mãe-natureza ressalta como de importância fundamental para o equilíbrio ecológico, por conseqüência, de todos quantos contribuem para a sua harmonia.
Ver, portanto, em todos os seres vivos a projeção materna positiva, agradável, proporciona forças para a preservação ou restauração da saúde, para a liberação dos sofrimentos e do bem-estar, que são condições essenciais para a felicidade.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sábado, 28 de março de 2015

CAMINHOS PARA A CESSAÇÃO DO SOFRIMENTO I

                Considerando-se que os sofrimentos são causados pelos desconcertos do espírito, que desarmonizam o fluxo da energia, permitindo a instalação das enfermidades físicas, mentais e morais, a forma eficaz para que cessem deve atingir o seu fulcro gerador, graças a cujo comportamento será interrompida a onda perturbadora. Na mente lúcida surgirá então a tranquilidade, encarregada de produzir a saúde, que se irradiará por todo o organismo, produzindo o equilíbrio. Assim, os caminhos constituirão o seu remédio eficiente.
                Enquanto não houver uma consciência de saúde real, o ser transitará de um para outro sofrimento.
                Há pessoas que, embora sem conhecimento das regras que promovem a harmonia íntima, gozam de saúde, apresentando-se bem dispostas e fortes. São estes, no entanto, fenômenos automáticos do organismo, que se contaminará ou não durante a existência, de acordo com a conduta moral e mental que se lhe imprimam, permanecendo ou não saudáveis.
                A antiga sabedoria budista estabeleceu um sistema de meditação, através do qual a saúde se instala e o sofrimento desaparece.
Jesus, portador de equilíbrio pleno, considerava o amor como a causa única para a realização ideal do ser. A mutilação ou ausência do amor a Deus, ao próximo ou a si mesmo, produz a insatisfação, o desajuste, o desequilíbrio da energia, tornando-se fator causal de doenças, de sofrimentos.
O desamor é, em realidade, uma doença, cuja manifestação se dá de imediato ou posteriormente, assinalando o ser com processos degenerativos da personalidade, que instalam no organismo os vírus e bacilos agressivos.
A somatização dos problemas emocionais que decorrem da insegurança e do medo, da mágoa e do ódio, do rancor e do ciúme é responsável por graves patologias orgânicas, assim como as diversas enfermidades físicas, produzindo distonias emocionais e perturbações psíquicas lamentáveis.
Quando o amor, conforme o conceito de Jesus, assenhoreia-se do ser humano, vitaliza-o e irradia paz, gerando uma psicosfera rica de vibrações de equilíbrio, graças às quais a saúde se exterioriza de forma positiva, inundando a vida de esperança, de altruísmo e de realizações edificantes.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem; google

quinta-feira, 26 de março de 2015

GÊNESES DE SUICÍDIOS III

                Quando a vida te parecer sem objetivo e estiveres a ponto de cair, renova os teus conceitos e ora, buscando a divina inspiração, haurindo, então, a força que te propiciará sair do ocaso emocional e transformará os teus problemas em ação de benemerência para os teus irmãos, descobrindo, por fim, que a linguagem universal do bem é a terapia preventiva e curadora para o suicídio e a loucura.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 25 de março de 2015

GÊNESES DE SUICÍDIOS II

                Esta melancolia que te busca os painéis da mente, tecendo as malhas da depressão, é sinal de alarme que não podes desconsiderar.
                Essa aflição que se agiganta, dominando-te o equipamento nervoso, convida-te a uma mudança de atitude, que não deves postergar.
                Isto que te consome, desaparecendo e ressurgindo em roupagens de configuração nova, é desafio que deves enfrentar com estoicismo, para saires da desarmonia.
                Mil pequenas injunções contra a tua saúde emocional e mental, que deves rechaçar antes que sejas colhido pelo infortúnio da desencarnação injustificável e precipitada.
                Sejam quais forem os fatores afligentes ou depressivos que te cheguem, invitando-te ao cultivo do pessimismo ou da irritabilidade, não devem encontrar guarida nos teus painéis mentais.
                Dor e saudade aferem a força do valor moral de cada um de nós.
                Enfermidade e desencarnação constituem fenômeno natural no processo biológico em que te encontras situado.
                Problemas e dificuldades representam prova com que crescemos na direção da vida.
                Desse modo, realiza a assepsia mental pela preservação do otimismo e da irrestrita confiança em Deus.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

