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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

PERSEVERAR

Espírito: EMMANUEL.
“... Aquele que perseverar até o fim será salvo”. – Jesus
(Mateus, 10:22).
Todas as vitórias da criatura são frutos substanciosos da perseverança.
Perseverando na edificação do progresso, mentes e corações, sem cessar, renovam os itinerários da própria vida.
O estudante incipiente chega a ser o erudito professor.
O curioso bisonho transforma-se no artífice genial.
A alma inexperiente atinge a angelitude.
Dar-se-ia constituir o triunfo evolutivo um hino perene à constância no aprendizado.
Sem firmeza e tenacidade, a teoria do projeto jamais deixará o sonho do vir-a-ser...
Por esse motivo, compete-nos recordar a necessidade imperiosa da perseverança desde os mínimos cometimentos até às realizações mais expressivas do bem para atingirmos o êxito duradouro.
Sem a chama da perseverança, a educação não pode patrocinar a iluminação das consciências; a edificação assistencial não surge na face planetária qual farol benfazejo asilando os náufragos da viagem terrena, e o “homem de hoje” para maiores conquistas do “homem de amanhã”.
Se almejares superar a ti mesmo, recorda a firme inflexão da voz do Cristo Excelso: - “aquele que perseverar até o fim será salvo”.
Asila-te na fortaleza da fé viva, lembrando que os transes que te visitam, por mais profundos e desconcertantes têm limites justos e naturais, e que nos cabe o dever de servir, confiar e esperar, para nossa própria felicidade, aqui e agora, hoje, amanhã e sempre.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google

terça-feira, 29 de novembro de 2016

ANTE A ORAÇÃO

Acatemos na oração a presença da luz que nos descortina a estrada para a Vida Superior, sem prevalecer‐nos dela, a fim de queixar‐nos de outrem ou espancar verbalmente seja a quem seja, quando a nossa comunhão com Deus e com a Espiritualidade Superior não seja possível em lugar à parte, no silêncio do coração, conforme a recomendação de Jesus.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ENDINHEIRADOS, MÃOS À OBRA!

(continuação)
                O príncipe da Arábia Saudita, Alwaleed Bin Talal Al-Saud, é um dos homens mais ricos do mundo. Com uma fortuna que gira em torno dos US$ 32 bilhões, ele ocupa a 20ª posição no ranking de bilionários da Bloomberg. Porém, parece que ele quer mudar esse cenário. Ele pretende doar toda sua fortuna para causas filantrópicas. Em um comunicado em seu site, Al-Saud afirma que busca construir um mundo com mais tolerância, aceitação, igualdade e oportunidade para todos. O dinheiro vai para a Alwaleed Philanthropies, que tem parceria coma a Bill & Amp; Melinda Gates Foundation, Carter Center e Weill Cornell Medical College, para reforçar os cuidados de saúde e de controle de epidemias pelo mundo.
                Há pessoas arquimilionárias que tem experimentado significativo desprendimento. Como vimos acima, Warren Buffett, quarto homem mais rico do mundo, prometeu doar 99% de sua fortuna antes de desencarnar. Buffett começou anunciando o direcionamento de 83% para a Fundação Gates. O bilionário afirmou que quer dar aos seus filhos  somente o suficiente para que eles sintam que podem fazer tudo, mas não o bastante para que eles achem que não precisam trabalhar. O poderoso Bill Gates, Michael Bloomberg, Nigella Lawson e o músico inglês Sting não deixarão suas fortunas como herança para os filhos. Ambos defendem a tese que seus filhos precisam trabalhar para ganhar o próprio dinheiro.
                Em rápida digressão, vale aqui interpolar uma oportuna reflexão. No Brasil, o paternalismo e o inócuo assistencialismo estatal não atende às necessidades dos deserdados. Tal cultura gera cada vez mais dependência de raras doações e de crescentes arrecadações. Enfraquece a sociedade, diminui as expectativas de recursos para redistribuição de recursos financeiros. A filantropia pública é uma maneira disfarçada de ditadura ideológica, coerção de liberdade, que não sobrevive ante a necessidade do trabalho de todos. Para que a filantropia sustentável seja praticada, e preciso estímulo ao trabalho, igualdade nas ações públicas e eficiência na administração de recursos arrecadados (impostos). Temos muito o que amadurecer nesse quesito nestas plagas tupiniquins.
                Mormente para os ricaços brasileiros, vai aqui um alerta do além. A reflexão é do Espírito Humberto de Campos: “se você possui algum dinheiro ou detém alguma posse terrestre, não adie doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las. Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós (no além-túmulo), em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.
                Abastados mãos à obra!

