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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 30 de junho de 2017

NINGUÉM MORRE


Não reclames da terra
Os seres que partiram
Olha a planta que volta
Na semente a morrer.
Chora, de vez que o pranto
Purifica a visão.
No entanto, continua
Agindo para o bem.
Lágrima sem revolta
É orvalho da esperança.
A morte é a própria vida
Numa nova edição.


Emmanuel 

quinta-feira, 29 de junho de 2017

SUICÍDIO NO REINO ANIMAL

Pergunta - Há suicídio no mundo animal? Como se explica e quais as consequências? Existe algum lugar equivalente ao vale dos suicidas para os animais?
Resposta - Há suicídio sim, pois alguns animais, pelo seu grau de desenvolvimento intelectual, são capazes de entender situações por que passam. Algumas são bastante deprimentes e passíveis de desenvolver sentimentos de desalento que os levaria a querer eliminar a própria vida para se livrar do sofrimento que os aflige.
            Entretanto, os animais são seres em  aprendizado e por isso não poderiam ser condenados por atitudes como essas, pois eles são como crianças que não sabem ainda o que fazem em relação à vida moral. Nãos se pode condenar uma criança porque ela não agiu como agiria um adulto, pois ainda não aprendeu a ser adulta.
            As consequências para eles, por causa dessa infantilidade evolutiva, não seriam as mesmas consequências que para nós, os humanos.
            Não há umbral ou uma região que tivesse as mesmas características para os animais suicidas, pois, como dissemos, eles são como crianças e não sabem exatamente o que fazem. Em vez de serem condenados por um ato suicida, eles são cuidados com maior carinho para se recuperarem e voltarem à carne para aprenderem a viver com mais vontade e vencerem a tendência depressiva suicida. Ao chegarem ao mundo espiritual, são tratados com muito respeito por entidades elevadas e ocupadas com sua evolução. Os recém-chegados são levados aos locais adequados para se prepararem para a reencarnação. Quando se suicidam, eles não criam aquela psicosfera pesada que os uniria ao umbral dos humanos, ou aos abismos do mundo espiritual.
            Na literatura científica há relatos de animais suicidando-se até mesmo em massa, como ocorreu nos Estados Unidos, quando vários búfalos se atiraram de um despenhadeiro a ponto de se acumularem no fundo do vale em montes de vários metros de altura.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quarta-feira, 28 de junho de 2017

O PERDÃO NOS INDICA O CAMINHO

                “Eu sou co Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai senão por mim”. Esta frase de Jesus pode parecer arrogante e até injusta. Arrogante porque o Mestre diz “o Caminho” e não um caminho.
                Quando Jesus afirma se “o Caminho”, Ele não estabelece número ou ordem. Se fosse um caminho ou primeiro caminho, haveria outros, porém Ele afirma, categoricamente, “eu sou o Caminho”, portanto, o único.
                Mas Jesus deu prova de humildade ao viver ao lado de pobres, doentes e prostitutas. Isto sim, é prova de que não é arrogante. Essa afirmação pode parecer injusta com aqueles que não conhecem e não conhecerão a mensagem de Jesus.
                Por exemplo, mais de um terço dos habitantes da Terra são budistas e, portanto, não-cristãos. Os indígenas que vivem isolados na Amazônica nunca ouviram falar da Bíblia, muito menos de Jesus. Todos estes não irão a Deus por não conhecerem Jesus?
                Se juntarmos todos os povos cristãos do planeta – católicos, protestantes e espiritistas por exemplo – não somarão um terço dos seis bilhões de seres da Terra, portanto, estaria condenando dois terços do planeta a não encontrarem Deus, ou o Pai, como afirma Jesus.
                Então o que é seguir “o Caminho”? Conhecer é caminhar sobre ele e caminhar é seguir o exemplo de Jesus.
                Quando alguém lhe esbofeteou Ele virou a face, um exemplo de perdão. Quando alguém nos ofende, magoa, virar a face é esquecer. Imaginemos alguém a quem emprestamos dinheiro e não nos pagou. Essa pessoa esquece que não nos pagou e pede novamente dinheiro emprestado. Nós emprestamos mesmo sabendo que corremos o risco de não receber novamente. Isto sim é virar a face.
                Andando sobre as águas, Jesus nos deu exemplo de fé. Quantas vezes teremos tormentas em nossas vidas e que a fé nos será fundamental? Esses são apenas alguns exemplos de seguir o caminho de Jesus.
                Quem consegue trilhar o caminho encontra a verdade. “Conhecereis a verdade e a verdade v os libertará”. Quando seguimos o caminho e conhecemos a verdade nos tornamos livres da escravidão dos bens materiais, dos apegos que nos aprisionam, dos vícios dos quais somos escravos.
                Quem conhece o caminho e a verdade acaba por conhecer também a vida, começa a perceber outros prazeres, como a de uma caminhada à beira mar. Perceber as estrelas nas abóbadas dos céus, olhar o sol nascer, o sol se pôr.
                Conhecer a vida com Jesus é conhecê-la com abundância.
                Quando passarmos por todas essas etapas já chegamos ao Pai porque Deus está dentro de nós. As duas letras centrais de Deus são “eu”, ou seja, Ele está em os quando encontramos a paz.


