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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 2 de dezembro de 2012

A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO


        Um dia, dois homens subiram as escadarias do Templo de Salomão para fazer suas preces.
Um deles era um fariseu e outro era um publi­cano.
Antes de contar a história desses dois homens, explicaremos alguma coisa a você.
Os fariseus eram homens religiosos, que viviam no tempo de Jesus. Eram muito orgulhosos e se con­sideravam perfeitos por cumprirem as determinações da sua religião. Gostavam de discutir sobre assuntos espirituais. Consideravam suas interpretações como as únicas certas. Eram vaidosos pela antigüidade de sua seita religiosa. Tratavam os partidários das outras crenças com ódio e desprezo. Achavam que “religião” era somente a prática de cerimônias nas suas igrejas (que eram chamadas sinagogas; templo só havia um, o de Salomão, em Jerusalém). Eram, quase sempre, cheios de vícios e erros, mas, fingiam por palavras e atitudes que eram corretos e santos.
Os publicanos eram os cobradores de impostos. No tempo de Jesus, a Palestina pertencia ao Império Romano. Por isso, os judeus pagavam impostos ao Imperador. Os publicanos eram, em geral, judeus que exerciam essa profissão: cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império de Roma. Aproveitavam-se, muitas vezes, da sua função para impor multas desonestas, roubando o povo. Por isso, eram geralmente odiados e tidos como ladrões.
(Lucas, capítulo 18º, versículos 9 a 14)

*

Voltemos, agora, à nossa história.
Um fariseu e um publicano subiram ao Templo para orar.
O fariseu fazia sua oração, dizendo:
— Ó meu Deus, eu Te agradeço muito, porque não sou semelhante aos outros homens, que são la­drões e injustos. Agradeço-te porque não sou como este publicano indigno que está ali adiante... Ó Se­nhor, todas as segundas e quintas-feiras eu jejuo, recordando a subida de Moisés ao Monte Sinai e sua descida com as Tábulas da Lei. Dou o dizimo de tudo quanto ganho nos meus negócios...
O publicano estava a alguma distância do fari­seu. Não tinha coragem nem de levantar os olhos ao Céu, pois estava profundamente arrependido dos fur­tos que cometia ao cobrar os impostos. Também ora­va, mas, sua prece era muito diferente da oração do fariseu orgulhoso.
Dizia o publicano na sua prece: — Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou um miserável pecador!

*

Que foi que aconteceu depois dessas duas ora­ções?
Deus ouve todas as pre­ces que nós Lhe fazemos. Mas, nem a todas Ele responde. A prece do, fariseu era uma declaração de orgulho; nem merecia ser chamada prece. Deus não atende aos orgulhosos.
A oração do publicano é o grito de uma alma arrependida de seus pecados. E é justamente isso que Deus deseja: que nós reconheçamos nossos erros e nos emendemos, buscando o caminho do bem. Por isso, Deus atendeu à oração do publicano e o justificou, isto é, deu-lhe novas forças para que ele se corrigisse e caminhasse honestamente na vida.
         O fariseu não teve sua oração atendida por Deus por causa do orgulho e dureza de coração. Em lugar de suplicar as benções de Deus para sua alma, ele, cheio de orgulho, desprezou os outros, considerando-se muito digno. Demonstrou ignorar a Sabedoria de Deus, pois apresentou ao Pai Celestial uma lista das coisas que fazia, como se Deus não soubesse de tudo que acontece.
O publicano, ao contrário, foi humilde e sincero. Reconheceu, diante de Deus, que era um pecador e pediu perdão de suas faltas e culpas. Por isso, foi ouvido por Deus, que Lhe deu novas forças espiri­tuais.

Do livro: HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU
CLÓVIS TAVARES                                          

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Um comentário:

Anônimo disse...

Que linda parábola,Denise!


Todas sempre nos reportam a uma grande lição de vida.

Temos que saber orar ,nos arrepender sinceramente e,sempre,agradecer e não somente pedir.

Beijos e linda semana.


Donetzka