Jorge Hessen


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – nov./2015
imagem: google

domingo, 27 de novembro de 2016

BONDADE E DOÇURA

Vídeo do nosso canal: Conheça o Espiritismo. Com reflexões de como nos comportarmos para sermos homens de bem. Prestigie. Inscreva-se no canal para que possamos produzir novos vídeos.

sábado, 26 de novembro de 2016

ENDINHEIRADOS, MÃOS À OBRA!

                Christopher Catrambone, um milionário empresário americano dono de uma companhia que oferece seguros em zonas de conflitos, criou sua própria fundação de resgate de imigrantes. Desde  2014 sai com sua família pelo Mediterrâneo para salvar estrangeiros que se arriscam a atravessar o mar para chegar à Europa. Sem receio de investir toda fortuna e confiante de que se algum dia seu arrependimento em ter gasto todo dinheiro e tempo nas operações de resgate dos imigrantes.
                A tradição da filantropia americana vem de longe. Cremos que Andrew Carnegie seja seu maior ícone e, de certo modo, definidor conceitual. Imigrante pobre, Carnegie fez fortuna na siderurgia americana, na segunda metade do século XIX. Em 1901, aos 66 anos, vendeu suas indústrias ao banqueiro J.P. Morgan e tornou-se o maior filantropo americano. Uma de suas tantas proezas, não certamente a maior, foi construir mais de 3 mil bibliotecas nos Estados Unidos. Em 1889, escreveu o artigo “The Gospel of Weath”, defendendo que os rios deveriam viver com comedimento e tirar da cabeça a ideia de legar sua fortuna aos filhos. Melhor seria doar o dinheiro para alguma causa, ou várias delas, à sua escolha, ainda em vida.
                Em 2009 Bill Gates lançou, junto com Warren Buffett, o mais impressionante movimento de incentivo à filantropia já visto: The Giving Pledge. A campanha tem mais de 120 signatários para participar, basta ser um bilionário e assinar uma carta prometendo doar, em vida, mais da metade de sua fortuna a projetos humanitários. Para boa parte dessas pessoas, doar 50% é pouco. Larry Elisson, criador da Oracle, comprometeu-se em doar 95% de sua fortuna, hoje avaliada em US$ 56 bilhões. O próprio Buffett foi além: vai doar 99%. Como bem observou o filósofo alemão Peter Sloterdijk, parece que, ao contrário do que acreditávamos no século XX, não são os pobres, mas os ricos que mudarão o mundo.
                Sloterdijk obviamente não conhece bem o brasil. Aqui na suposta “Pátria do Evangelho” a grandeza d’alma dos milionários em prol do altruísmo é pura miragem, ressalvando-se as infrequentes exceções. Nos Estados Unidos, o valor das doações individuais à filantropia chega a US$ 330 bilhões por ano. No Brasil, os números são imprecisos, mas estima-se que o montante não passa de US$ 6 bilhões por ano. Apenas 3% do financiamento a nossas ONGs vem de doações individuais, contra mais de 70% no caso americano. Há, segundo a tradicional lista da revista Forbes, 54 bilionários no Brasil. Nenhum aderiu, até o momento, ao movimento da Giving Pledge.
                Explicações não faltam para essa disparidade. Há quem goste de debitar a mesquinhez dos endinheirados brasileiros na conta de nossa “formação cultural”. Por essa tese, estaríamos atados a nossas raízes ibéricas, sempre esperando pelas esmolas do Estado, indispostos a buscar formas de cooperação entre os cidadãos para construir escolas, museus e bibliotecas, ou simplesmente para consertar os brinquedos e plantar flores na praça do bairro. É possível que haja alguma verdade nisso. O rei Dom João III, lá por volta de 1530, dividiu o país em capitanias hereditárias e as repartiu entre fidalgos e amigos da corte portuguesa. Fazer o quê? Enquanto isso, os peregrinos do Mayflower desembarcaram nas costas da Nova Inglaterra (EUA), movidos pela fé e pelo amor ao trabalho, para construir um novo país.