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google

terça-feira, 27 de junho de 2017

EM VOCÊ

Espírito: ANDRÉ LUIZ.
O homem traz em si mesmo instrumentos indispensáveis à manutenção da própria paz, no esforço de progredir.
Um alto-falante adaptado à garganta.
Duas máquinas cinematográficas incrustadas nos globos oculares.
Dois gravadores de sons encobertos pelas orelhas.
Um pequeno guindaste preso em cada ombro.
Dois suportes locomotores fixados ao tronco.
Tudo isso, afora dezenas de complicados mecanismos que agem, interdependentes, na estrutura da sua máquina orgânica.
O pensamento é a eletricidade que movimenta toda a maquinaria, e um atestado de garantia estipula prazo fixo ao seu funcionamento normal, quando usado com disciplina constante para fins elevados.
Examine a aplicação da máquina pela qual você se manifesta.
Qual ocorre a qualquer construção mecânica, o seu corpo físico pode ser empregado para edificar ou destruir, devendo trabalhar em ritmo uniforme para isentar-se da ferrugem e combater o próprio desgaste.
Em você existem as causas da sua derrota e vibram as forças de seu triunfo.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google

segunda-feira, 26 de junho de 2017

NA INICIAÇÃO CRISTÃ

ANDRÉ LUIZ
Hoje abismos – amanhã culminâncias.
Hoje treva – amanhã claridade.
Hoje aflição – amanhã lenitivo.
Hoje problemas – amanhã soluções.
Hoje fel – amanhã esquecimento.
Hoje limitação – amanhã superação.
Hoje tristeza – amanhã alegria.
Hoje dor – amanhã consolo.
Hoje exclusivismos – amanhã universalismo.
Hoje egoísmo – amanhã fraternidade.
Hoje concorrência – amanhã colaboração.
Hoje desilusão – amanhã experiência.
Hoje amparar-se – amanhã socorrer aos outros.
Hoje necessidade – amanhã suprimento.
Hoje renúncia – amanhã conquista.
Hoje aprendizado – amanhã realização.
Hoje conflito – amanhã tranquilidade.
Hoje dúvida – amanhã certeza.
Hoje lágrimas – amanhã júbilos.
Hoje indecisão – amanhã firmeza.
Hoje espinhos – amanhã flores.
Hoje erguimento – amanhã ascensão.
Hoje sementeira – amanhã colheita.
Hoje obstáculos – amanhã lições.
Hoje sombras – amanhã luzes.
Hoje pedradas – amanhã exaltação.
Hoje desgosto – amanhã contentamento.
Hoje sarcasmo – amanhã respeito.
Hoje perseguição – amanhã compreensão.
Hoje cruz – amanhã vitória.
Todavia, entre a exigência de Hoje e a resposta de Amanhã, existe uma condição de ordem absoluta que é o trabalho do discípulo, dia por dia, segundo as leis justas do Senhor.


