O cultivo das ideias que se
derivam das paixões, induz a distúrbios que alienam e brutalizam, dificultando
o predomínio do discernimento.
O discernimento resulta do
exercício da arte de pensar, que deve crescer de forma adequada, favorecendo o
homem com a percepção do ser e do não-ser, do correto e do errado, do justo e
do abominável.
Duas proposições surgem como
metodologia correta para o desenvolvimento da razão, para o uso do
discernimento: pensar sempre e o que se deve pensar.
No primeiro caso, educação
através do pensar constante, já que a sua função desenvolve os próprios centros
pelos quais se manifesta, dilatando a capacidade para fazê-lo sempre.
Indispensável lutar contra a
preguiça mental, geradora da desatenção, da sonolência, da dificuldade de
concentrar-se.
Eleger o tipo de pensamentos a
cultivar, constitui passo de alta importância para que o discernimento
manifeste a consciência, na eleição dos códigos de comportamento que se
incorporarão à existência.
Diz-se que ninguém vive sem
pensar, e a afirmação é equivocada. Todos os que transitam nas faixas primárias
da evolução pensam pouco ou quase nada.
Vítimas dos impulsos da sua
natureza animal, deixam-se arrastar pelas tendências e instintos até o momento
compulsório em que lhes luz a razão, propelindo-os ao exame dos acontecimentos
e da conduta.
Outros, que já alcançaram essa
fase, por falta de hábito de pensar, deixam-se anestesiar e acomodam-se aos
fatos e fenômenos existenciais, sem os estímulos inteligentes para galgarem
patamares mais elevados.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis imagem: google
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