(continua)

Jorge Hessen


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – nov/2015
imagem: google

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

MATERNIDADE

Cap. XIV – Item 1
Vemos em cada manifestação da Vida determinada meta de desenvolvimento, qual anseio do próprio Deus a concretizar-se.
Na Criação, o clímax da grandeza.
Na caridade, o vértice da virtude.
Na paz, a culminância da luta.
No êxito, a exaltação do ideal.
Nos filhos, a essência do amor.
No lar, a glória da união.
De igual modo, a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.
Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.
Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade socorrida.
Maternidade desamparada.
Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.
Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam a chave de controle do mundo.
Mães de sábios...
Mães de idiotas...
Mães felizes...
Mães desditosas...
Mães jovens...
Mães experientes...
Mães sadias...
Mães enfermas...
Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.
Mães da Terra! Mães anônimas!
Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente – esperança do Céu a repontar-vos do peito!...
Não surge o berço em vosso coração por acaso.
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela Bênção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa
Paternidade da Providência Divina.
André Luiz

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

COMO PEDES?

“Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” — Jesus. (JOÃO 16:24)

Em muitos recantos, encontramos criaturas desencantadas da oração.
Não prometeu Jesus a resposta do Céu aos que pedissem no seu nome?
Muitos corações permanecem desalentados porque a morte lhes roubou um ente amigo, porque desastres imprevistos lhes surgiram na estrada comum.
Entretanto, repitamos, o Mestre Divino ensinou que o homem deveria solicitar em seu nome.
Por isso mesmo, a alma crente, convicta da própria fragilidade, deveria interrogar a consciência sobre o conteúdo de suas rogativas ao Supremo Senhor, no mecanismo das manifestações espirituais.
Estará suplicando em nome do Cristo ou das vaidades do mundo?
Reclamar, em virtude dos caprichos que obscurecem os caminhos do coração,
é atirar ao Divino Sol a poeira das inquietações terrenas; mas pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
Somente nesse ato de compreensão perfeita do seu amor sublime encontraremos o gozo completo, a infinita alegria.
Observa a substância de tuas preces. Como pedes? Em nome do mundo ou em nome do Cristo? Os que se revelam desanimados com a oração confessam a infantilidade de suas rogativas.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A BENÇÃO DA SAÚDE II

                Diante das inumeráveis patologias que atribulam o ser humano, a manutenção do equilíbrio psíquico e emocional é de fundamental importância para a sustentação da saúde.
                Desse modo, visualiza-te sempre saudável e cultiva os pensamentos otimistas, alicerçado no amor, na ação dignificante, na esperança.
                Liberta-te do entulho mental, que te pode constituir fonte de intoxicação e estímulo às vidas microbianas perturbadoras, conservando-te em paz íntima.
                Se a enfermidade visita-te, aproveita-lhe a presença para reflexões valiosas em torno do comportamento e da reprogramação das atividades.
                Pensa na saúde e deseja-a ardentemente, sem imposição, sem pressão, mas com nobre intenção.
                Planeja-te saudável e útil, antevendo-te recuperado e operoso no convívio familiar e social como instrumento valioso da comunidade.
                Vincula-te à Fonte Generosa da qual promanam todas as forças e haure os recursos necessários ao reequilíbrio.
                Reabastece o departamento mental com pensamentos de paz, de compaixão, de solidariedade, de perdão e de ternura, envolvendo-te, emocionalmente, com a vida, de forma a te sentires nela integrado, consciente e feliz.
                Doença em qualquer circunstância, é prova abençoada, exceto quando, mutiladora, alienante, limitadora, constitui expiação oportuna de que as Soberanas Leis utilizam-se para promover os calcetas que, de alguma forma, somos quase todos nós.
                Saudável, aproveita o ensejo para te preservares, produzindo mais e melhor.
                Enfermo, agradece a Deus e amplia os horizontes mentais no amor, para te recuperares, hoje ou mais tarde, seguindo adiante em paz e confiança.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google       

