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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 15 de maio de 2017

O PERDÃO NAS DORES E AFLIÇÕES II

                Existem duas formas de encarar o sofrimento: com a revolta ou a compreensão. A revolta faz com que soframos ainda mais. Já a compreensão alivia o sofrimento. Partindo do pressuposto de que somos inteiramente responsáveis pelo nosso sofrimento, a compreensão será também um aprendizado que nos levará à prevenção de sofrimentos futuros, além de ser um contraste da felicidade.
                No “Sermão da Montanha”, Jesus nos diz: “Bem-aventurados os aflitos porque serão consolados”. Ao fazer essa afirmação, Jesus demonstra a importância das aflições para atingir a nossa maturidade psicológica. Bem-aventurados significa felizes, e ninguém ficará feliz se estiver envolvido em revolta.
                A revolta é prova de orgulho. Mas como podemos ser orgulhosos nós que somos tão pequenos? Uma simples gripe é capaz de nos matar. É por isso que a aflição é uma professora e, se prestarmos bastante atenção em suas aulas, seremos consolados.
                A partir do momento em que assumo a total responsabilidade pelos atos cometidos no passado, e que deram origem a atual aflição, não os cometerei mais ou pelo menos evitarei cometê-los. Terei atitudes exatamente contarias à que tenho vivido até então e, dessa forma, me livrarei daquela aflição.
                Um outro elemento fundamental para os momentos de aflição é a confiança em Deus e fé no futuro, ou seja, ter a convicção de que estamos na Terra de passagem e que tudo aqui é provisório. O sofrimento é provisório e tão logo passará, assim que retirarmos a lição de que necessitamos dele.
                Mas, às vezes, temos dificuldade de identificar as causas das aflições e sofremos por isso. Nesses momentos, é necessário aceitarmos a condição de seres frágeis que somos e buscarmos a ajuda do Altíssimo.
                Os católicos buscam esta ajuda de forma interessante. Ajoelham-se para orar. Este é um ato de humildade pois para ajoelharmos é necessário dobrar a nossa crista. Temos que nos colocar abaixo de Deus. Ao ficar de joelhos, um centro de energia que fica em nossa cabeça se abre.
                Aberta a nossa mente, a Mensagem Divina penetra em nosso ser, tudo fica claro e nosso espírito protetor dará todas as instruções de que precisamos para sair daquela situação. “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Nosso espírito protetor é nosso guardião, nunca nos abandona. Ele representa a presença de Deus em nossa vida mas, quantas vezes nós fechamos a nossa mente para os conselhos que Ele tenta nos inspirar?


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google

Um comentário:

Ilca disse...

Oi Denise!
Magnífico texto para reflexão! Que, diante da provação, possamos ter o entendimento e a sabedoria necessários para enfrentá-la e reagir de forma positiva, pois nada nos acontece por acaso, somos os únicos responsáveis por nossos atos e pelo resultado deles. Tudo é aprendizado para nossa evolução e aprimoramento moral e espiritual. Busquemos força, equilíbrio e paz interior através da fé, da oração e do amor.
Beijo grande e boa semana !