Os sentimentos são conquistas valiosas do curso evolutivo, que se vão aprimorando pelas vivências, pelas longas reencarnações.
Viajando do instinto, aprimora-se e pode apresentar-se de formas variadas: a atração, que pode ser física, social, econômica, na qual o aspecto externo do outro exerce papel preponderante; a mental, que se expressa como de natureza intelectual, em razão da lucidez e da vivacidade que são detectadas noutrem; e, por fim, aquela de natureza espiritual, que transcende aos interesses imediatos, facultando bem-estar, alegria na convivência, sentimento de companheirismo.
As emoções, no entanto, estão sempre variando, não raro de acordo com as circunstâncias, as reações fisiológicas, transformando o sentimento de afeto em antipatia, após certo período de descobrimento da outra pessoa.
Essa ocorrência é comum quando o amor se manifesta numa das duas primeiras expressões a que nos referimos.
No sentimento profundo, mesmo havendo variação de emoções, o amor torna-se mais significativo, capaz de resistir e superar as alterações que venham a ocorrer.
Quando se manifestam as expressões do amor, quase sempre aqueles que não têm maturidade para a vivência expressiva do sentimento enobrecido logo pensam em adaptar-se àquele por quem se sentem atraídos, alterando a programação existencial.
O amor não necessita que ocorram mudanças de compromissos, antes, pelo contrário, é um dínamo de forças e dispensador de energias para que se levem adiante as tarefas abraçadas, impulsionando ao crescimento interior e ao desenvolvimento da sabedoria.
É compreensível que esse sentimento não atrele uma a outra pessoa, gerando dependência de qualquer matiz. Inversamente, liberta os que se envolvem, dando-lhes um encantamento especial que na esfera física se traduz como contínuas descargas de adrenalina invadindo a corrente sanguínea e proporcionando estímulos renovados.
Por outro lado, estimula a produção equilibrada da dopamina, a denominada substância responsável pela alegria, dentre outras finalidades especiais, facultando júbilo, mesmo quando sem a presença física do ser amado.
É comum dizer-se que a distância esfria o amor, apaga-o. essa ocorrência tem lugar quando é fruto do entusiasmo, da paixão, e arde como labareda que rapidamente consome.
O amor a outrem, desse modo, é também resultado do autoamor, quando o indivíduo se pode relacionar bem consigo, sustentando-se e possuindo as valiosas energias da saúde que pode esparzir.
Normalmente, quando se fala em amor e se o confunde com sexo, o pensamento reveste-se do interesse de fruir-se, de utilizar-se do outro, de receber benefícios. E como o fenômeno é recíproco, a aparente união mantém dois solitários sob o mesmo sentimento, distantes dos benefícios que devem resultar quando a afeição é verdadeira.
Indispensável, portanto, nas tentativas de aprimorar-se os sentimentos e a afetividade, investir-se no autoaprimoramento, no esforço de tornar-se melhor, dessa maneira podendo ser feliz com aquele a quem se elege para companhia.
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
Um comentário:
ÓLA MINHA AMIGA QUERIDA SEMPRE DE EXELENTE ESCOLHA TEUS TEXTOS PARABENS POR ESTE TEXTO TÃO SIGNIFICATIVO E IMPORTANTE PARA NOSSO ESTUDO E MEDITAÇÃO,VIM DEIXAR UM ABRAÇO DESEJAR UMA BOA NOITE E UM NOVO DIA DE EVOLUÇÃO AMOR E PAZ BJS MARLENE
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