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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

QUE SENTIMOS SOBRE NÓS?

      Os sentimentos que mais necessitamos compreender para nossa harmonia são aqueles que dizem respeito a nós próprios.
      A partir de uma viagem nesse desconhecido mundo íntimo, faremos descobertas fascinantes e primordiais para uma integração harmoniosa com a Lei Divina e o próximo. A partir da harmonia que podemos criar com nossa vida profunda, essa busca de si mesmo terá como prêmio o encontro com o eu verdadeiro, aquilo que realmente somos – a singularidade.
      Como começar essa viagem de auto-encontro em favor da consolidação de uma relação pacífica e amorosa conosco? Como trabalhar a aplicação do auto-amor? Façamos, inicialmente, algumas indagações.
      Que fatores íntimos determinam a nossa dependência de situações e pessoas? Que causas emocionais ou psicológicas podem afastar-nos do desejo de sermos criativos e espontâneos? O que nos impede de avançar em direção aos nossos sonhos íntimos de realização e felicidade? Por que ainda não temos conseguido progresso na construção de valores pessoais em sintonia com os propósitos iluminados da doutrina espírita? O que realmente queremos da vida?
      O primeiro ato educativo na construção do valor pessoal é diluir a ilusão da inferioridade. Buscar as raízes do desamor que usamos conosco. O Criador nos ama como estamos. Temos um nobre significado para Deus. Somente nós, por enquanto, ainda não descobrimos o valor que possuímos. Inegavelmente, poucos de nós apresentamos bom aproveitamento nas oportunidades corporais pretéritas, no entanto, o destaque acentuado aos deslizes e quedas nas vidas sucessivas somente agrava o estado íntimo de amargura da alma. Renascemos com novo corpo para esquecer e olhar para frente. As indagações que devemos assinalar nesta etapa são: Por que não me sinto digno? Quais são minhas reais intenções? Que lições tenho a aprender quando me sinto inferior? Por que determinada atitude ou acontecimento me faz sentir inferior?
      Outro aspecto na valorização pessoal a considerar são os julgamentos que aplicam a nós. O que importa é o que faremos diante deles. Como reagiremos? Podemos nos culpar ou adotar o cuidado de refletir sobre o valor que tenham para nós. Quando não cultuamos o auto-amor, os julgamentos alheios constituem espessas algemas das mais nobres aspirações. Em quaisquer situações o amor é nossa couraça pessoal. Quem se ama sabe se defender sem fugas e ter respostas emocionais inteligentes e serenas aos estímulos do meio. Não crescemos sem conviver; isso não significa que devamos permitir a outrem ultrapassar os limites em relação à nossa intimidade. Somente nós próprios podemos penetrar com sabedoria e naturalidade a subjetividade de nosso ser.
      Portanto, temos um processo interior – o sentimento de inferioridade – e uma força externa – os julgamentos, a aprovação social. Ambos consorciam-se, freqüentemente, contra nossos anseios de crescimento. Somente com a aquisição da autonomia saberemos lidar com tais fatores educativos.
      Não fomos educados para devolver o outro a si mesmo na busca de seus caminhos. Fomos educados para manter o outro pensando como nós, escolhendo por nossas escolhas, opinando conforme os padrões de pensamento que adotamos e agindo de conformidade com nossa avaliação de certo e errado. É o regime de possessividade e submissão nas relações. É mais confortável ser orientado, ter respostas prontas para nossas dúvidas e angústias ou pedir a alguém que nos indique a escolha mais acertada. Em inúmeras ocasiões é mais cômodo se ajustar a muitos julgamentos que acreditar nos ideais pessoais e nos nossos sentimentos. Consideremos, dessa forma, quanto necessitamos investir na erradicação da acomodação em busca da solidificação da autonomia psicológica em favor da liberdade que ansiamos.
      Um impedimento freqüente na construção da autonomia é o medo de rejeição – uma das mais graves conseqüências da baixa auto-estima. Como seremos interpretados? Qual será o conceito que farão de nós a partir do instante em que decidirmos por um caminho afinado com o que sentimos e pensamos?
      A necessidade da aprovação alheia é extremamente enraizada na vida emocional. Todas as pessoas e suas respectivas idéias a nosso respeito merecem carinho e consideração, respeito e fraternidade. Porém, conceder a outrem o direito de aprovar ou reprovar...
      A palavra aprovação, entre outros sinônimos, quer dizer: ter a nossa atitude reconhecida como moralmente boa. Analisando com cuidado, a aprovação se torna um julgamento, uma forma de interpretar e definir o que deve ou não ser feito e da forma como deve ser feito.
      Sigamos a intuição, aprendendo a ler as mensagens sutis da vida interior despachadas pelo sentimento, evitando o desprezo ao que sentimos. Mesmo as sensações desconfortáveis à consciência nos ensinam algo. A garantia de que vamos aprender depende do trato que daremos ao nosso mundo íntimo. O respeito incondicional que devemos usar conosco. Amar-nos como merecemos ser amados.
      Uma vez alfabetizados pelo coração, passaremos a fruir uma vida mais plena, felizes com nossa condição, permitindo-nos evoluir com naturalidade, sem condenações e severidade.
      O espiritismo é remédio para nossas dores e roteiro para libertação de nossas consciências. Estuda-lo, sim, entretanto, a maioridade espiritual nas atitudes somente florescerá ao renovarmos o modo de sentir a nós, ao próximo e à vida.
      Informação e transformação. Do contrário, ficaremos na superfície da proposta do amor, adornados pela cultura e vazios do crescimento real.

