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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 26 de abril de 2013

CARIDADE ALÉM DAS ESMOLAS


A diferença social entre a classes pode ser notada facilmente, no deslocamento das vias todos os dias, o ser humano se depara com cidadãos “sem um teto para chamar de seu”, abandonados a própria sorte, nas ruas, padecendo todos os tipos de necessidade, inclusive aquelas mais básicas.
                Grande parte da população está tão preocupada com a sua própria vida, que se esquece de olhar para o lado, para aquele que está tão próximo. Alguns dizem por aí que o Brasil não vai para frente, porque os políticos não executam as suas tarefas da forma adequada, não respeitam o ser humano. E nós, o que fazemos de diferente para tentar mudar essa realidade?
                O brasileiro por hábito, costuma ceder esmolas aos necessitados, que em grande parte das vezes, mais do que uns trocados, necessitam de apoio social e moral, sem contar que nem sempre essas doações são feitas espontaneamente. Por vezes, pequenas quantias são doadas, por pressão social, ou para livrar-se do pedinte.
                Será que esta é a caridade que Jesus demonstrou quando esteve na Terra?
                Para o espiritismo, o termo caridade vai muito além do seu significado, e não é só uma questão material: dar o que não é mais utilizado. É preciso doar o que os indivíduos tem de melhor: conhecimento, solidariedade, fraternidade, carinho e amor.
                Os espíritos superiores deixaram claro na questão 886, que “o amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer todo o BM que está ao nosso alcance e que gostaríamos que nos fosse feito. Esse é o sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como irmãos”. A caridade, para Jesus, não se limita à esmola. Ela abrange todas as relações com nossos semelhantes, sejam inferiores, iguais ou superiores. Ensina a indulgência, porque temos necessidade dela, e não nos permite humilhar os outros, ao contrário do que muitas vezes se faz. Se uma pessoa rica nos procura, temos por ela mil atenções, mil amabilidades; se é pobre, parece não haver necessidade de nos incomodar. Porém, quanto mais lastimável sua posição, mais se deve respeitar, sem nunca aumentar sua infelicidade pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a distância entre ambos”.
                Se o mundo fosse movido pela caridade, muitos sentimentos destrutivos não se apossariam do ser humano: inveja, orgulho, rancor, pessimismo, etc. quem ajuda, não tem tempo para cultivar pensamentos negativos. Mas devemos nos lembrar, que a caridade precisa começar a ser exercida dentro de casa. Se não consigo ser bom com quem está próximo, como posso estender a minha mão para os que estão distantes?
                Sigamos os exemplos de Jesus, que trabalhou no bem, durante toda sua jornada na Terra, e caminhemos em prol de um mundo de regeneração e paz, que será construído com nossas próprias mãos, tijolo por tijolo, com edificação firme, pois casas construídas na areia são sempre levadas pelo vento.

Renata Girodo

Fonte: Jornal Verdade e Vida – fev/mar - 2013


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Um comentário:

Anônimo disse...

Denise. A caridade somente baseada no dinheiro não leva ao objetivodela.

Muitos dão esmolas para aliviarem seu eu e sentir q estão fazendo algo e seremchamados de bons.

A verdadeira caridade está no amor ao irmão e tentar regenerar,ajudar a sair do infourtunio.

É o amar o próximo.

Lindo fim de semana de Paz!

Bjs

Donetzka