Da Obra “UApostilas da VidaU” -Espírito: André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google

sábado, 24 de junho de 2017

AS FRONTEIRAS MORAIS DO FUTURO II

                O homem, com o seu livre-arbítrio, julga poder tudo. Tem agido com sanha incontrolável ao longo dos séculos, utilizando o orgulho, o egoísmo e a ambição para conseguir o que quer. Nessa cegueira não consegue ver, objetivamente, a relação entre as suas ações e as consequências desastrosas que afetam a sua existência. É indiferente aos manuais de orientação espiritual que a humanidade tem registrado através dos milênios, mostrando que a fraternidade é um bem essencial para a união e a paz na Terra.
                A lei universal de causa e efeito que permeia a vida dos homens se manifesta agora e sempre, em resposta às suas ações. Mas, para muitos, parece não haver uma força descomunal e branda que dirige o mundo. Por habitá-lo e serem livres, os homens pensam que tudo é deles e que por isso não precisam prestar contas. Então dominam, oprimem, dilapidam, perseguem, torturam, matam, provocando desequilíbrio geral.
                Contudo, nestes tempos chegados, a Divina Vontade do Deus único começa a se impor sobre os destinos da rebelde e ingrata população da Terra para que as novas fronteiras que distinguirão os povos do futuro sejam apenas alinhavadas pelo traço moral. O amor ligará os seres, que respeitarão as nuances próprias de indivíduos e coletividades. O preconceito, o culto à pátria, o orgulho de raça, o exclusivismo de crença terão desaparecido. E o derramamento de sangue será o horror que os homens farão questão de esquecer para sempre.
                Para tanto, as ordens divinas já foram expedidas e o tempo é de mudanças inapeláveis, pois o arbítrio desnaturado do homem tem limites controlados pela justiça de Deus.
                O que ocorre hoje na velha Europa, diferente do que já ocorreu em outras épocas e em outros lugares, terá algo a ver com essas reflexões? Ou estas não passam de mera fantasia?

Cláudio Bueno da Silva

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – abril/2016
imagem: google

sexta-feira, 23 de junho de 2017

AS FRONTEIRAS MORAIS DO FUTURO I

                Alegoricamente, pode estar ocorrendo na Europa atual uma alteração na composição dos elementos que delimitam as fronteiras étnicas do regime afoito e ininterrupto, do Oriente Médio e Norte da África principalmente, abandonam seu solo natal encharcado de sangue e violência, e invadem terras estranhas para se livrarem do medo e da perseguição e continuarem vivas. São refugiados que trazem consigo além da roupa do corpo e alguns pertences, a esperança por dias melhores, se espalhando por terras europeias.
                Num paradoxo, o estado de guerra e ódio, que jamais abandonou o coração do homem, está fazendo misturar à vida e à cultura consolidadas de muitos países europeus, um contingente humano com características gerais bem diferentes. Estarão esses refugiados com suas línguas nativas, cultura, religião, hábitos e costumes contribuindo para o aparecimento dos germes de uma nova ordem social futura? Esse movimento de massas humanas pelo planeta estaria obrigando nações desenvolvidas e ricas, historicamente dominadoras, a exercitarem a humana solidariedade para com os desgraçados? São meras reflexões.
                Nós espíritas sabemos que encarnados e desencarnados formam uma única humanidade. E que, embora os encarnados sejam os protagonistas das ações que fazem avançar ou estagnar o mundo, o plano espiritual superior, amparado pela alta justiça, no que tange ao progresso humano, elabora medidas para efetivar os avanços necessários no tempo certo, e homens, comunidades e povos, sob inspiração, concretizam essas medidas.
                Ainda no campo das reflexões alegóricas, as linhas que demarcam os territórios dos países europeus estariam começando a ser sutilmente apagadas pelos dedos de Jesus, o coordenador do nosso planeta? Creio que Jesus não desistirá, apesar da rebeldia humana, da sua decisão de tocar a alma dos homens, fazendo-os olhar com brandura uns para os outros, enquanto Deus aplica as suas Leis.
                Assim que as fronteiras terrestres, num futuro auspiciosos, deixarem de ser impeditivas para os homens, os espaços aéreos e marítimos hoje controlados pela mira dos mísseis serão também livres e responsavelmente frequentados pela humanidade unida e pacífica, e a Terra será outra e de todos.

