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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

INVEJA I

                A inveja sempre foi uma emoção sutilmente disfarçada em nossa sociedade, assumindo aspectos ignorados pela própria criatura humana. As atitudes de rivalidade, antagonismo e hostilidade dissimulam muito bem a inveja, ou seja, a própria prepotência da competição, que tem como origem todo um séquito de antigas frustrações e fracassos não resolvidos interiorizados.
                O invejoso é inseguro e supersensível, irritadiço e desconfiado, observador minucioso e detetive da vida alheia até a exaustão, sempre armado e alerta contra tudo e todos. Faz o gênero de superior, quando, em realidade, se sente inferiorizado; por isso, quase sempre deixa transparecer um ar de sarcasmo e ironia em seu olhar, para ocultar dos outros seu precário contato com a felicidade.
                Acreditamos que, apesar de a inveja e o ciúme possuírem definições diferentes, quase sempre não são diferenciados ou corretamente percebidos por nós. As convenções religiosas nos ensinaram que jamais deveríamos sentir inveja, pelo fato de ela se encontrar ligada à ganância e à cobiça dos bens alheios. Em relação ao ciúme, os padrões estabeleceram que ele estaria, exclusivamente, ligado ao amor. É por isso        eu passamos a acreditar que ele é aceitável e perfeitamente admissível em nossas atitudes pessoais.
                Analisando as origens atávicas e inatas da evolução humana, podemos afirmar que a emoção da inveja não é uma necessidade aprendida. Não foi adquirida por experiência nem por força da socialização, mas é uma reação instintiva e natural, comum a qualquer criatura do reino animal. O agrado e carinho a um cão pode provocar agressividade e irritação em outro, por despeito.
                Nos adultos essas manifestações podem ser disfarçadas e transformadas em atos simulados de menosprezo ou de indiferença. Já as crianças, por serem ingênuas e naturais, mordem, batem, empurram, choram e agridem.
                A inveja entre irmãos é perfeitamente normal. Em muitas ocasiões, ela surge com a chegada de um irmão recém-nascido, que passa a obter, no ambiente familiar, toda a atenção e carinho. Ela vem à tona também nas comparações de toda espécie, feitas pelos amigos e parentes, sobre a aparência física privilegiada de um deles, muitas vezes, a inveja manifesta-se em razão da forma de tratamento e relacionamento entre pais e filhos. Por mais que os pais se esforcem para tratá-los com igualdade, não o conseguem, pois cada criança é uma alma completamente diferente da outra. Em vista disso, o modo de tratar é consequentemente desigual, nem poderia ser de outra maneira, mas os filhos se sentem indignados com isso.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: google

4 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Denise
Hoje em dia vejo a inveja como o famoso chavão: a arma dos incompetentes... tem coisa que não vale mesmo a pena...
Bjm festivo de 2015

Dilmar Gomes disse...

Pois é amiga Denise, muitas vezes estamos sendo invejosos e nem nos damos conta disso.
Um abraço. Tenhas uma noite abençaoda.

tesco disse...

O ciúme foi admitido ainda mais por causa da incongruência
bíblica, afirmando que ^Yaveh é um deus ciumento.
"Em terra de sapo, de cócoras com ele".
Beijos.

Maysa disse...

bom da DENISE
pois então este sentimento horrível que nos termna uma amizade ou nem a começamos quando sentimos uma pessoa de má intensão em nossas vidas e temos que continuar a procura de seres humanos melhores sempre sem desanimar,
forte abraço elisa