Assim como todos nós temos a certeza de que morreremos os espíritos têm a certeza de que voltarão à vida corporal, apesar de as vezes ignorarem quando isso se dará.
Dependendo do seu grau evolutivo, o espírito se preocupa mais ou menos com a sua volta ao mundo corporal.
Ele pode retardar ou abreviar essa volta, sofrendo as conseqüências desse ato.
O espírito não pode retardar indefinidamente o retorno; ele sente a necessidade de avançar. Esse é o destino de todos.
Em relação à união da alma com o corpo:
- o espírito é sempre designado com antecedência para um determinado corpo.
- O espírito pode escolher o corpo: as imperfeições deste s ao as provas que o ajudam no seu adiantamento, se ele vencer os obstáculos.
- A escolha nem sempre depende dele (do espírito)
- A união pode ser imposta, assim como as diferentes provas, quando o espírito está apto a fazer a escolha. Seria um castigo.
No momento da encarnação o espírito sofre uma perturbação maior do que a da morte e mais longa também. Essa perturbação persiste até que a nova existência esteja nitidamente firmada.
O viajante que embarca sabe os perigos a que se expõe, mas não sabe se naufragará.
A incerteza quanto ao sucesso na vida corporal é para o espírito motivo de uma grande aflição.
Se o espírito se encontra numa esfera aonde reina a afeição os espíritos que o amam o acompanham até o derradeiro momento, e o seguem durante a sua vida.
LIVRO DOS ESPÍRITOS - ALLAN KARDEC
Um comentário:
É muito bom conhecer mais um blog espírita. O Arca, apesar de não falar da doutrina espírita especificamente, fala de reforma íntima e do autoconhecimento, nunca deixando de falar de reencarnação, lei de causa e efeito, vidas sucessivas, etc. É um prazer conhecê-la. Grande abraço.
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