Cláudio Bueno da Silva

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – abril/2016
imagem: google

quinta-feira, 22 de junho de 2017

MOEDA E MOENDA

Cap. XVI – Item 1
Moeda é peça que representa dinheiro.
Moenda é peça que mói alguma coisa.
Moeda é força que valoriza.
Moenda é força que transforma.
Moeda é finança.
Moenda é ação.
Moeda é possibilidade.
Moenda é suor.
Moeda é recurso.
Moenda é utensílio.
A moeda apóia.
A moenda depura.
A moeda abona.
A moenda prepara.
Moeda parada é promessa estanque.
Moenda inerte é instrumento inútil.
Moeda mal dirigida traz sofrimento.
Moenda mal governada gera desastre.
Movimente a moeda nas boas obras e melhorará sua vida.
Acione a moenda no serviço e terá mesa farta.
A moeda é a moenda de seu caminho.
Lance hoje a sua moeda, na moenda do bem, praticando os seus ideais de trabalho e progresso, educação e caridade, e encontrará você amanhã preciosas colheitas de simpatia e cooperação, alegria e luz.
Hilário Silva

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

quarta-feira, 21 de junho de 2017

A CADA UM

“Levanta-te direito sobre os teus pés.” — Paulo. (ATOS 14:10)

De modo geral, quando encarnados no mundo físico, apenas enxergamos os aleijados do corpo, os que perderam o equilíbrio corporal, os que se arrastam penosamente no solo, suportando escabrosos defeitos. Não possuímos suficiente visão para identificar os doentes do espírito, os coxos do pensamento, os aniquilados de coração.
Onde existissem somente cegos, acabaria a criatura perdendo o interesse e a lembrança do aparelho visual; pela mesma razão, na Crosta da Terra, onde esmagadora maioria de pessoas se constituem de almas paralíticas, no que se refere à virtude, raros homens conhecem a desarmonia de saúde espiritual que lhes diz respeito, conscientes de suas necessidades incontestes.
Infere-se, pois, que a missão do Evangelho é muito mais bela e mais extensa que possamos imaginar. Jesus continua derramando bênçãos todos os dias. E os prodígios ocultos, operados no silêncio de seu amor infinito, são maiores que os verificados em Jerusalém e na Galiléia, porquanto os cegos e leprosos curados, segundo as narrativas apostólicas, voltaram mais tarde a enfermar e morrer. A cura de nossos espíritos doentes e paralíticos é mais importante, porquanto se efetua com vistas à eternidade.
É indispensável que não nos percamos em conclusões ilusórias. Agucemos os ouvidos, guardando a palavra do apóstolo aos gentios. Imprescindível é que nos levantemos, individualmente, sobre os próprios pés, pois há muita gente esperando as asas de anjo que lhe não pertencem.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

terça-feira, 20 de junho de 2017

CONSCIÊNCIA E DISCERNIMENTO

                O cultivo das ideias que se derivam das paixões, induz a distúrbios que alienam e brutalizam, dificultando o predomínio do discernimento.
                O discernimento resulta do exercício da arte de pensar, que deve crescer de forma adequada, favorecendo o homem com a percepção do ser e do não-ser, do correto e do errado, do justo e do abominável.
                Duas proposições surgem como metodologia correta para o desenvolvimento da razão, para o uso do discernimento: pensar sempre e o que se deve pensar.
                No primeiro caso, educação através do pensar constante, já que a sua função desenvolve os próprios centros pelos quais se manifesta, dilatando a capacidade para fazê-lo sempre.
                Indispensável lutar contra a preguiça mental, geradora da desatenção, da sonolência, da dificuldade de concentrar-se.
                Eleger o tipo de pensamentos a cultivar, constitui passo de alta importância para que o discernimento manifeste a consciência, na eleição dos códigos de comportamento que se incorporarão à existência.
                Diz-se que ninguém vive sem pensar, e a afirmação é equivocada. Todos os que transitam nas faixas primárias da evolução pensam pouco ou quase nada.
                Vítimas dos impulsos da sua natureza animal, deixam-se arrastar pelas tendências e instintos até o momento compulsório em que lhes luz a razão, propelindo-os ao exame dos acontecimentos e da conduta.
                Outros, que já alcançaram essa fase, por falta de hábito de pensar, deixam-se anestesiar e acomodam-se aos fatos e fenômenos existenciais, sem os estímulos inteligentes para galgarem patamares mais elevados.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google      

