O despertar da consciência
faculta a responsabilidade a respeito dos atos, em face do desabrochar dos
códigos divinos que jazem em germe no ser.
Criado simples e ignorante, o
espírito tem como fatalidade a perfeição que lhe está destinada. Alcança-la com
rapidez ou demorar-se por consegui-la, depende da sua vontade, do seu
livre-arbítrio.
Passando pela fieira da
ignorância, adquiriu experiências mediante as quais pode discernir entre o que
deve e o que lhe não é lícito realizar, optando pelas ações que lhe
proporcionem ventura, bem-estar, sem os efeitos perniciosos, aqueles que se
tornam desgastante, afligentes.
Desse modo, torna-se responsável
pelo seu destino, que está a construir, modificar, por meio das decisões e
atitudes que se permita.
O bem é-lhe o fanal, e este se
constitui de tudo aquilo que é conforme as leis de Deus, que são naturais,
vigentes em toda parte.
A herança da ignorância
primitiva prende-o no mal, que é contrário à lei de progresso, não, porém,
retendo-o indefinidamente e impossibilitando-o de ser feliz.
Cumpre-lhe, portanto, envidar
esforços e romper os elos com a retaguarda, avançando nas experiências
iluminativas, a princípio com dificuldade, em face da viciação instalada, para
depois acelerar os mecanismos de desenvolvimento, por força mesmo do prazer e
alegria fruídos.
Lentamente, em razão da própria
consciência, descobre os tesouros preciosos que lhe estão à disposição e dos
quais pode utilizar-se com infinitos benefícios.
Saúde e doença, paz e conflito,
alegria e tristeza podem ser eleitos através do discernimento que guia as
ações, sem essa claridade, os estados negativos tornam-se-lhe habituais e,
mesmo quando estabelecidos, podem alterar-se através do empenho empregado para
vencê-los.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
Um comentário:
Uma página que devemos ler e reler.Gostei muito.
Um abraço.
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