O processo de evolução gera prazeres mesmo no cultivo do mal, no entanto, são transitórios, servindo de medida para comparação com as conquistas do bem e as alegrias dele derivadas com sabor duradouro.
A Psicologia Positiva proporciona a libertação natural do excruciante padecer que ressuma do ressentimento, desde que o paciente predisponha-se à reflexão, à mudança de comportamento mental para a posterior alteração de conduta emocional.
Desvalorizando o que considera ofensivo, logo descobre o prazer de ser livre, de poder amar sem exigir compensação, de conviver sem qualquer estado preconcebido de autodefesa.
Ninguém vive a atacar outrem, exceto quando em desarmonia consigo, o que deixa de merecer consideração em face do distúrbio do agressor.
A mudança de atitude mental e emocional rompe os liames da indução obsessiva, facilitando maior claridade para o raciocínio, então livre dos impulsos dominadores, do algoz.
As ações meritórias, não somente são gratificantes para a emoção, como é compensador de dívidas transatas, de agressões à vida em outras paragens do tempo e do espaço, quando em diferente vilegiatura carnal.
Persistindo o gravame, ei-lo incapaz de recuperar-se, necessitando de urgente socorro psicoterapêutico proporcionado por especialistas, a fim de que não se converta em um processo irreversível.
Em qualquer circunstância o indivíduo deve contribuir com a sua vontade, sem a qual todo o empenho de outra pessoa serão inócuos, quando não mais desagradáveis para o padecente.
Do Livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis
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