terça-feira, 22 de novembro de 2016

A BÊNÇÃO DA SAÚDE I

                A saúde resulta de vários fatores que se conjugam em prol da harmonia psicofísica da criatura humana. Procedente do espírito, a energia elabora as células e sustenta-as no ministério da vida física, assim atendendo à finalidade a que se destinam.
                Irradiando-se por intermédio do períspirito, fomenta a preservação do patrimônio somático, ao qual oferece resistência contra os agentes destrutivos, em cuja agressão engalfinha-se em luta sem cessar.
                Quando essas forças desorganizam-se, aqueles invasores microbianos vencem a batalha e instalam-se, dando origem e curso às enfermidades.
                Na área dos fenômenos emocionais e psíquicos, em face da dedicada engrenagem do aparelho pelo qual se expressam, a incidência da onda energética do espírito, nesses tecidos sutis, responde pelo desequilíbrio, mais grave tornando-se a questão dos desconcertos e aflições alienantes.
                Nesse capítulo, as estruturas profundas do ser, abaladas pelas descargas mentais perniciosas, além dos desarranjos que provocam, facultam a sintonia com outros espíritos perturbadores e vingativos, que se homiziam nos campos psíquicos, produzindo infelizes obsessões.
                A preservação da saúde exige cuidados preventivos constante, e terapêuticos permanentes, pela excelência de que se reveste, para as conquistas a que está destinada durante a reencarnação.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis        
imagem: google

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

QUESTÃO DE EMERGÊNCIA II

                O termo, na sua incontida sucessão, encarrega-se de situar tudo nos seus devidos lugares.
                Em razão disso, não te afadigues, em desconcerto íntimo, na busca das coisas externas.
                Empenha-te por uma incursão no desconhecido país do espírito, descobrindo o de que e de quem realmente necessitas para o milagre de uma vida plena.
                Surpreender-te-ás com os valores que, em realidade, tem estrutura para servir de base ao edifício da felicidade por que lutas.
                Identificarás, que toda conquista se realiza, quando verdadeira, de dentro para fora do próprio ser.
                Neste afã superam-se aparências e ilusões, despertando-se para a realidade profunda da vida.
                A questão de emergência que te diz respeito é a do auto-aprimoramento pela ação digna do bem.
                Esta realização da reforma moral auxiliar-te-á a vencer a ilusão, antes que ela te domine e te abandone após exaurir-te.
                Propõe-te a emergência da conduta reta, da qual decorrerão a consciência tranquila e a paz do coração.
                Estas conquistas de valor inquestionável jamais te defraudarão em qualquer tempo, lugar ou situação, antes seguindo contigo, ale, da vida física para conceder-te felicidade.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sábado, 19 de novembro de 2016

QUESTÃO DE EMERGÊNCIA I

                A pessoa que te parecia de suma importância, na área da afetividade, sem a qual, a vida perderia o sentido;
                A joia pela qual te empenhaste com denodo pelo conseguir;
                A posição social que te significava razão primacial da luta;
                A viagem de férias que te representava um triunfo, incitando-te a um empenho hercúleo;
                A casa confortável que desejavas e por cuja conquista laboraste até a exaustão;
                A embriaguez dos sentidos porque anelavas com incontida ansiedade, que se te fez habitual, e outras tantas coisas, agora, que as circunstâncias mudaram, que amealhaste experiências diferentes, parecem de pequena monta, na conjuntura em que te encontras.
                Há pessoas e coisas que valem o que lhes atribuis, porque destituídas intrinsecamente do conteúdo essencial para propiciar paz e preencher vazios da alma.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

