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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

TEMOR DA MORTE II


Morre-se cada instante, em razão das contínuas transformações que ocorrem no organismo.
            Centenas de milhões de células decompõem-se e morrem, em minutos, ensejando o surgimento de outras tantas, até o momento quando a energia vital em esgotamento resultante do desgaste diminui e consome-se, ensejando a morte de toso o organismo.
            Em uma lúcida comparação, toda vez quando o sono fisiológico toma o organismo e obscurece a consciência, defronta-se uma forma de morte, sem grande variação a respeito daquela que encerra o ciclo terrestre.
            O medo da morte, de alguma forma, é atávico, procedente da caverna, quando o fenômeno biológico sucedia e o homem primitivo não o entendia, desconhecendo a razão da sua ocorrência.
            Do desconhecido sucesso às informações que foram sendo recolhidas ao largo dos milênios, os mitos e arquétipos remotos encarregaram-se de criar funestos conceitos ao seu respeito.
            Nada obstante, nesse mesmo período ocorreram as memoráveis comunicações espirituais cujas informações são encontradas em algumas excitas rupestres, assim também originando-se o culto aos espíritos, como sendo uma forma de os manterem vivos, de os tranquilizarem, de os encaminharem ao mundo de origem.
            Guardadas hoje as proporções, as cerimônias religiosas, as recomendações litúrgicas e os ritos constituem um aperfeiçoamento daqueles cultos primitivos, nos quais, durante um largo período, realizavam-se holocaustos de animais e de seres humanos, a fim de acalmar aqueles que se proclamavam deuses e responsáveis pelos acontecimentos em geral.
            Houve, sem dúvida, um grande progresso na celebração dos cultos aos mortos, permanecendo ainda, lamentavelmente, a ignorância em torno da imortalidade.
            Retornando ao convívio com aqueles que ficaram na Terra, dispõem-se de claras e significativas informações a respeito da sobrevivência  do ser, de como contribuir em seu benefício, substituindo a pompa e as extravagâncias, muito do agrado da insensatez, pelas orações ungidas de amor e de respeito pela sua memória, recordando-os com carinho, trabalhando-se em benefício do próximo, em homenagem ao que representam na afetividade.
            A reverência ao corpo fixou-se de tal maneira no comportamento humano que a arte utilizou-se desse fenômeno para preservar o carinho dos que permaneceram no mundo – afinal por pouco tempo, porque também foram convocados a seguir para o além – por intermédio dos monumentos colossais, dos mausoléus ricamente decorados, das capelas revestidas de mosaicos e de mármores de altos preços. Os artistas aumentaram esse tipo de culto, estimulando as decorações com estátuas imponentes ou comovedoras, utilizando o bronze, o ferro, o ouro e outros metais, como também pedras preciosas, pinturas faustosas para expressar a grandiosidade do desencarnado, muitas vezes em situações deploráveis no mundo espiritual, como decorrência da vida que levou na Terra.
            Ainda aí vemos uma forma de dissimular a morte, dando um aspecto festivo aos despojos já consumidos pelos fenômenos naturais.
            E todos esses recursos poderiam ser encaminhados para diminuir o sofrimento de milhões de criaturas enfermas, esfaimadas, excluídas do conjunto social.
            Infelizmente, porém, a morte é um dos fatores que empurram as pessoas fracas e despreparadas para os enfrentamentos normais da existência, para a depressão, para a revolta, para a violência.
            Ninguém conseguirá driblar a morte, por mais que o intente.

Do livro: Entrega-te a Deus     
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis

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4 comentários:

Anônimo disse...

Boa Tarde Denise, essa parte do texto é forte, da um nó na garganta: Infelizmente, porém, a morte é um dos fatores que empurram as pessoas fracas e despreparadas para os enfrentamentos normais da existência, para a depressão, para a revolta, para a violência. Ninguém conseguirá driblar a morte, por mais que o intente.
Fico feliz que seu aniversário é no mesmo dia que a filha de Jung, nossa aquário é um signo que busca `SER`, por isso que seu blog é cheio luz. Bjs Cynthia

Marites Rehermann disse...

Muito esclarecedor este texto, é incrível como existem tantos medos e mistérios em torno da morte, destino certo de todos os seres encarnados...só mesmo a Doutrina Espírita para trazer esclarecimentos em torno desse assunto tão polêmico.

Meu blog: http://meurecantodepaz.blogspot.com

Muita Luz e Paz!

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Denise querida!!!
"Que este Natal e Ano Novo sejam mais do que confraternizações porque todos os momentos, em especial este novo ano, deverão ser iluminados, abençoados e que os 365 dias, sejam vividos na sua totalidade. Já que Natal significa: NASCER, nasçamos então dia 25, para que os doze vinte e cinco vindouros, sejam a busca da paz, conquista, compreensão, reflexão, prosperidade. Feliz Natal e Ano Novo!"

São os desejos de Sônia Silvino's Blogs!
http://blogsdasoniasilvino.blogspot.com

Marlene disse...

QUERIDA DENISE LINDA SUA MENSAGEM AMIGA HOJE VENHO ANTECIPADAMENTE DESEJAR A VOCE UM FELIZ NATAL
REPLETO DE AMOR DE PAZ E ALEGRIAS
AGRADECENDO SUA PRESENÇA EM MEU BLOG DURANTE O DECORRER DO ANO OBRIGADA
AMIGA POR SEU CARINHO E AMIZADE QUE PARA MIM É MUITO IMPORTANTE SEMPRE
ESPERO NO NOVO ANO QUE SURGE PODERMOS ESTAR JUNTAS NOVAMENTE COM O MESMO CARINHO RESPEITO E UNIÃO FELIZ NATALE PROSPERO ANO NOVO
QUE SEUS SONHOS SE TORNEM REALIDADES COM CARINHO MARLENE