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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ENDINHEIRADOS, MÃOS À OBRA!

(continuação)
                O príncipe da Arábia Saudita, Alwaleed Bin Talal Al-Saud, é um dos homens mais ricos do mundo. Com uma fortuna que gira em torno dos US$ 32 bilhões, ele ocupa a 20ª posição no ranking de bilionários da Bloomberg. Porém, parece que ele quer mudar esse cenário. Ele pretende doar toda sua fortuna para causas filantrópicas. Em um comunicado em seu site, Al-Saud afirma que busca construir um mundo com mais tolerância, aceitação, igualdade e oportunidade para todos. O dinheiro vai para a Alwaleed Philanthropies, que tem parceria coma a Bill & Amp; Melinda Gates Foundation, Carter Center e Weill Cornell Medical College, para reforçar os cuidados de saúde e de controle de epidemias pelo mundo.
                Há pessoas arquimilionárias que tem experimentado significativo desprendimento. Como vimos acima, Warren Buffett, quarto homem mais rico do mundo, prometeu doar 99% de sua fortuna antes de desencarnar. Buffett começou anunciando o direcionamento de 83% para a Fundação Gates. O bilionário afirmou que quer dar aos seus filhos  somente o suficiente para que eles sintam que podem fazer tudo, mas não o bastante para que eles achem que não precisam trabalhar. O poderoso Bill Gates, Michael Bloomberg, Nigella Lawson e o músico inglês Sting não deixarão suas fortunas como herança para os filhos. Ambos defendem a tese que seus filhos precisam trabalhar para ganhar o próprio dinheiro.
                Em rápida digressão, vale aqui interpolar uma oportuna reflexão. No Brasil, o paternalismo e o inócuo assistencialismo estatal não atende às necessidades dos deserdados. Tal cultura gera cada vez mais dependência de raras doações e de crescentes arrecadações. Enfraquece a sociedade, diminui as expectativas de recursos para redistribuição de recursos financeiros. A filantropia pública é uma maneira disfarçada de ditadura ideológica, coerção de liberdade, que não sobrevive ante a necessidade do trabalho de todos. Para que a filantropia sustentável seja praticada, e preciso estímulo ao trabalho, igualdade nas ações públicas e eficiência na administração de recursos arrecadados (impostos). Temos muito o que amadurecer nesse quesito nestas plagas tupiniquins.
                Mormente para os ricaços brasileiros, vai aqui um alerta do além. A reflexão é do Espírito Humberto de Campos: “se você possui algum dinheiro ou detém alguma posse terrestre, não adie doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las. Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós (no além-túmulo), em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.
                Abastados mãos à obra!

Jorge Hessen


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – nov./2015
imagem: google

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