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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 3 de junho de 2013

IRRESPONSABILIDADE II

     
O homem adulto se caracteriza pelo fato de que ele próprio delimita seu código de conduta moral, já alcançou um certo grau de independência interior e faz seus julgamentos baseado em sua autonomia.
Os amadurecidos atingiram um bom nível de relacionamento consigo mesmos e, consequentemente, com os outros; por isso resolvem facilmente tanto os conflitos internos como os externos. Dessa maneira, assumem as responsabilidades que lhes competem e estão despertos para a realidade.
A fase primordial da vida se inicia na total inconsciência e, a partir de então, o princípio inteligente progride de maneira gradativa e constante rumo a uma cada vez maior consciência de si, isto é, à crescente iluminação de suas faculdades e atividades íntimas. As criaturas começam a notar primeiramente os princípios que lhes parecem vir de fora e, depois, no decorrer de seu progresso espiritual, percebem que tudo se encontra em sua intimidade. Não é o mundo que se transforma; o que acontece é que elas mudam de níveis de consciência, alterando o mundo em si mesmas.
Em virtude disso, o emérito pensador e escritor espírita Léon Denis resumiu e estruturou, de modo coerente e homogêneo, que o psiquismo dorme no mineral, sonha no vegetal, sente no animal, pensa no hominal e, por fim, que ele atinge vasta habilidade intuitiva na fase angelical, dando prosseguimento a seu processo evolutivo pelo universo infinito.
A proposta do despertar das almas é antiqüíssima e é encontrada em diversas passagens do Novo Testamento. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios, assim se reporta: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos...”
Despertar, entretanto, é condição inadiável para que atinjamos as verdades transcendentes, reavivando em nós a consciência para os objetivos essenciais da eternidade.
Todos os esforços da criatura servem a um único objetivo: torná-la mais consciente, isto é, ampliar o seu próprio modo de ver as  coisas. Não nos esqueçamos, pois, de que a evolução de nossas almas nada cria de novo; o que ela faz é melhorar, progressivamente, nossa visão sobre aquilo que sempre existiu.
Sobre essa questão, os espíritos superiores asseveram, a alteração no rumo dos acontecimentos, provocada pelo homem, pode dar-se “se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na sequência da vida que ele escolheu”. Portanto, não poderá haver maturidade de vivencial sem que o indivíduo se conscientize plenamente de seu livre-arbítrio e de que tudo o que sofre, goza, percebe e experimenta nada mais é do que o reflexo de si mesmo.

Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed            


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Um comentário:

Dilmar Gomes disse...

Amiga Denise, passando por aqui para aprender. Um abraço.
Tenhas uma linda semana.