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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

MOMENTOS DE CONSCIÊNCIA

                O jovem imaturo deslumbrava-se com as constelações cintilantes no firmamento e planejava conquista-las. Quando os primeiros momentos de compreensão mais ampla afloraram-lhe à mente, percebeu a impossibilidade de conseguir as galáxias e achou possível conquistar a Terra  que lhe servia de mãe gentil.
                As lutas amadureceram-no e as dificuldades aumentaram-lhe a visão da realidade, facultando-lhe compreender a impossibilidade de lograr o anelado e, amando a pátria onde nascera, acreditou que a poderia conquistar.
                Empenhou-se no embate arriscado, ganhou posição social e poder, porém, a soma de decepções e amarguras fê-lo desistir do intento e ele pensou em conquistar a comunidade na qual se movimentava.
                Injunções políticas favoreceram-no com os cargos elevados e, quando o destaque parecia havê-lo premiado, as artimanhas da hostilidade dos grupos beligerantes derrubaram-no.
                Mais amadurecido ainda e pensativo, voltou-se para a família e, enquanto a velhice acercava-se, ele se empenhou em conquistar o clã.
                Os interesses díspares no lar e na prole expulsaram-no, porque ele já pesava na economia domestica, superado, no conceito dos jovens sonhadores e ambiciosos quanto ele próprio o fora um dia...
                Nesse momento ele teve consciência da sua realidade, e só então entendeu a importância de conquistar-se a si mesmo.


Fonte: Momentos de Saúde e Consciência – Divaldo P. Franco/Joanna de  Ângelis
imagem: google

3 comentários:

Shirley Brunelli disse...

O protagonista dessa história, inverteu a ordem das coisas. O seu ego sempre falou mais alto e ele almejou conquistar as glórias do mundo, antes de conhecer o seu verdadeiro Eu.
Denise, paz e luz!

tesco disse...


Eis uma boa descrição de nossa jornada na Terra.
Quem vê esta sequência pode pensar que há
uma diminuição de amplitude nos projetos.
Mas não é isso, na verdade, é uma adequação.
Vale adequar-se à realidade quando os projetos
estão superdimensionados.
Chama-se a isto bom-senso.
Beijos.

Dilmar Gomes disse...

Bela parábola, amiga Denise. Um abraço. Tenhas um fim de semana abençoado