QUITAÇÃO

Todas as contas a resgatar pedem relação direta entre credores e devedores.
É por isso que te vês, frequentemente, na Terra, diante daqueles a quem deves algo.
No lar ou nas linhas que o marginam, é fácil reconhecê-los, quando entregas desinteresse e dedicação, recolhendo aspereza e indiferença.
Muitas vezes, trazem nomes queridos no recinto doméstico, e assemelham-se a impassíveis verdugos, apresando-te o coração nas grades do sofrimento.
Em muitos lances da estrada, são amigos a quem te dás, sem reserva, e que te arrastam a dificuldades de longo curso.
Em várias ocasiões, são pessoas das quais enxugaste as lágrimas, situando-as na intimidade da própria vida, e que, de inesperado, te agridem a confiança com as pedras do desapreço.
Noutras circunstâncias, são companheiros de experiência que, de súbito, se transformam em adversários gratuitos de teu caminho, hostilizando-te, em toda parte.
Entretanto, se defrontado por semelhantes problemas, é indispensável te municies de amor e paciência, tolerância e serenidade, para desfazeres a trama da incompreensão.
Guarda a consciência no dever lealmente cumprido e, haja o que houver, releva os golpes com que te firam, ofertando-lhes o melhor sentimento, a melhor idéia, a melhor palavra e a melhor atitude.
Água cristalina, pingando, gota a gota, converte o vaso de vinagre em vaso de água pura.
E, se depois de todos os teus gestos de fraternidade e benevolência, ainda te perseguem ou te injuriam, abençoa-os em prece e continua, adiante, fiel a ti mesmo, na certeza de que humildade, na hora da crise, é nota de quitação.


Fonte: Justiça Divina - Chico Xavier/Emmanuel
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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A ALMA DOS ANIMAIS

Pergunta - Os animais agressivos o são porque é um reflexo de sua alma primitiva?
Resposta - À medida que evoluímos, recebemos corpos adequados ao nosso desenvolvimento espiritual. Se formos espíritos primitivos não há porque recebermos corpos evoluídos e o contrário também é verdade. Sendo espíritos primitivos, corpos mais ao nosso padrão, ou seja, também primitivos, um colabora com o outro.
            Um animal agressivo o é por consequência da ação de seu corpo e da vontade de seu espírito que concorda com a ação física de seu instrumento de manifestação. Sendo espírito primitivo e tendo um corpo no qual se reúnem características de primitivismo, não há de se estranhar que ajam de forma também primitiva. Então as características de agressividade são resultado de uma somatória de itens.
            Precisamos atentar para o fato de que algumas vezes o espírito tem sua vontade suplantada pela ação do corpo. Parece difícil entender isso, mas basta observar o que acontecia antigamente, quando uma pessoa, desequilibrada por alta agressividade, por exemplo, era submetida a uma cirurgia para retirada dos lobos frontais do cérebro: sua agressividade decai muito e praticamente torna-se inexistente.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O PERDÃO E O CURATIVO