segunda-feira, 19 de junho de 2017

VISÃO DA VIDA II

                Quando o homem considera a vida uma oportunidade valiosa de crescimento moral e de conquista dos valores eternos, bem diversas são as colocações filosóficas em que se movimenta.
                Os sofrimentos adquirem um significado próprio dos quais retira valiosos recursos de paz e temperança para uma vivência útil.
                O fardo dos problemas se dilui ante uma atitude correta de considerar as dificuldades e soblevá-las, solucionando cada uma conforme esta se apresente.
                Advém ,então, um natural desapego aos bens físicos, por entender quão transitória é a posse e como varia de mãos em breve tempo...
                Um sentimento de solidariedade espontânea toma corpo nas atitudes, propiciando alegria de servir e, ao mesmo tempo, dilatando os objetivos do existir.
                Evita impressionares-te em excesso com as posições breves da pobreza e da fortuna, da saúde e da enfermidade, da juventude e da velhice...
                Considera a vida sob o ponto de vista global – no corpo e fora dele -, assim adquirindo harmonia íntima e real visão das suas finalidades.
                Atribui a cada fato, acontecimento, questão, o valor que realmente mereça, tendo em vista a curta duração do corpo e a destinação do espírito.            
Descobrirás, então, como agir e superar os limites, seguindo, tranquilo, na direção do destino ideal.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sábado, 17 de junho de 2017

VISÃO DA VIDA I

                Para quem da vida apenas vê o lado material, a sofreguidão pela conquista dos bens terrenos e a inquietação ante os problemas constituem razões prioritárias.
                Colocando na morte o termo da vida, todas as cogitações transitam no círculo estreito dos interesses imediatos, sem encontrar motivação para mais amplos e audaciosos voos do pensamento.
                Em decorrência, os interesses giram no estreito espaço das paixões dissolventes e inquietantes.
                Todas são questões de efêmera duração, pela própria conjuntura em que se situam.
                A dor, os problemas, em tais casos se apresentam como desgraças.
                Os caprichos não atendidos e os desejos não supridos tornam-se razão de desdita e loucura.
                É muito diminuta a visão da vida sob a colocação da realidade corporal.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sexta-feira, 16 de junho de 2017

REJUBILA-TE SEMPRE


Mesmo em provas difíceis,
Rejubila-te e serve.
A natureza em tudo
É um cântico de amor.
Cada flor é um poema,
Toda fonte é bondade.
O sol, cada manhã,
É uma explosão de luz.
Dor é apenas estrada
Para as horas felizes.
A alegria na vida
É presença de Deus.

Emmanuel

quinta-feira, 15 de junho de 2017

CONTROLE POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

Pergunta - Castrar os cães e gatos não é contra a natureza? Não estaremos indo contra o que Deus pretende de nós?
Resposta - Sendo nossos dependentes, os animais precisam se adequar às condições da civilização. Os animais domésticos não são mais selvagens e por isso não estão mais sujeitos ao seu contexto, isto é, não podemos deixar que se reproduzam à vontade fora do seu meio selvagem onde existem meios de controle populacionais naturais. Se eles se reproduzem sem esse controle natural, em pouco tempo ocorrerá um crescimento populacional exponencial, o que poderá significar superpopulação e perda de condições mínimas de sobrevivência. Se hipoteticamente uma fêmea que dê à luz seis outras fêmeas, e se cada uma delas pudesse dar à luz outras seis fêmeas e se suas filhas e netas também derem à luz seis fêmeas cada uma delas, significa que a partir da primeira fêmea, em três anos ela terá dado origem a mais de seis mil outras fêmeas (aqui não estamos contabilizando os filhotes machos). Se supuséssemos que ao mesmo tempo haja mil fêmeas dando à luz ao mesmo tempo na cidade, então em três anos teremos cerca de seis milhões de fêmeas originando outras gerações que continuarão a se multiplicar nesse crescimento exponencial. No caso de gatos, esses números dobram porque se reproduzem duas vezes mais rápido que os cães, isto é, em três anos teremos doze mil gatas pelas ruas, geradas a partir de uma única fêmea e, se considerarmos também mil fêmeas que deram à luz ao mesmo tempo, teremos em três anos cerca de doze milhões de gatas pelas ruas. Na realidade essa superpopulação drástica não ocorre porque os animais acabam morrendo ou de fome ou de frio, ou atropelados ou de alguma doença, sem que ninguém saiba e em sofrimento. Nós já quebramos as regras da natureza ao torna-los domésticos, tomando para nós a responsabilidade sobre eles, pela saúde e bem-estar deles, e é imprescindível controlar a população para que não sofram ainda mais por nossa causa, castrando-os. Não estamos propondo nada drástico nem brutal, mas apenas um controle racional.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quarta-feira, 14 de junho de 2017