terça-feira, 24 de março de 2015

GÊNESES DE SUICÍDIOS I

                A tristeza que agasalhas, levando-te à mortificação interior, de que não te consegues libertar, é fator destrutivo nos alicerces da tua personalidade.
                A mágoa, que conservas como ácido que te corrói os tecidos do sentimento, constitui morbo que em breve terminará por vencer as tuas resistências.
                A rebeldia sistemática, a que te agrilhoas, transformará as tuas aspirações duramente acalentadas em resíduos de infelicidade e tormento infindável.
                Defrontas os problemas que se manifestam no teu dia-a-dia entre a irritação e o desespero, estabelecendo matrizes de aflições que te conduzirão ao auto-aniquilamento.
                Suicida não é somente aquele que, acionado pelo desconcerto da emotividade se arroja no despenhadeiro da auto-destruição física.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sábado, 21 de março de 2015

CRISES

O momento é de prova?
Ergue-te e aceita a vida.

Não te queixes, trabalha.
Nem te desculpes, ora.

O serviço no bem
É a paz e esquecimento.

Ante as crises que encontres,
Faze o melhor que possas.

Nas árvores podadas,
Deus multiplica os frutos.

Ama, serve e não temas,
Deus agirá por ti.


Fonte: Assim Vencerás – Chico Xavier/Emmanuel
imagem: google

quarta-feira, 18 de março de 2015

ANIMAIS NO MUNDO ESPIRITUAL

P - Qual a visão de vocês sobre o que está acontecendo nos Estados Unidos onde há uma caça aos pitbulls, rotweilers e dobermanns, que estão sendo mortos pela polícia, chegando ao absurdo de as pessoas terem de fugir da cidade para salvar seus cães, pois dos 380 capturados, 260 já foram executados. Como os espíritos recebem esses cães agressivos do outro lado, ou seja, essa agressividade continuaria em sua índole?
R - É com pesar que recebemos essa notícia, pois é sabido que os animais, por serrem individualidades, não podem ser categorizados como generalidade. Um cão agressivo não é indicativo de que todos daquela raça também o são. Há rotweilers que são usados em tratamentos de crianças enfermas. Os dobermanns são outros injustiçados, que, por causa da fama de agressivos, são tidos como tal e como dissemos, não dá para generalizar. Eu mesmo tive um cão da raça dobermann que era tão manso que as crianças abusavam de sua paciência e ele nunca demonstrou qualquer rancor ou sinais mínimos de agressividade. Os cães da raça pitbull que conheço e que são agressivos foram treinados para se comportarem assim, isto é, eles não se comportam desse modo naturalmente. Contudo, a anatomia desses cães apresenta características de muita robustez e força física que poderia ser maior do que a de um homem. A mordida de um pitbull é comparável à de um tubarão. Há mais pinchers agressivos que pitulls, mas por serem pequenos são facilmente dominados, enquanto um pitbull não. Acredito que por terem a fama de agressivos as pessoas os temam e por terem esses atributos de robustez anatômica creem que eles poderiam causar grandes ferimentos em pessoas atacadas por algum desses que, por algum motivo, possam se enfurecer. Conheço vários animais mansos que de repente tornam-se agressivos e esses animais não estão isentos de mudanças de humor. Até mesmo nós temos estes reveses, com a diferença de que não somos abatidos quando isso acontece. Exterminá-los deste modo é uma arbitrariedade.
            Um animal agressivo o é por influência do corpo físico, mais do que por seu espírito. Prova disso é o fato de os animais tornarem-se mansos após serem castrados, pois não há mais a produção de hormônios sexuais. Animais do sexo masculino com alta produção de testosterona são mais agressivos. Por isso, ao chegarem ao Plano espiritual são tratados do mesmo modo que outro animal não agressivo, pois não podem ser responsáveis por sua conduta. Eles, do mesmo modo que nós, como espíritos em aprendizado, estão aprendendo a conter seu comportamento e a controlar as vontades do corpo.

Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

segunda-feira, 16 de março de 2015

O AMPARO DOS PAIS

(J. Herculano Pires)
Todos os jovens precisam do amparo dos pais, embora na adolescência, em geral, a rebeldia dos filhos seja inevitável. Uma tradição de severidade paterna, pautada pelo autoritarismo político e religioso, deu aos pais o conceito errôneo de que devem sujeitar os filhos – e particularmente os jovens – aos seus princípios e maneira de ser. Mas os jovens trazem a sua própria personalidade e o seu próprio roteiro de vida, e justamente nessa fase da adolescência estão firmando o seu eu diante do mundo.
É conhecido o problema da “crise da adolescência”, sobre a qual Maurice Debesse escreveu um dos seus livros mais belos e profundos. Mas é em René Hubert, no capitulo sobre a Psicologia da Juventude, de sua Pedagogia Geral, que encontramos maior sintonia com os princípios espíritas.
Psicólogos e pedagogos conhecem bem esse problema que responde pelo chamado “conflito de gerações”. Emmanuel nos dá a sua chave ao lembrar que cada espírito já traz para a Terra a sua prova e o seu roteiro de serviço, escolhidos livremente na vida espiritual segundo as suas necessidades de evolução e aprimoramento.
O amparo dos pais não pode ser dado por meio de imposição e autoritarismo, sob pena de deixar de ser amparo para se transformar em tirania. Se o “conflito de gerações” sempre existiu no mundo, agora se mostra mais violento porque o tempo da tirania esta no fim e porque a era de transição em que vivemos acentua nos jovens os anseios do futuro. Os pais só poderão ampará-los se tiverem amor suficiente para compreendê-los e ajudá-los sem exigências. Esta é também uma hora de aprendizado para os pais. E só o amor verdadeiro pelos filhos pode socorrê-los.
O jovem de hoje é o homem de amanhã. Os tempos mudam e não podemos querer sujeitá-los ao nosso modelo. Qualquer coação paterna só poderá afastá-los de casa e da família, lançando-os a meios e companhias perigosos. A verdadeira educação é o equilíbrio entre o amor e a compreensão. A energia paterna e a disciplina filial brotam naturalmente entre essas duas margens, fluindo como as águas de uma fonte na paisagem da vida.


Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google

domingo, 15 de março de 2015

JOVENS DIFÍCEIS

(Emmanuel)
Terás talvez contigo jovens difíceis para instalar convenientemente na vida.
Inquestionavelmente é preciso apoiá-los quanto se nos faça possível. Capacitemo-nos, porém, de que ampará-los não será traçar-lhes a obrigação de copiar-nos os tipos de felicidade ou vivência.
Claro que não nos compete o direito de abandoná-los a si próprios quando ainda inexperientes. Entretanto, isso não significa devamos destruir-lhes a vocação, furtando-lhes a autenticidade em que se lhes caracteriza a existência.
Sonharemos para nossos filhos, no mundo, invejável destaque nas profissões liberais com primorosas titulações acadêmicas, mas é provável hajam renascido conosco para os serviços da gleba, aspirando a adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam.
De outras vezes ideamos para eles a formação do lar em que nos premiem o anseio de possuir respeitáveis descendentes. No entanto, é possível estejam conosco para longas experiências em condições de celibato, carregando problemas e provas que lhes dizem respeito ao burilamento espiritual.
Às vezes gritamos revoltados contra eles, exigindo nos adotem o modo de ser. Frequentemente, porém, se isso acontece, acabamos por perdê-los em mãos que lhes deslustram os sentimentos ou lhes estragam a vida, quando não os empurramos, inconscientemente, para a furna dos tóxicos ou para os
despenhadeiros do desequilíbrio mental com que se matriculam nos manicômios.
Compadece-te dos filhos que pareçam diferentes de ti.
Aceita-os como são e auxilia a cada um deles na integração com o trabalho em que se façam dignos da vida que vieram viver.
Ampara-os sem imposição e sem violência.
Antes de te surgirem à frente por filhos de teu amor, são filhos de Deus, cujo Amor Infinito vela em nós e por nós.
Ainda mesmo quando evidenciem características inquietantes, abençoa-os e orienta-os, quanto possível, a fim de que se mantenham por esteios vivos de rendimento do bem no Bem Comum.
E mesmo quando não te possam compartilhar do teto e se te afastem da companhia a pretexto de independência, abençoa-os mesmo assim, compreendendo que todos nós, desde que nos vinculemos a ordem e ao trabalho no dever que nos compete, sem prejudicar a ninguém, desfrutamos por Lei Divina o privilégio de descobrir qual é para nos o melhor caminho de agir e servir, viver e sobreviver.


Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google

sábado, 14 de março de 2015

CASAMENTO E CRESCIMENTO PESSOAL II

                A convivência conjugal proporcionará a identificação, origem e significação dos conteúdos positivos e virtuosos, como também dos conflitos internos.
                Pode-se, então, perceber quando os pais introjetados emergem através dos conflitos, dos complexos, das dores, etc., trazendo os scripts que ficaram sem elaboração dentro do filho, e que agora, no adulto acasalado, surgem como comando negativo, necessitando ser revistos e passados a limpo. São carência, abandonos, raivas, inseguranças, arrogância, tristezas, medos, ciúmes, invejas, ansiedades, enfim, encrencas cuja origem foi forjada no relacionamento inadequado com mãe e pai.
                De modo similar, dentro da conjugalidade, afloram dores diversas, cujas origens falam de um passado relacionado à parentela, ao grupo da escola, dos amigos, e que não foram solucionadas; e daí a se repetirem até hoje na forma de baixa estima, desprezos, vergonha tóxica, prepotência, complexos de inferioridade ou superioridade, entre outros.
                Quantos comportamentos reaparecem no casamento, vindos de outrora, intrinsecamente relacionados aos ranços culturais, à má-educação, a preconceitos étnicos, problemas de cidadania, tudo aguardando um equacionamento que não aconteceu.
                Por fim, ainda existem conteúdos como reflexos de outras vidas, que comparecem na forma de tendências, inclinações, emoções inatas, etc, lembrando algemas à espera de serem desatadas.
                É no matrimônio, sobretudo, que o ser humano tem oportunidade de reestruturar as negatividades que traz como herança desta e de outras vidas, tendo na parceria conjugal o espelho no qual pode apreender e aprender muito sobre si mesmo.
                Desta feita, no momento em que o homem consegue fazer esse caminho para dentro de si mesmo, no exercício do autoamor, torna-se possível um melhor desempenho dos papéis de esposo, pai, amigo, filho, cidadão, homem de bem; em idênticas  circunstâncias, a mulher consegue desempenhar melhor os seus papéis de esposa, mãe, filha, amiga, cidadã e mulher de bem.
                À proporção que o casal avança para esse patamar, mais factível será conseguir uma boa interação nos âmbitos sexual, emocional, intelectual, moral e espiritual, sacralizando o casamento pela amorosidade.
                Vasculhar-se para se atualizar saudavelmente dentro da vida é trabalho árduo, facilitado quando se tem uma parceria conjugal, para que, de modo cúmplice e solidário, se logre transmutar negatividades em aprendizados felizes; sombras em lições luminosas; enfermidades em crescimento saudável; buracos egoicos em projetos  existenciais plenificadores.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

quarta-feira, 11 de março de 2015

CASAMENTO E CRESCIMENTO PESSOAL I

                A pessoa, quando reencarna, recebe um enquadramento de vida do que precisa se conscientizar, dada a sua importância na apropriação de sua trajetória evolutiva, sob pena de não conseguir avançar na transposição de barreiras e limites para concretizar seu devir espiritual.
                Ao mergulharmos no corpo, conectamos com uma mãe que exercerá uterinamente uma poderosa influência em nosso psiquismo, seguida de perto pela presença paterna que comporá, com a mãe, a influência parental.
                Na sequência, receberemos a interferência da constelação familiar em que nascemos, dos parentes, da escola, dos amigos, etc.
                Registraremos as repercussões da cultura da cidade, do país e da globalização do planeta.
                É nesse campo de influências que vamos crescendo e estruturando consciente e sobretudo inconscientemente, nosso modo de ser, revelado por comportamentos, sensações físicas, sentimentos, pensamentos e espiritualidade.
                Entretanto, raros são aqueles que se dão conta de que semelhantes legados passam a integrar sua vida automaticamente; e mais raros ainda os que têm clareza da qualidade dessa herança, frequentemente cheia de negatividades a se revelarem por meio de nossas perturbações e conflitos, angústias e infelicidades, vazios e crises existenciais, sintomas e doenças.
                Olhar para dentro de si mesmo, a fim de avaliar como o eu interior se estruturou, bem como seu reflexo externo, suas sombras e suas projeções, seus pontos cegos e suas sombrias exteriorizações, é tarefa que exige de6terminação e paciência, coragem e força de vontade amorosa.
                Só podemos viabilizar esse mergulho, se for mediado por pessoas que nos sirvam de espelho.
                O casamento é uma dessas possibilidades de maior riqueza, por apresentar uma pessoa capaz de nos refletir com muita fidelidade, em razão da convivência estreita e contínua, em regime de intimidade franqueada.
                A (o) esposa (o) será um excelente contraponto de que necessitamos para resgatar a nossa história, a fim de reescrevê-la ao nosso sabor.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