                Existem mágoas tão fortes que parecem que não vão desaparecer nunca. É quando nos sentimos profundamente traídos por pessoas a quem confiávamos e/ou amávamos muito. Para esses casos uma  amiga farmacêutica sugere o curativo do perdão.
                Detectada este tipo de mágoa em nosso íntimo é necessário querer perdoar. Querer perdoar é o curativo. Mas só por isso não é suficiente. É necessário que o curativo seja acompanhado de algum medicamento. O medicamento, que nesse caso, é a oração diária pela pessoa que nos prejudicou.
                No Evangelho, na bíblia, Jesus, nos pede para amar os nossos inimigos. Mas como? Amar os inimigos é não querer mal à eles, mas sim torcer para que sejam felizes, até porque sendo felizes eles nos deixarão em paz.
                Os amigos nós amamos e queremos que permaneçam ao nosso lado porque confiamos neles, são como tesouros em nossa vida. Portanto, amar os amigos é diferente de amar os inimigos.
                Não é fácil orar e querer bem a quem nos prejudicou. Comecemos escrevendo o nome da pessoa em uma folha de papel. Diariamente vamos ler aqueles nomes mentalizando o melhor para eles.
                No início vamos fazer isso mecanicamente, sem nenhum sentimento verdadeiro, apenas com a intenção de sentir. Aplicaremos este medicamento todos os dias na ferida. Insistindo nessa terapêutica por alguns meses, perceberemos que sentimos com o coração o que fala a nossa boca.
                O curativo colocado junto com o medicamento é para proteger a ferida, para evitar que fique exposta à infecção ou inflamação. Expor a ferida da mágoa é lembrar do fato e, cada vez que lembramos, sentimos dores. É como se estivéssemos repetindo o ocorrido.
                As lembranças nos levam de volta ao acontecimento provocando todas as reações de adrenalina, aceleração dos batimentos cardíacos, amolentamento das pernas, ou seja, sentimos tudo de novo e isto é uma violência contra o nosso próprio corpo. Um amigo me disse certa feita que sentir ódio, alimentar mágoa, é como envenenar o inimigo tomando você o cálice do veneno.
                Então, por um tempo, deixe o curativo agir juntamente com o medicamento, ou seja, tente esquecer o fato. Para conseguir, evite tocar no assunto.  Existem os corvos de plantão, pessoas que adoram lembrar situações da qual nós fomos vítimas, para que nos sintamos coitadinhos.
                Quando os corvos aparecerem e tocarem no fato, fujamos educadamente do assunto de forma que percebam que não queremos falar de tal episódio. Se for preciso, nos expressemos dizendo: “Não quero falar sobre isso.”
                Mantendo o curativo firme e não esquecendo do medicamento diário, em um prazo de três a seis meses, dependendo da mágoa, sentiremos a diferença. Parece muito tempo, porém, existem pessoas que guardam estas mágoas a vida inteira.
                Então, um dia, alguém ou nós mesmos, tocaremos no assunto e perceberemos que a ferida embaixo do curativo está cicatrizada. É importante lembrar que não é simplesmente esquecer ou depositar no inconsciente. De acordo com a psicanálise, isto traria como conseqüência doenças diversas mais tarde.
                A proposta é esquecer de forma terapêutica. Não só evitar lembrar do fato mas orar diariamente pela pessoa que imaginamos ser o nosso algoz. Não existem vítimas e algozes. Todos os seres humanos são espíritos à caminho da luz.


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
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terça-feira, 15 de novembro de 2016

ESPERA E AMA SEMPRE

Espírito: MEIMEI.
Quanta aflição desaparecerá no nascedouro, se souberes sorrir em silêncio! Quanta amargura esquecida, se desculpares o fel!
Rogas a paz do Senhor, mas o Senhor igualmente espera por teu concurso na paz dos outros.
Reflete nas necessidades de teu irmão, antes de lhe apreciares o gesto impensado. Em muitas ocasiões, a agressividade com que te fere é apenas angústia e a palavra ríspida com que te retribui o carinho são tão somente a chaga do coração envenenado-lhe a boca.
Auxilia mil vezes, antes de reprovar uma só.
O charco emite corrente enfermiço por não haver encontrado mãos que o secassem e o deserto provoca sede e sofrimento por não ter recebido o orvalho da fonte.
Deixa que a piedade se transforme no teu coração em socorro mudo, para que a dor esmoreça.
Não estendas a fogueira do mal com o lenho seco da irritação e do ódio!
Espera e ama sempre!
Em silêncio, a árvore podada multiplica os próprios frutos e o céu assaltado pela sombra noturna descerra a glória dos astros!...
Lembra-te do Cristo, o Amigo silencioso.
Sem reivindicações e sem ruído, escreveu os poemas imortais do perdão e do amor, da esperança e da alegria no coração da Terra.
Busquemos NELE o nosso exemplo na luta diária e, tolerando e ajudando hoje, na estreita existência humana, recolheremos amanhã as bênçãos da luz silenciosa que nos descerrará os caminhos da Vida Eterna.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

NA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Aproximar‐se do assistido, encontrando nele uma criatura humana, tão humana e tão digna de estima quanto os nossos entes mais caros.

Em tempo algum, agir sobrepondo instruções profissionais aos princípios da caridade genuína.

Amparar sem alardear superioridade.

Compreender que todos somos necessitados dessa ou daquela espécie, perante Deus e diante uns dos outros.

Colocar‐nos na situação difícil de quem recebe socorro.

Dar atenção à fala dos companheiros em privação, ouvindo‐os com afetuosa paciência, sem fazer simultaneamente outra cousa e sem interrompê‐los com indagações descabidas.

Calar toda observação desapiedada ou deprimente diante dos que sofrem, tanto quanto sabemos silenciar sarcasmo e azedume junto das criaturas amadas.

