Na gênese profunda dos transtornos de comportamento da criatura humana, forçoso é reconhecer a ação poderosa da hereditariedade, destacando-se como causa endógena de gravidade. Além dela, anotamos as que se derivam do quimismo cerebral em desconserto, ao lado de outros fatores que se apresentam como sendo inter-relacionamento pessoal, de traumatismos cranianos, etc.
Certamente, todos eles encontram campo propício na fragilidade da personalidade que se desarmoniza, cedendo espaço mental a fixações negativas, obsessivo-compulsivas, fóbicas, depressivas, que se manifestam em formas neuróticas ou psiconeuróticas.
Aprofundando, porém, a sonda da pesquisa no ser, vê-lo-emos enfraquecido pelos efeitos da conduta ancestral reprochável, quando das experiências evolutivas em reencarnações passadas. O trânsito pelas vias do progresso, onde ele evolui passando do instinto à razão e desta à intuição, é largo, decorrendo, cada etapa, dos logros da anterior, em que armazena conhecimentos e sentimentos, os quais contribuem para a marcha ascencional, ao mesmo tempo desenvolvendo-lhe as aptidões que dormem latentes no mundo íntimo. Fadado à perfeição, na consciência ultrajada impõem-lhe ressarcimento do que esbanjou, recuperação do patrimônio moral malbaratado, recomeço da atividade que necessita de reeducação.
É natural que o processo da reencarnação encontre nos genes e cromossomos as matrizes fixadoras das necessidades de reparação da criatura, renascendo em clãs que lhe propiciarão, pelo mapa genético, os recursos orgânicos para o desiderato.
O perispírito modela o organismo de que o espírito tem necessidade, equipando-o com os neurotransmissores cerebrais capazes de refletir os fenômenos – resgate indispensáveis para o equilíbrio.
Dessa forma, cada ser em desenvolvimento na Terra possui o corpo que lhe é necessário para a evolução.
A maneira como se conduza – exceção feita nos processos psiconeuróticos graves, quais o autismo, a esquisofrenia e outros equivalentes – responderá pela recuperação da saúde mental, ou permanência na alienação, ou agravamento da mazela.
Nunca se deve esquecer que, qualquer indivíduo incurso em transtornos psíquicos de comportamento, como ocorre em outras problemáticas geradoras de sofrimentos, é o devedor em processo de resgate, é consciência culpada que busca tranqüilidade.
Para serem bem sucedidos, os mecanismos terapêuticos deverão alcançar o ser real, espiritual propondo-lhe mudança de atitude interior e conduta de uma existência útil. Caso contrário, as recidivas contínuas levarão o paciente à deterioração psicológica com a irreversibilidade patológica.
(continua)
Do livro - AUTODESCOBRIMENTO UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
3 comentários:
Nós atraimos o corpo que precisamos para os acertos e aprendizados no corpo. É tão justa a lei divina que nos dá sempre oportunidades de ajuste.
Minha amiga, este é realmente um profundo texto.
Um beijo!!!
Adorei seu blog!
Grata pelo comentário deixado em um dos meus! Como sugestão - já que nos é comum - visite meu outro BLOG, o http:/ceampiratininga.blogspot.com
É sobre os estudos que fazemos na casa espírita! Siga-nos, faça parte de nossos corações!
Muita Luz!
Linda Maria
Olá, estou aqui para agradecer seu comentário lá no meu blog.
Adorei o seu, é muito confortável e estarei sempre por aqui para lê seus textos. Para mim, são ensinamentos.
Beijo e tenha um lindo fim de semana.
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