terça-feira, 10 de março de 2015

DESEJOS

Desejo é realização antecipada.

Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos.

Como você pensa, você crê, e como você crê, será.

Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.

Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.

O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.

Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.

A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.

O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objetivo a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.

A sentença de Jesus: "procura e achará" equivale a dizer: "encontrarás o que desejas".


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

segunda-feira, 9 de março de 2015

FORÇA MENTAL

“Se queres vencer os pensamentos sombrios que te povoam a mente, ocupa o teu cérebro com ideias nobres.” (Irmão José, psicografia de Carlos A. Baccelli)

                Não conseguiremos ser alegres guardando a tristeza no coração e não lograremos encontrar a paz que almejamos cultivando a guerra no âmago. 
                A vida sempre refletirá em nossa direção aquilo que a ela ofertarmos. Ninguém se iluda acreditando que conquistará virtudes permanecendo com os braços cruzados, deitado na rede cômoda da inércia. Nosso patrimônio se erguerá em decorrência dos esforços que empreendermos para edificá-lo.
                Somos individualidades a caminho da perfeição. Como filhos de Deus, fomos criados simples e ignorantes, tendo à nossa frente um longo caminho a percorrer. Contamos sim com o carinho e atenção de muitos que se prestam a nos ajudar, mas nossas pernas precisam se movimentar com rapidez e determinação para que cheguemos ao objetivo traçado; a felicidade.
                Sabemos disso não esperemos pelas benesses alheias, façamos a nossa parte e aguardemos as surpresas do tempo. Todo apoio que chegar será sempre bem vindo, mas não contemos com ele, sigamos em frente com muita coragem.
                Aprendamos a cultivar pensamentos de alegria, otimismo, determinação e força de vontade. Evitemos a todo custo manter em nossas mentes ideias sombrias e infelizes.
                As grandes realizações humanas como as terríveis tragédias sociais nasceram de ideias pequenas que foram crescendo. As primeiras foram impulsionadas pelos nobres ideais e as segundas empurrados pelo pessimismo deletério. Todas elas são filhas das mentes dos homens e os resultados todos conhecem.
                É certo que diante da nossa apagada evolução espiritual temos muito mais propensão ao que é negativo, infeliz e nocivo do que ao que eleva, dignifica e enaltece, mas já é tempo de exercitarmos o desejo de mudar a direção dos nossos pensamentos, mesmo a custo de enormes sacrifícios para que possamos diminuir a avalanche de resultados infelizes e comprometedores que a humanidade vem registrando nos últimos tempos.
                A usina produz energia que acende uma lâmpada, que movimenta motores fabris e que mata também, dependendo, obviamente, da dosagem empregada, assim é a nossa mente, eterna produtora de pensamentos e ideias, que ajudam, constroem e realizam, mas que ferem, maltratam e agridem, isso naturalmente, de acordo com as nossas vocações e interesses.
                Façamos, então, uma censura mental, controlando o teor dos nossos pensamentos. Na base dos nossos desejos e aspirações coloquemos a nobreza de ideal, a fraternidade, o amor ao próximo, a esperança, a coragem, a determinação, a alegria, o otimismo e todas as demais virtudes que nos aproximam da angelitude e evitemos o ódio, a mágoa, o rancor, a intolerância, a violência, a vingança e tanto mais, distanciando da animalidade. Agindo assim nos sentiremos melhores e ajudaremos a sublimar o ambiente em que vivemos.
                Se a maior enchente do mundo teve inicio com pequenas gotas d’água e se um incêndio devastador começa com minúsculas chamas, cultivemos pensamentos equilibrados, mesmo que modestos, e mais adiante veremos a grandiosidade do resultado.
                Doença ou saúde, tristeza ou alegria, guerra ou paz, tudo vai depender do que desejamos produzir mentalmente, a escolha, evidentemente, será somente nossa. Reflitamos.

