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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS


Um homem tinha dois filhos. Ambos viviam com seu pai numa vinha que pertencia à família.
Um dia, pela manhã, o pai chamou o menino mais velho e disse-lhe:
—  Meu filho, hoje não irás ao mercado da vila. Já fiz todas as compras necessárias. Vai trabalhar na vinha.
O   jovenzinho, que era tido como um modelo de menino educado, pelas atenções que dispensava a todos, respondeu com toda a delicadeza a seu pai:
—  Sim, meu pai, já vou.
A verdade, porém, é que prometeu, mas não foi. Desejaria ir ao mercado, mas não trabalhar na vi­nha, colhendo cachos e mais cachos de uvas. Ficou intimamente aborrecido com a ordem do pai, mas, não quis desrespeitá-lo com palavras. E pensou con­sigo mesmo: “Desejaria tanto ir ao mercado hoje... Lá me encontraria com Joel e Davi... E meu pai me mandou catar bagos na vinha... Não, não irei. Disse que iria, mas não vou... Não, não vou mes­mo...
E não foi.
Na mesma hora, também, o pai chamou o filho caçula, que era o desobediente da casa. Muito re­belde, era considerado pelos vizinhos “uma peste­zinha”, o oposto do irmão mais velho.
O   pai chamou-o, também, e disse-lhe:
—  Meu filho, não terás que acompanhar teu irmão ao mercado hoje. Já chegaram as compras que fiz. Vai trabalhar na vinha.
O   menino, que era muito impulsivo, respondeu com muita aspereza ao pai:
        - Eu, não... Não quero trabalhar na vinha...
        E correu. Entrando, instante depois, em seu quarto, arrependeu-se das palavras brutas que disse ao paizinho tão amigo e voltou a sala para pedir-lhe perdão. E foi, com a consciência tranqüila, colher os cachos de uva nas lindas videiras de seu pai.
(Mateus, capítulo 21º, versículos 28 a 32)



*

O   filho mais velho era um menino de bons mo­dos, muito educado, atencioso, de finas maneiras. Era considerado por todos um modelo de perfeita educação. Respondia e falava sempre com muita cor­tesia e não magoava a ninguém com palavras. E assim procedeu para com seu pai. intimamente, po­rém, era um rebelde, que só fazia o que desejava, só gostava de atender à própria vontade e aos próprios caprichos. Respondeu com delicadeza ao pai, mas, não obedeceu a ele. Era um rebelde “invisível”.
O  segundo, o caçula, não tinha as maneiras po­lidas do irmão. Era, muitas vezes, áspero de lingua­gem, mas, no fundo, não era mau nem revoltado. Sabia reconhecer seus erros, pedia perdão de suas faltas e acabava fazendo a vontade de seu pai.
No caminho de nossa perfeição espiritual deve­mos proceder como o segundo menino da história. De nada nos valerá conseguir a aparência de pessoa educada, caridosa e cristã, se interiormente não dese­jarmos fazer a vontade de Deus.
O menino mais velho é o símbolo das pessoas que aparentam muita decência, delicadeza e fé, mas, praticamente são desobedientes à moral e à lei de Deus.
O menino caçula é o símbolo da alma que é habituada ao erro e aos maus costumes, à desobe­diência e à indelicadeza, mas, que reconhece seus erros, arrepende-se sinceramente, pede perdão de suas faltas e depois faz o que devia fazer, obede­cendo à vontade de Deus e não aos seus caprichos.
Busque acima de todas as coisas da vida, em todas as situações e em todas as horas, fazer a von­tade do Pai do Céu, sem discussões e sem rebeldia. A Vontade de Deus é Sempre o Bem, a Paz e a Verdade.

Do livro: HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU
CLÓVIS TAVARES                                           


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Um comentário:

Anônimo disse...

QUE LINDO,DENISE.

ESSA PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO MOSTRA COMO DEUS AGE CONOSCO TB.

SENSÍVEL VC E AMO SEUS BLOGS.

OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS SOBRE MEUS TEXTOS.

BEIJOS E PAZ PROFUNDA


DONETZKA