O homem, com o seu livre-arbítrio, julga poder tudo.
Tem agido com sanha incontrolável ao longo dos séculos, utilizando o orgulho, o
egoísmo e a ambição para conseguir o que quer. Nessa cegueira não consegue ver,
objetivamente, a relação entre as suas ações e as consequências desastrosas que
afetam a sua existência. É indiferente aos manuais de orientação espiritual que
a humanidade tem registrado através dos milênios, mostrando que a fraternidade
é um bem essencial para a união e a paz na Terra.
A lei universal de causa e efeito que permeia a vida
dos homens se manifesta agora e sempre, em resposta às suas ações. Mas, para
muitos, parece não haver uma força descomunal e branda que dirige o mundo. Por
habitá-lo e serem livres, os homens pensam que tudo é deles e que por isso não
precisam prestar contas. Então dominam, oprimem, dilapidam, perseguem,
torturam, matam, provocando desequilíbrio geral.
Contudo, nestes tempos chegados, a Divina Vontade do
Deus único começa a se impor sobre os destinos da rebelde e ingrata população
da Terra para que as novas fronteiras que distinguirão os povos do futuro sejam
apenas alinhavadas pelo traço moral. O amor ligará os seres, que respeitarão as
nuances próprias de indivíduos e coletividades. O preconceito, o culto à
pátria, o orgulho de raça, o exclusivismo de crença terão desaparecido. E o
derramamento de sangue será o horror que os homens farão questão de esquecer
para sempre.
Para tanto, as ordens divinas já foram expedidas e o
tempo é de mudanças inapeláveis, pois o arbítrio desnaturado do homem tem
limites controlados pela justiça de Deus.
O que ocorre hoje na velha Europa, diferente do que
já ocorreu em outras épocas e em outros lugares, terá algo a ver com essas
reflexões? Ou estas não passam de mera fantasia?
Cláudio Bueno da Silva
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – abril/2016
imagem: google
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