Waldenir Cuin

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – setembro/2014
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domingo, 8 de março de 2015

NO REINO DA AÇÃO

Cap. X – Item 1
Não condene.
Ajude ao outro.
Cultive serenidade.
Use os próprios recursos para fazer o bem.
Proceda com bondade, sem exibição de virtude.
Seja qual for o problema, faça o melhor que você puder.
Não admita a supremacia do mal.
Fuja de todo pensamento, palavra, atitude ou gesto que possam agravar as complicações de alguém.
Ouça com paciência e fale amparando.
Recorde que amanhã você talvez esteja precisando também de auxilio e, em toda situação indesejável, mesmo que o próximo demonstre necessidade de reprimenda, observe, conforme a lição de Jesus, se você está em condições de atirar a pedra.
André Luiz

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

quinta-feira, 5 de março de 2015

ENTRA E COOPERA

“E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? Respondeu-lhe o Senhor: — Levanta-te e entra na cidade e lá te será dito o que te convém fazer.” — (ATOS 9:6)

Esta particularidade dos Atos dos Apóstolos reveste-se de grande beleza para os que desejam compreensão do serviço com o Cristo.
Se o Mestre aparecera ao rabino apaixonado de Jerusalém, no esplendor da luz divina e imortal, se lhe dirigira palavras diretas e inolvidáveis ao coração, por que não terminou o esclarecimento, recomendando-lhe, ao invés disso, entrar em Damasco, a fim de ouvir o que lhe convinha saber? É que a lei da cooperação entre os homens é o grande e generoso princípio, através do qual Jesus segue, de perto, a Humanidade inteira, pelos canais da inspiração.
O Mestre ensina os discípulos e consola-os através deles próprios. Quanto mais o aprendiz lhe alcança a esfera de influenciação, mais habilitado estará para constituir-se em seu instrumento fiel e justo.
Paulo de Tarso contemplou o Cristo ressuscitado, em sua grandeza imperecível, mas foi obrigado a socorrer-se de Ananias para iniciar a tarefa redentora que lhe cabia junto dos homens.
Essa lição deveria ser bem aproveitada pelos companheiros que esperam ansiosamente a morte do corpo, suplicando transferência para os mundos superiores, tão-somente por haverem ouvido maravilhosas descrições dos mensageiros divinos.
Meditando o ensinamento, perguntem a si próprios o que fariam nas esferas mais altas, se ainda não se apropriaram dos valores educativos que a Terra lhes pode oferecer. Mais razoável, pois, se levantem do passado e penetrem a luta edificante de cada dia, na Terra, porquanto, no trabalho sincero da cooperação fraternal, receberão de Jesus o esclarecimento acerca do que lhes convém fazer.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
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quarta-feira, 4 de março de 2015