Confortar os necessitados sem exigir‐lhes mudanças imediatas.

Ajudar os assistidos a serem independentes de nós.

Respeitar as ideias e opiniões de quantos pretendemos auxiliar.

Nunca subordinar a prestação de serviço ou benefício à aceitação dos pontos de vista que nos sejam pessoais.

Conservar discrição e respeito ao lado dos companheiros em pauperismo ou sofrimento, sem traçar comentários desprimorosos em torno deles, quando a visita for encerrada.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
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sábado, 12 de novembro de 2016

A VIRTUDE DOS FORTES

                “Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuis, como se trouxésseis um vestuário para ocultas as deformidades do vosso corpo”. (ESE cap. VII, item XI)
                O progresso moral do ser demanda, com é cediço, muito tempo e muito esforço, através dos quais o homem vai amealhando novas experiências, conhecimentos e virtudes, que, por extensão, fazem nele emergir as forças interiores da alma. Contudo, à medida que o homem dá mais importância aos bens terrenais do que aos espirituais – os únicos que lhe podem assegurar a verdadeira felicidade -, apega-se aos exterior, tira Deus do centro e coloca-se no lugar dEle.
                Há, neste sentido, uma interessante frase do Espírito Paulo de Tarso, inserta na quarta parte, cap. II, pergunta 1009 de O Livro dos Espíritos: “Gravitar para a unidade divina, esse é o objetivo da Humanidade”. Gravitar, em sentido estrito, significa girar em torno. Nesta perspectiva, a bem de nosso progresso, devemos deixar Deus no centro.
                Para isso, porém, é necessário que sejamos humildes.
                Quando o orgulho sobressai em nossas atitudes, ficamos presos às nossas próprias limitações e incapazes, portanto, de avançar para as conquistas superiores. Na sociedade terrena atual viceja, de modo geral, o culto ao materialismo, disso resultando numa completa inversão de valores. Neste diapasão, adverte Joanna de Ângelis que:
                Há uma confusão muito grande entre os valores éticos que alçam os indivíduos aos patamares da grandeza moral e aqueles que degradam, que vendem sensações soezes, como se a existência humana devesse estar sempre num circo, dando prosseguimento indefinido ao burlesco, ao cínico, ao despudor. (Jesus e Vida)
                Em assim sendo, a falta de resistências morais dá azo a que permaneçamos, não raramente, adstritos a comportamentos impostos por indivíduos que se consideram heróis da atualidade. Ante isso, cumpre-nos citar novamente o pensamento da Benfeitora Espiritual acima mencionada:
                O heroísmo não se expressa través da vilania, da deformidade, do grotesco, mas, sim, em decorrência da coragem e da envergadura que caracterizam os espíritos fortes, humanos e dignificadores da sociedade. (Jesus e Vida)
                Todo e qualquer investimento aplicado na transformação dos recursos espirituais para melhor e do esforço contínuo em favor da promoção da sociedade constitui ato de heroísmo. Não apenas aqueles que tornam os seus realizadores conhecidos e comentados pelo grupo social, mas especialmente quando passam ignorados, constituindo admirável empreendimento interior em benefício da harmonia.
                Desta forma, inferimos que é ato de coragem lutar contra toda essa onda de materialismo e insensatez que grassa em nosso planeta nestes turbulentos dias. Para tal, é preciso ter coragem para fazer diferente. E ser humilde é fazer diferente, pois a humildade é panaceia contra os males originados pelas suscetibilidades do amor-próprio. Eis por que consideramos a humildade como sendo a virtude dos fortes.

Andres Gustavo Arruda


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – nov./2015
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

NA VIAGEM DA VIDA

Cap. IX – Item 4
Evitas a compra do fruto deteriorado, defendendo a saúde.
Varres o lixo doméstico, purificando o ambiente.
Lavas a roupa suja, garantindo a limpeza.
Usas o remédio preciso, conjurando a enfermidade.
Livra-te também das palavras que desçam da informação à maledicência, preservando o equilíbrio.
Bloqueias o fogo.
Diriges a força elétrica.
Isolas o veneno.
Governa a explosão.
Controla igualmente as palavras suscetíveis de converter a energia em crueldade, resguardando a segurança.
Verbo deprimente gera a viciação.
Verbo desvairado cria a loucura.
A existência terrestre pode ser comparada a laboriosa viagem.
O corpo é a embarcação.
O pensamento é a força.
A língua é o leme.
Emmanuel