O PERDÃO E O PRAZER DE SER VOCÊ MESMO

                O processo de industrialização, a explosão do consumo e a globalização em contato com os valores morais judaico-cristão provocaram o surgimento de comportamentos duplos, triplos ou mais diversos, fazendo com que o ser humano perdesse sua própria identidade.
                A necessidade de agradar tudo e todos em um mundo onde a concorrência chega dentro de casa, faz com que percamos nossa própria identidade e nos comportemos como as pessoas gostariam que fôssemos.
                Nos refletimos em nosso comportamento a imagem dos outros.
                Em casa, com os nossos pais, somos uma personalidade, com os filhos somos outra. Na igreja, falamos baixinho. No futebol, com amigos, falamos palavrões. Com o patrão somos dóceis. Com a esposa ou marido, somos grosseiros. E nessa grande quantidade de máscaras perdemos nossa própria identidade, não sabemos mais o que somos.
                Espiritualmente somos seres unos. Este comportamento multifacetário nos adoece, provocando estresses, culpa e males orgânicos com conseqüências complexas. O que fazer? O primeiro passo é aprender a dizer não. O segundo é demonstrar, sem violência, a nossa autenticidade.
                Ser você mesmo lhe reduz muitas dores e sofrimentos. Permite que as pessoas te conheçam de verdade e saibam com quem estão lidando. Por outro lado, estimula os que estão ao seu redor à autenticidade pois, sabendo o que você é, são encorajadas a dizerem o que elas são.
                Permanecerão aqueles que tentarão enganar-lhe com falsa imagem, com máscaras, atores que se perderam em seus próprios personagens, mas isto faz parte da pequenez do ser humano. O importante é experimentar o prazer de ser você mesmo.


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google

terça-feira, 13 de junho de 2017

CULTURA DE GRAÇA

Espírito: SCHEILLA.
Além da cultura primária da inteligência, o homem para na Terra todos os dotes do conhecimento mais elevado.
Pelo currículo de várias disciplinas, cobram-se-lhe matrículas, taxas, honorários e emolumentos diversos, nas casas de ensino superior.
Se quiser explicadores dessa ou daquela matéria em que se veja atrasado, é
constrangido ao dispêndio de extraordinários recursos.
Se decidir penetrar o domínio das artes é obrigado a remunerar as notas do solfejo ou a iniciação do pincel.
Entretanto, para as nossas aquisições sublimes, permite o Senhor que a Doutrina Espírita abra atualmente na Terra preciosos cursos de elevação, em que a cultura da alma nada pede à bolsa dos aprendizes.
Cada templo do Espiritismo é uma escola aberta às nossas mais altas aspirações e cada reunião doutrinária são uma aula, suscetível de habilitar-nos às mais amplas conquistas para o caminho terrestre e para a Vida Maior.
Pela administração desses valores eternos não há preço amoedado.
Cada aluno da organização redentora pode comparecer de mãos vazias, trazendo simplesmente o sinal do respeito e o vaso da atenção.
Jesus, o Mestre dos Mestres, passou entre os homens sem nada cobrar por Seus Divinos Ensinamentos. E o Espiritismo, que lhe revive agora as bênçãos de amor, pode ser comparado a instituto mundial de educação gratuita, conduzindo-nos a todos, sem exigência e sem paga, do vale obscuro da ignorância para os montes da luz.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
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segunda-feira, 12 de junho de 2017