CESSAÇÃO DO SOFRIMENTO III

                Cerrada a porta de uma afeição, agredido por um amigo ou desconhecido, deve-se sempre seguir adiante no rumo das outras, das inúmeras portas abertas que nos aguardam, e da compreensão fraternal para com o revel, considerando-o um enfermo ignorante do mal que o consome.
                A vida são as incessantes oportunidades que surgem pela frente, jamais os insucessos que ocorreram no passado.
                Assim, libertar-se do acontecimento negativo, qual madeira podre que se arremessa nas águas do rio do esquecimento, é atitude de saudável sabedoria.
                Tal comportamento credencia o homem a ser perdoado pelo seu irmão, que o libera do pagamento dos seus momentos infelizes, não irradiando contra ele pensamentos destrutivos – idéias anestesiantes – que sempre são assimilados pelo fenômeno da sintonia através da consciência de culpa.
                Quando alguém se liberta do lixo mental, acumulado pela ignorância e pela futilidade, começa o seu restabelecimento espiritual, e toda uma atividade nova se lhe apresenta favorável, abrindo-lhe espaço para a saúde.
                Nesse grupo de tentames edificantes está o autoperdão.
                Considerando a própria fragilidade, o indivíduo deve conceder-se a oportunidade de reparar os males praticados, reabilitando-se perante si mesmo e perante aqueles a quem haja prejudicado.
                A perfeita consciência do autoperdão não se apóia em mecanismos de falsa tolerância para com os próprios erros, que seria negligência moral, conivência e imaturidade, antes representa uma clara identificação de crescimento mental e moral, que propicia direcionamento correto dos atos para a saúde pessoal e geral.
                O arrependimento, puro e simples, se não acompanhado da ação reparadora, é tão inócuo e prejudicial quanto a falta dele.
                Assim, o complexo de culpa é igualmente danoso, porque não soluciona o mal praticado, sendo, ademais, responsável pelo agravamento dos seus maus resultados.
                O autoperdão compreende a posição mental correta a respeito do erro e a satisfação íntima ante a possibilidade de interromper o curso dos males causados, como arrancar-lhes as raízes encravadas em quem lhes padece a constrição.será possível lograr o cometimento através de uma análise meticulosa dos fatores que levaram á ação reprochável, examinando outras alternativas que não foram utilizadas e que não teriam produzido efeitos negativos, para depois predispor-se à oportuna reconsideração da atitude, liberando-se da desconfortável injunção de culpa conflituosa.
                Se, ante a resolução de auto-renovação, não se encontra a receptividade por parte da vítima, não constitua, esta recusa, um novo motivo para atrito, senão estímulo para continuar-se com o propósito salutar, revestindo-se de mais paciência e tolerância, a fim e enfrentar-se a reação do outro, igualmente enfermo e sem disposição, por enquanto, para liberar-se do mal que o entorpece.
                O autoperdão ajuda o amadurecimento moral, porque propicia clara visão da responsabilidade, levando o indivíduo a cuidadosas reflexões, antes de tomar atitudes agressivas ou negligentes, precipitadas ou contraditórias no futuro.
                Quando alguém se perdoa, aprende também a desculpar, oferecendo a mesma oportunidade ao seu próximo.
                O bem-estar que experimenta faculta-lhe a alegria de propiciá-lo ao outro, o ofendido, gerando uma aura de simpatia a sua volta, que se converte em clima de liberação do sofrimento.
                A cessação real do sofrimento, portanto, dá-se quando, erradicadas as suas causas, desaparecem-lhe os naturais fenômenos das conseqüências.

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

terça-feira, 3 de março de 2015

CESSAÇÃO DO SOFRIMENTO II

                Insculpidas na consciência, as divinas leis propelem a realização do bem que jaz em germe.
                A demora pela definição é resultado de um período normal para o amadurecimento que faculta eleger o que deve, daquilo que não convém realizar.
                A cura de uma enfermidade impõe a extinção das suas causas. Alguém que haja sido mordido ou picado por uma áspide ou um inseto venenoso deve, de início, bloquear, mediante garrote, a expansão do tóxico, para combatê-lo depois.
                Diante de uma pessoa que foi atingida por uma seta envenenada, recomenda antiga sabedoria hindu, arranca-se-lhe a flecha primeiro, para depois tomar-se outra providência qualquer..
                As setas morais venenosas, cravadas no cerne da alma, enquanto não sejam retiradas, continuam resistindo aos antídotos aplicados nos seus danos, por prosseguirem contaminando suas vítimas.
                Educar a mente, disciplinando a vontade, constitui o passo inicial para extirpar as causas das aflições, infundindo responsabilidades atuais, geradoras, por sua vez, de novos resultados saudáveis, para propiciarem o futuro bem-estar a que se está fadado.
                A recomendação de Jesus sobre o amor é de eficácia incontestável, por ser, este sentimento, gerador de valores responsáveis pela felicidade humana. O amor dulcifica o ser e incita-o às atitudes edificantes da vida. Mediante a sua vigência, pensa-se antes de tomar-se decisões, considerando-se quais as que são mais compatíveis com a ética e os anseios do próprio coração. Jamais desejando para o seu próximo o que não gostaria de experimentar, assumem-se compromissos de prosperidade, sem prejuízo de natureza alguma para si ou para os outros.
                A própria lucidez gerada pelo amor induz ao perdão indiscriminado para todas as pessoas, por conseqüência, para si mesmo.
                O olvido do mal, com abandono de propósitos de vingança, é inadiável para alguém liberar-se de expressiva soma de sofrimentos. As idéias deprimentes, acalentadas como resultados do ressentimento ou do desejo de retribuição malévola, geram enfermidades que dilaceram os tecidos orgânicos e desconsertam os equipamentos emocionais. Enquanto vigem, demoram-se os sofrimentos dominadores.
                Por sua vez, o remorso e o arrependimento das ações infelizes, a tristeza e os desgostos delas derivados constituem fatores mentais dissolventes que se instalam nas engrenagens da alma, provocando distúrbios psicológicos, físicos e morais de demorado curso.
                O perdão para as faltas alheias luariza a paisagem íntima, clareando as sombras da angústia insistente que bloqueia a alegria de viver, produzindo sofrimentos injustificáveis.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