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

PEDIR

“Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis.” — (MATEUS 20:22)

A maioria dos crentes dirige-se às casas de oração, no propósito de pedir alguma coisa.
Raros os que aí comparecem, na verdadeira atitude dos filhos de Deus, interessados nos sublimes desejos do Senhor, quanto à melhoria de conhecimentos, à renovação de valores íntimos, ao aproveitamento espiritual das oportunidades recebidas de Mais Alto.
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. Quase todos, porém, preferem o ato de insistir, de teimar, de se imporem ao paternal carinho de Deus, no sentido de lhe subornarem o Poder Infinito. Pedinchões inveterados, abandonam, na maior parte das vezes, o traçado reto de suas vidas, em virtude da rebeldia suprema nas relações com o Pai. Tanto reclamam, que lhes é concedida a experiência desejada.
Sobrevêm desastres. Surgem as dores. Em seguida, aparece o tédio, que é sempre filho da incompreensão dos nossos deveres.
Provocamos certas dádivas no caminho, adiantamo-nos na solicitação da herança que nos cabe, exigindo prematuras concessões do Pai, à maneira do filho pródigo, mas o desencanto constitui-se em veneno da imprevidência e da irresponsabilidade.
O tédio representará sempre o fruto amargo da precipitação de quantos se atiram a patrimônios que lhes não competem.
Tenhamos, pois, cuidado em pedir, porque, acima de tudo, devemos solicitar a compreensão da vontade de Jesus a nosso respeito.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
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terça-feira, 8 de novembro de 2016

ENCONTRO COM A REALIDADE II

                Há uma gama expressiva de atitudes humanas que está longe de ser legítima e resulta de posturas opostas à sua realidade.
                Ressalvadas algumas exceções que ocorrem nos idealistas não apaixonados nem extremistas, a maioria dos que vociferam contra, seja o que for, mascara desejos sobconscientes, que reprime por falta de valor moral para expressá-los com nobreza.
                O indivíduo puritano, que fiscaliza a má conduta alheia, projeta o estado interior que procura combater noutrem, porque não se dispõe a fazê-lo em si.
                O crítico mordaz, persistente, de olhar clínico para os erros e misérias dos outros, é portador de insegurança pessoal, mantendo um grande desprezo por si próprio e compensando-se na agressão.
                Quem se identifica normalmente com as dores e aflições, a humildade exagerada, portanto, inautêntica, exterioriza, inconscientemente, um estado paranoico, ao lado de insopitável desejo de chamar a atenção para si.
                Aquele que sempre racionaliza todas as ocorrências, encontrando justificativas para os próprios insucessos e erros, teme-se, sem estrutura emocional para libertar-se dos conflitos.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis        
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ENCONTRO COM A REALIDADE I

                O ego iludido busca sobreviver, utilizando-se de inúmeros mecanismos de fuga da realidade, e expressa-se usando variadas máscaras, a fim de não se deixar identificar.
                No inter-relacionamento pessoal apresenta-se disfarçado, ora exigente em relação aos outros ou excessivamente severo para consigo mesmo, projetando os seus conflitos ou introjetando as suas aspirações não realizadas, subconscientemente possui conceitos incorretos sobre si mesmo, não se dispondo à coragem de enfrentar a realidade, superando-a quando negativa, ou aprimorando-a, se favorável.
                Fixando-se na ilusão dos conflitos, cuida de apresentar-se de forma conciliadora – a atitude subconsciente com o que gostaria realmente de ser a aparência conveniente -, expressando-se como pessoa feliz, realizada.
                Em razão do desgaste dos valores éticos na sociedade, o medo de desvelar-se a outrem gera reações e subterfúgios, nos quais procura compensações psicológicas, que não são plenificadoras. Porque os seus alicerces são frágeis, logo ruem as construções de bem-estar que aparente possuir, tombando-se em angústias reprimidas e agressões, por transferência emocional, para a compensação íntima.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis  
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