A
vida se expressa através de várias alternativas.
Seja
qual for o teu comportamento, enfrentarás a alternativa do sofrimento.
Por
mais procures evadir-te, não jornadearás imune à dor.
Fenômeno
biológico de desgaste dos implementos orgânicos encontra-se ínsita na
aparelhagem fisiológica, obedecendo à programática para a qual foi elaborada.
Fora
dos equipamentos físicos, eis que as manifestações psicológicas e emocionais
também geram destrambelhos e aflições, que se incorporam à paisagem da humana
agonia.
Além
destas, surgem as dores morais, lancinantes e agudas, de que ninguém está
imune.
Dor,
porém, é processo normal, enquadrado na vida.
Ei-la
em toda parte, expressando-se em manifestações variadas, dentro das dimensões
do processo evolutivo, sendo maior quanto mais delicadas são as percepções do
ser...
Evolvido
ou atrasado, o homem padece-lhe sempre a injunção; e porque se expressa na
própria realidade do ser, resulta das ações pessoais que se praticam, numa
existência, gênese de inevitáveis manifestações aflitivas noutra.
A
fé, de forma alguma liberar-te-á do sofrimento.
Oferecer-te-á
recursos para amenizá-lo, dando-te copreensão para enfrentá-lo e armando-te de
coragem para te impedires o desespero, com o qual mais te mortificarias.
A
crença na mensagem cristã, em forma de serviço dirigido ao próximo,
transforma-se em ideal relevante que, não obstante a sua magnitude, não libera
a criatura de sofrer, de aprimorar-se.
Os
ideais sustentam a vida inteligente e favorecem com valores que a embelezam e a
dignificam.
Não
imunizam, porém, o homem à aflição.
O
ideal enobrecido é um demorado parto. Todo processo parto dói...
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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