Do livro: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos
     Wanderley de Oliveira/Ermance Dufaux

4 comentários:

Anônimo disse...

Denise amada.

Que mensagem Maravilhosa, realmente o Ser humano precisa fazer um grande trabalho interno para repensar seus valores e principalmente para poder compreender todos os sentimentos que turbilham seus pensamentos...adorei!!!

Obrigada por suas palavras no Blog, deixei registrado lá, algumas para você....

Um grande beijo em seu coração!

UniVerso-Rita Poesias disse...

Denise,

Tenho muito à aprender nesse seu espaço - a espiritualidade, para mim, é tudo - por isto, creio, que o trabalho de aprimoramento é vital para nosso crescimento.
Meus parabéns pelo seu precioso blog.
Abraço
Rita Madeira

JUVENTUDE ESPIRITA MENSAGEIROS DO BEM disse...

Lindo texto...Denise....acredito na maxima do Cristo " amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". O Divino carpinteiro deixa tao clara a importância do auto amor e por consequencia a auto aceitação o auto perdao...
Se me permite, replicarei o mesmo em nosso cantinho...
fica com Deus ,querida, e que Jesus e a espiritualidade amiga sempre ti ampare nesta linda tarefa " Ide e Divulgai".
Bella Burgos

Anônimo disse...

É,DENISE.

ESSE SEU BLOG É A MARAVILHA DAS MARAVILHAS.

COMO SE APRENDE! QUE TEXTO ESCLARECEDOR,NOS ENSINANDO A LIDAR COM O VENDAVAL DE NOSSAS EMOÇÕES À LUZ DO ESPIRITISMO.


OBRIGADA PELO COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO DE AMOR NO MEU BLOG.


COLOQUEI_O EM RASCUNHOS AGORA PARA QUE TODOS LEIAM O POST ANTERIOR: "BLOGSPOT_COMO CONFIGURAR COMENTÁRIOS..."

É MUITO IMPORTANTE QUE TODOS LEIAM!


AMIGA.

UMA PERGUNTINHA.


COMO SE PÕE NO BLOG ABAIXO DE CADA POST "PODERÁ TAMBÉM GOSTAR DE:" ?


GOSTARIA DE COLOCAR NO MEU,POIS FICA MAIS FÁCIL DE QUEM VISITA VER OUTROS E NÃOSÓ O ÚLTIMO.


ESPERO RESPOSTA,MINHA QUERIDA AMIGA.


UM FIM DE SEMANA DE PAZ E LUZ.

BEIJOS


DONETZKA