segunda-feira, 2 de março de 2015

CESSAÇÃO DO SOFRIMENTO I

                Na condição de enfermidade, o sofrimento, para ser curado, encontra diversos meios eficazes. Alguns o atenuam, outros são inóquos, e raros se apresentam como de eficiência incontestável.
                A cura real, porém, somente se concretizará se a terapia extirpar-lhe as causas. Enquanto não se extingam as suas fontes geradoras, ele se manifestará inevitavelmente.
                Desde que o mau uso da razão o origina, é indispensável agir no fulcro do seu desencadeamento, de modo a fazer cessar a energia que o aciona e vitaliza.
                Nos reinos irracionais, nos quais o sofrimento resulta do fenômeno evolutivo através do desgaste natural das formas por desestruturação das moléculas e células, o concurso do amor humano atenua-lhe a intensidade, alterando o campo e proporcionando lenitivo de equilíbrio ou saúde.
                O homem, que pensa, é responsável pela preservação da vida, que se manifesta em outros matizes e faz parte do conjunto que lhe sustenta a existência, possibilitando a evolução de todos os seres e princípios vitais.
                Desse modo, os atentados e a desconsideração à ecologia se refletem na vida humana, qual ocorre com sua preservação e cuidados. São as ações respondendo pelos seus efeitos.
                A fim de que se possa fazer cessar o sofrimento, torna-se imprescindível a aquisição de uma consciência responsável, capaz de remontar-lhe às origens, analisá-las e trabalhá-las com direcionamento adredemente planejado.
                A educação do pensamento, a disciplina dos hábitos e a segurança das metas são os recursos hábeis para o logro, sem os quais todas as terapias e técnicas se tornam paliativas, sem resultarem solucionadoras.
                Em alguns casos o sofrimento, em si mesmo, ainda é a melhor terapia para o progresso humano. Enquanto sofre, o homem menos s e compromete, demorando-se em reflexão, de onde partem as operações de reequilíbrio. É comum a mudança de comportamento para pior, quando diminuem os fatores afligentes. Uma sede de comprometimento parece assaltar o indivíduo imaturo, que parte para futuras situações penosas, complicando os parcos recursos de que dispõe. Desse modo, a duração do sofrimento muito contribui para uma correta avaliação dos atos a que ele se deve entregar. Porque se origina no primitivismo pessoal, pensamentos e ações reprocháveis induzem-no a uma existência infeliz, da qual se liberta somente quando se resolve por escalar a montanha do esforço direcionado para a evolução, a serenidade, a harmonia, trabalhando os metais grosseiros da individualidade e moldando-os no calor do sacrifício.
Sem esse, não há elevação moral, nem compreensão das finalidades da existência terrena.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

domingo, 1 de março de 2015

PALAVRA E JESUS III

                Utiliza-te da palavra a fim de inspirares imagens felizes.
                O que digas, como digas, gerará clichês mentais e incidirá em ondas-pensamento, produzindo resultados conforme a intensidade emocional com que vistas a expressão verbal, favorecendo ou infelicitando aquele a quem a diriges, a ti mesmo responsabilizando.
                Faze da palavra um veículo da esperança, da paz, da saúde e do bem.
                Há demasiado verbo aplicado com o ácido da critica, com o azedume da inveja e do pessimismo, com a labareda do ódio produzindo o mal.
                Seja tua a palavra de vida, de vida abundante.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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