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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 2 de abril de 2015

CAMINHOS PARA A CESSAÇÃO DO SOFRIMENTO IV

                A bondade é um pequeno esforço do dever de retribuir com alegria todas as dádivas que o homem frui, sem dar-se conta, sem nenhum esforço, por automatismo – como o sol, a lua e as estrelas, o firmamento, o ar, as paisagens, a água, os vegetais, os animais – e que, inadvertidamente, o homem vem consumindo, poluindo com alucinação, matando com impiedade.
                A vida cobra aos seus agressores o preço da interferência negativa na sua ordem e estrutura.
                Assim, devolver-lhe a bonde é respeitar-lhe os códigos da existência, da sobrevivência, fomentando-lhe o aumento, a continuidade, a própria vida, onde quer que ela se expresse. Essa bondade, que se pode denominar como dever retributivo, abre espaços ao hábito pra outras formas de manifestá-la.
                Os sentimentos nobres que não são estimulados à ação por largo período embotam-se, debilitam, quase desaparecem. Desse modo, a bondade cresce por meio do exercício, tornando-se um hábito de vida ou desaparecendo por falta de ação.
                Optar por agir ou não com bondade é atitude da mente e produzir o bem é do coração.
                Há em todos os seres o instinto de conservação da vida e uma natural inclinação para o b, em razão de serem herdeiros de Deus em aprendizagem, na forma da utilização dos recursos à sua disposição.
                A escolha do rumo a seguir depende do interesse imediato de resultados ou da lúcida preferência de frutos posteriores duradouros, mediante a renúncia do momento.
                A ascese longa e, às vezes, difícil, será lograda fatalmente, face à destinação assinalada para todos os seres. Torná-la iluminada e agradável deve ser a opção de todos quantos pensam e anelam por fazer cessarem os próprios sofrimentos.
                O exercício da bondade faculta campo para a vigência do amor, cuja conquista plena coroa a vida, libertando-a de todas as algemas que a retêm. O amor é a vibração do Pai irradiando-se na direção do Pai irradiando-se na direção do filho e dele se exteriorizando em todas as direções. Mesmo nos indivíduos mais cruéis, nos verdugos mais insensíveis, vigem os lampejos do amor em ondas de ternura, gestos de carinho, expressões de sacrifício.
                Preservando a vida da prole, as feras se expõem por instinto, traindo a presença imanente do amor em forma irracional.
                No homem, o amor esplende e cria o heroísmo, o holocausto, o sacrifício com que a vida se engrandece e triunfa sobre a morte, qual dia perene sobre a noite transitória.
                O exercício do amor, dilatando o sentimento que se harmoniza com a alma da vida em tudo pulsando, favorece a cessação do sofrimento, acaso existente. É o antídoto mais poderoso para quaisquer fenômenos degenerativos, em forma de dor ou ingratidão, agressividade ou desequilíbrio, crime ou infâmia. Ele possui os ingredientes que diluem o mal e favorecem o surgimento do bem oculto.
                Onde viceja o progresso, o amor se manifesta. Há exceções, como no caso do crescimento horizontal, em que o interesse e a ganância fomentam o desenvolvimento econômico, tecnológico e social. Mesmo aí, o amor se encontra presente, embora direcionado para o egoísmo, a satisfaço dos próprios sentidos, de onde partirá para os gestos altruísticos, que proporcionam a alegria de outrem, o bem-estar geral.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

Um comentário:

tesco disse...

Renascemos aqui na Terra para
exercitarmos a bondade e, assim,
automatizarmos as ações bondosas,
agregando o hábito ao nosso ser.
O mais vem de bônus.
Beijos.