ANDRÉ LUIZ
No
grupo da fraternidade, o coração está sempre disposto a servir.
Em seu
santuário a alma do irmão não indaga;
não
desconfia, não fere;
não
perturba, não humilha;
não se
exonera do dever de auxiliar a todos.
Não se
afasta dos infelizes, para que o esquema de Cristo se cumpra nos mais
necessitados.
Não
reclama;
não
desanima;
não se
revolta;
não
chora perdendo tempo;
não
asila pensamentos envenenados;
não
destrói as horas em palestras inúteis;
não
exibe braços inertes;
não
mostra o rosto sombrio;
não
cultiva o espinheiro do ciúme;
não
cava o abismo da discórdia;
não dá
pasto à vaidade;
não se
julga superior;
não se
adorna com as inutilidades do orgulho;
não se
avilta com a maledicência;
não se
ensoberbece
e não
foge à paciência e à esperança para confiar-se às trevas da indisciplina e da
perturbação, porque o companheiro da fraternidade, em si mesmo;
é
perdão vivo e constante;
o
trabalho infatigável;
a
confiança que nunca se abate;
a fonte
do entendimento que não seca;
a
bondade que nunca descrê da Providência Divina;
e é,
sobretudo;
o amor
incessante;
fazendo
a vida florir e frutificar, em toda parte, em pensamentos, palavras, atitudes e
atos de renovação com o Senhor que, aceitando a Manjedoura, nos ensinou a
simplicidade na grandeza e, imolando-se na Cruz, exemplificou o sacrifício
supremo, pela felicidade de todos, até o fim da permanência entre os homens.
Da Obra
“UApostilas da
VidaU” –Espírito:
André Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google
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