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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 30 de abril de 2013

ORGULHO I


Para ser bom mestre não é preciso fazer seguidores ou discípulos, nem mesmo possuir cortejos ou comitivas, mas simplesmente fazer com que cada ser descubra em si mesmo o seu próprio guia. Não devemos ditar nossas regras aos indivíduos, mas fazer com que eles tomem consciência de seus valores internos (senso, emoções e sentimentos) e passem a usá-los sempre que necessário. Essa a função dos que querem ajudar o progresso espiritual dos outros.
                Os indivíduos portadores de uma personalidade orgulhosa se apóiam em um princípio de total submissão às regras e costumes sociais, bem como os defendem energicamente.
                Utilizam-se de um impetuoso interesse por tudo aquilo que se convencionou chamar de certo ou errado, porque isso lhes proporciona uma fictícia “cartilha do bem”, em que, ao manuseá-la, possam encontrar os instrumentos para manipular e dominar e, assim, se sintam ocupando uma posição de inquestionável autoridade.
                Quase sempre se autodenominam bem-intencionados e sustentam uma aura de pessoas delicadas, evoluídas e desprendidas, distraindo os indivíduos para que não percebam as expressões sintomáticas que denunciariam suas posturas de severo crítico, policial e disciplinador das consciências.
                Nos meios religiosos, os dominadores e orgulhosos agem furtivamente. Não somente representam papéis de virtuosos, como também acreditam que o são, porque ainda não alcançaram a autoconsciência.
                Exigem e esperam obediência absoluta, são superpreocupados com exatidão, ordem e disciplina, irritando-se com pequenos gestos que fujam aos padrões preestabelecidos.
                Possuem uma inclinação compulsiva ao puritanismo, despertando, com isso, simpatia e consideração nas pessoas simplórias e crédulas. Algumas, no entanto, por serem mais avisadas e conscientes, não se deixam enganar, discernindo logo o desajuste emocional.
                A missão primordial das almas é a de melhorarem-se pessoalmente e, ale, disso, concorrerem para a harmonia do universo, executando as vontades de Deus.

Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed

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Um comentário:

Anônimo disse...

O orgulho por obras realizadas se for excessivo e fizer com que a pessoa se sinta um herói ou o melhor,essas obras perderão o valor diante de Deus.

Ótima semana de Paz Profunda,Denise.


Donetzka