Os indivíduos que possuem o hábito da critica
destrutiva estão, em verdade, dissimulando outras emoções, talvez a inveja ou
mesmo o despeito, existem posturas efetuadas tão costumeiramente e que se
tornam tão imperceptíveis que poderíamos denominá-las atitudes crônicas.
A inveja é definida como sendo o desejo de possuir e
de ser o que os outros são, podendo tornar-se uma atitude crônica na vida de
uma criatura. é uma forma de cobiça, um desgosto em face da constatação da
felicidade e superioridade de outrem.
Observar a criatura sendo, tendo, criando e
realizando provoca uma espécie de dor no invejoso, por ele não ser, não ter,
não criar e não realizar. A inveja leva, por consequência, à maledicência, que
tem por base ressaltar os equívocos e difamar; assim é a estratégia do
depreciador. Se eu não posso subir, tento rebaixar os outros; assim, compenso
meu complexo de inferioridade.
A inveja nasce quase sempre por nos compararmos
constantemente com os outros. Nessa comparação, o homem desconhece o fato de
sua singularidade, possuidor de expressões íntimas completamente diferente das
dos outros seres. É verdade, porém, que possuímos algumas semelhanças e
características comuns com outros homens, mas, em essência, somos almas criadas
em diferentes épocas pelas mãos do Criador e, por isso, passamos por
experiências distintas e trazemos na própria intimidade missões peculiares.
Anormalidade, normalidade, sobrenaturalidade e
paranormalidade são de fato catalogações da incompreensão humana alicerçadas
sobre as chamadas comparações.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: google
2 comentários:
Denise,
A inveja é um dos sentimentos que corroem e denigrem a natureza humana.
Ótimo texto para reflexão.
Beijos com carinho.
Denise , como sofremos com este sentimento e também fazemos os outros sofrerem,
forte abraço
elisa
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