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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

SOLIDÃO II

               
Nem sempre é possível abandonarmos a vida alvoroçada, os ruídos e as músicas estridentes, talvez seja até mesmo uma tarefa custosa;  mas é perfeitamente realizável dedicarmos algum tempo ao silencia, retirando-nos para momentos de reflexão.
                Nos instantes de silêncio, exercitamos o aprendizado que nos levará a abrir um canal receptivo à Consciência Divina. É nesse momento que ficamos cientes de que realmente não estamos sozinhos e que podemos entrar em contato com a voz da consciência. A voz de Deus, por assim dizer, começará a falar em nós.
                Inúmeras criaturas criam uma mente agitada por temerem que estão vazias, pensa não haver nada dentro delas que lhes dê proteção, apoio e segurança. Acreditam que são uma casca que precisa exclusivamente de sustentação exterior; por isso, continuam ocupando a casa mental ansiosamente, obstruindo seu acesso à luz espiritual.
                A mente pode ser uma ajuda efetiva, ou mesmo um obstáculo ferrenho na escolha da melhor direção para atingirmos o amadurecimento íntimo. A crença em nossa limitação é que faz com que restrinjamos nossa mente. Isso se agrava quando envolvemo-la no burburinho de vozes, no tumulto e na agitação do cotidiano, passando assim a não avaliarmos corretamente seu verdadeiro potencial.
                São muitos os caminhos de Deus, e a solidão pode ser um deles.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed


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Um comentário:

tesco disse...

Não posso reclamar de falta de silêncio, às vezes os seis cachorros estão latindo, e eu prossigo a leitura sem me perturbar.
Concentração ou alienação?
Sei apenas que é proveitoso.
Beijos.