NO GRUPO DA FRATERNIDADE

ANDRÉ LUIZ
No grupo da fraternidade, o coração está sempre disposto a servir.
Em seu santuário a alma do irmão não indaga;
não desconfia, não fere;
não perturba, não humilha;
não se exonera do dever de auxiliar a todos.
Não se afasta dos infelizes, para que o esquema de Cristo se cumpra nos mais necessitados.
Não reclama;
não desanima;
não se revolta;
não chora perdendo tempo;
não asila pensamentos envenenados;
não destrói as horas em palestras inúteis;
não exibe braços inertes;
não mostra o rosto sombrio;
não cultiva o espinheiro do ciúme;
não cava o abismo da discórdia;
não dá pasto à vaidade;
não se julga superior;
não se adorna com as inutilidades do orgulho;
não se avilta com a maledicência;
não se ensoberbece
e não foge à paciência e à esperança para confiar-se às trevas da indisciplina e da perturbação, porque o companheiro da fraternidade, em si mesmo;
é perdão vivo e constante;
o trabalho infatigável;
a confiança que nunca se abate;
a fonte do entendimento que não seca;
a bondade que nunca descrê da Providência Divina;
e é, sobretudo;
o amor incessante;
fazendo a vida florir e frutificar, em toda parte, em pensamentos, palavras, atitudes e atos de renovação com o Senhor que, aceitando a Manjedoura, nos ensinou a simplicidade na grandeza e, imolando-se na Cruz, exemplificou o sacrifício supremo, pela felicidade de todos, até o fim da permanência entre os homens.


Da Obra “UApostilas da VidaU” –Espírito: André Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google

sábado, 10 de junho de 2017

BOM HUMOR



Chico Xavier passava por uma crise de labirintite, que muito o afligia. Em oração, viu o Dr. Bezerra de Menezes, o generoso Benfeitor espiritual. Logo apelou:
– Dr. Bezerra, rogo-lhe que me auxilie. Estou passando muito mal. Não lhe peço como gente, mas na condição de besta. Façamos de conta que eu estou fazendo parte de uma carroça de trabalho, para mim preciosa, que é a mediunidade. Preciso voltar para a minha carroça, doutor. Tenha dó desta besta! Como pessoa eu não mereço, mas como besta, quero trabalhar! E ele, sorrindo:
– Você, besta, Chico? E eu, quem sou?
– O senhor é o veterinário de Deus.
Chico contou este episódio num programa de televisão, quando lhe perguntaram se os Espíritos também apreciam momentos de humor. Destacou que sim, informando que o Dr. Bezerra recebeu com gostosa gargalhada sua observação.
Considerando-se o humor como um estado de espírito, obviamente iremos encontrar, assim como no plano físico, gente bem ou mal-humorada do outro lado. Diríamos mesmo que um dos detalhes a levar em consideração, quando se pretenda identificar a condição das entidades que se manifestam em reuniões mediúnicas, diz respeito ao seu humor.
Quem não curte o bom humor, Espírito bom não é. Tem perturbação na cachola ou coração sem fé. Vale, também, para os reencarnados.
O bom humor é a marca registrada dos Espíritos Superiores, em trânsito pela Terra. Enfrentam os dissabores da existência, lutas e desafios, sem jamais pretenderem que carregam o peso do Mundo nas costas.
O próprio Chico, embora sua infância atribulada e as lutas que enfrentou durante a existência inteira, estimava a alegria. Revelam os que tiveram a ventura de privar de sua intimidade que ele estava sempre animado, disposto a ressaltar aspectos positivos de seu dia-a-dia, sem tempo ruim. Allan Kardec – quem diria! –, que muitos imaginam sisudo e circunspeto, não era nada disso.
Quem o revela é Henri Sausse, contemporâneo e biógrafo do Codificador (O Principiante Espírita, 15. ed. FEB, p. 47.):
“Erraria quem acreditasse que, em virtude dos seus trabalhos, Allan Kardec devia ser uma personagem sempre fria e austera. Não era, entretanto, assim. Esse grave filósofo, depois de haver discutido pontos mais difíceis da psicologia e da metafísica transcendental, mostrava-se expansivo, esforçando-se por distrair os convidados que ele frequentemente recebia na Vila Ségur; conservando-se sempre digno e sóbrio em suas expressões, sabia adubá-las com o nosso velho sal gaulês em rasgos de causticante e afetuosa bonomia. Gostava de rir com esse belo riso franco, largo e comunicativo, e possuía um talento todo particular em fazer os outros partilharem do seu bom humor”.
Espíritos que se destacam nos campos do Bem e da Verdade, bem à nossa frente no exercício de viver, demonstram claramente que tristeza não paga dívidas. Os sofrimentos maiores que enfrentamos não decorrem dos percalços da existência, mas do fato de não sabermos encará-los com bom ânimo e, mais que isso, não sabermos sorrir. Afinal, a vida é um espelho em que nos miramos. Se sorrirmos para ela, abrirá sorriso para nós.

Richard Simonetti

Fonte: Reformador – fev/2006
imagem: google