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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 9 de julho de 2011

O CRIVO DA RAZÃO III



É necessária uma grande prudência para se entrar em relação com o mundo invisível. O bem e o mal, a verdade e o erro nele se misturam, e, para distingui-los, cumpre passar todas as revelações, todos os ensinos pelo crivo de um julgamento severo. Nesse terreno ninguém deve aventurar-se senão passo a passo, tendo nas mãos o facho da razão. Para expelir as más influências, para afastar a horda dos espíritos levianos ou maléficos, basta tornar-se senhor de si mesmo, jamais abdicar o direito de verificação e de exame; é bastante procurar, acima de tudo, os meios de se aperfeiçoar no conhecimento das leis superiores e na prática das virtudes. Aquele cuja vida for reta, e que procure a verdade com o coração sincero, nenhum perigo tem a temer. Os espíritos de luz distinguem, vêem suas intenções, e assistem-no. Os espíritos enganadores e mentirosos afastam-se do justo. Os obsessores atacam de preferência os homens levianos que descuram das questões morais e que em tudo procuram o prazer ou o interesse.
Laços cuja origem remonta às existências anteriores unem quase sempre os obsidiados aos seus perseguidores invisíveis. A morte não apaga as nossas faltas nem nos livra dos inimigos. Nossas iniqüidades recaem, através dos séculos, sobre nós mesmos, e aqueles que as sofreram perseguem-nos, às vezes, com seu ódio e vingança, de além-túmulo. Assim o permite a justiça soberana. Tudo se resgata, tudo se expia. O que, nos casos de obsessão e de possessão, parece normal, iníquo muitas vezes não é senão a conseqüência  das espoliações e das infâmias praticadas no obscuro passado.

Do livro: Depois da Morte – León Denis – cap. XXV- perigos do espiritismo









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