O êxito de um empreendimento
depende, por certo, do empenho que alguém se aplica para a sua execução.
Todavia, o projeto, a programação e o método de trabalho são indispensáveis
para o tentame e a realização.
A ideia, pura e simples,
necessita de indumentária para ser expressa e a forma como se apresenta
responde pelas conquistas que produz.
Assim, as palavras enunciadas
não podem ser silenciadas, prosseguindo na sua marcha. O que realizam, torna-se
patrimônio daquele que as endereçou.
A consciência lúcida mantém-se
vigilante, a fim de não gerar conflitos e sofrimentos para si mesma através dos
conceitos infelizes emitidos e das ações perniciosas praticadas.
Conhecendo os deveres que lhe
dizem respeito, amadurece as responsabilidades, porquanto se utiliza das
ocasiões propiciatórias para desenvolver mais os potenciais que lhe jazem
inatos, ampliando a área de percepção.
A consciência do dever não é
resultado dos arquétipos mitológicos, e sim, das conquistas morais que promovem
a criatura, liberando-a dos instintos agressivos, da libido, das paixões
asselvajadas.
Pode-se medir o estágio de
evolução do ser pela sua consciência de dever. A ausência dela indica-lhe o
primarismo, mesmo que haja realizado conquistas intelectuais, enquanto que a
sua manifestação revela todo o processo de armazenamento de valores
ético-morais.
A inteligência reflete os
esforços que se exteriorizam pelo cérebro, enquanto a consciência promana dos
refolhos do espírito.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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