A
pretexto de repousar, não apliques o tempo na ociosidade dourada, nem no sono
da indolência.
Não te confiras menos
resistências do que aquelas que realmente possuis.
O homem é o que elabora
intimamente.
As largas horas de sono entorpecem a mente, amolentam os
músculos, concitam à indolência.
Há serviços eu te
aguardam, que fazem parte do processo da tua e da evolução de todos.
Não te suponhas melhor,
nem pior do que o teu próximo.
A aparência engana e a
presunção coloca lentes que deformam a visão da realidade.
Esforça-te, cada dia,
para produzir mais, e lograrás melhores conquistas na área das próprias
possibilidades.
Pensa nos paralíticos,
nos limitados, nos enfermos de longo curso, nos de membros atrofiados. Ignoras
o quanto dariam para estar nas tuas condições e oferecer-se para agir,
realizar, produzir.
Cuida-te da tentação do
repouso, renovando teus recursos íntimos, na oração que te sintonizará com o
Bem e através da operosidade fraternal que te concederá dinamismo para afrontar
deficiências e circunstâncias diversas com êxito.
O
cidadão nobre e o cristão decidido, mesmo durante o repouso físico pelo sono,
não se quedam na inutilidade, oferecendo-se para o serviço edificante e
aprendizagem moral nas Esferas Espirituais donde todos procedemos e para onde
marchamos.
Os
indolentes e preguiçosos amolentam-se, em espírito, intoxicados pelos vapores
do sono excessivo ou se deslocam para regiões infelizes onde compartem
situações perniciosas com os escravos da perversão e da ociosidade.
Repousa,
quando necessário, todavia, não cesses de trabalhar dia algum da tua vida.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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