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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 7 de setembro de 2010

ESCUTANDO A ALMA

Trabalhar pelo desenvolvimento dos potenciais e das virtudes humanas, esse o objetivo do espiritismo no sáculo XXI. Educar para ser, educar para conviver bem consigo, educar para ser feliz, eis os pilares da harmonia interior e da felicidade à luz do Espírito imortal neste século do coração.

A informação consola e instrui. A transformação liberta e moraliza.

A informação impulsiona. A transformação descobre.

Os informados pensam. Os transformados criam.

A teoria impulsiona a busca de novos valores. A reeducação dos sentimentos enseja a paz interior.

As diretrizes doutrinárias estimulam convenções que sevem de limites disciplinadores. A renovação da sensibilidade conduz-nos ao encontro da singularidade que permite a plenitude íntima.

Inteligência – o instrumento evolutivo para as conquistas de fora.

Sentimento – conquista evolutiva para aquisições íntimas.

Na acústica da alma existem mensagens sobre o Plano do Criador para nosso destino. Aprender a ouvi-las é exercitar a plena atenção aos ditames libertadores dos sentimentos. Interferências internas e externas subtraem-nos, constantemente, a apreensão desses “recados do coração”.

Escutar os sentimentos não significa adota-los prontamente, mas aceita-los em nossa intimidade e criar uma relação amigável com todos eles. Aceita-los sem reprimir ou se envergonhar. Essa atitude é o primeiro passo para um diálogo educativo com nosso mundo íntimo. Somente assim teremos uma conexão com nossa real identidade psicológica, possibilitando a rica aventura do autodescobrimento no rumo da singularidade – a identidade cósmica do espírito.

Escutar os sentimentos é cuidar de si, amar a si mesmo. É uma mudança de atitude consigo. O ato de existir ocorre no sentimento. Quem pensa corretamente sobrevive; quem sente nobremente existe. O pensamento é a janela para a realidade; o sentimento é o ponto de encontro com a verdade. É pela nossa forma de sentir a vida que nos tornamos singulares, únicos e celebramos a individualidade. Quando entramos em sintonia com nossa exclusividade e manifestamos o que somos, a felicidade acontece em nossas vidas.

O sentimento é a maior conquista evolutiva do espírito. Aprendendo a escuta-lo, estaremos entendendo melhor a nossa alma. Não existe um só sentimento que não tenha importância no processo do crescimento pessoal. Quando digo a mim mesmo “não posso sentir isto”, simplesmente estou desprezando a oportunidade de auto-investigação, de saber qual é ou quais são as mensagens profundas da vida mental.

O exercício do auto-amor está em aprender a ouvir a “voz do coração”, pois nele residem os ditames para nossa paz e harmonia.

Os sentimentos são guias infalíveis da alma na sua busca de ascensão e liberdade. O auto-amor consiste na arte de aprender a escuta-los, estudar a linguagem do coração.

Pela linguagem dos sentimentos, entendemos o apoio do universo a nosso favor. Devemos educar para ouvir nossos sentimentos. Radiografar nosso coração. Desenvolver estudos sistematizados de si mesmo.

Como cuidar de nós próprios? Jesus estabelece: amai ao próximo como a ti mesmo.

Os impulsos do self não atendidos, com o tempo, transformam-se em tristeza, angústia, desânimo, mau-humor, depressão, irritação, melindre e insatisfação crônica.

Além dos fatores de ordem evolutiva, encontramos gravames sociais para a questão da baixa auto-estima.

As gerações nascidas na segunda metade do século XX atingem o alvorecer do século XXI com “feridas psicológicas” profundas resultantes de uma sociedade repressiva, cujas relações de amor, com raras e heróicas exceções, foram vividas de modo condicional através de exigências. Para ser amada, a criança teve que atender a estereótipos de conduta. Um amor compensatório. Um rigor que afasta o ser humano de sua individualidade soterrando sua vocação, seus instintos, suas habilidades e até mesmo imperfeições. O pior efeito dessa repressão social é a distância que se criou dos sentimentos.

Essa geração pós-guerra vive na atualidade o conflito decorrente de céleres mudanças na educação e na ciência, que constrange ao gigantesco desafio de responder à intrigante questão: quem sou eu?

Paciência, atenção, perdão, tolerância, não julgamento, caridade e tantos outros ensinos do evangelho que procuramos na relação com o próximo, devem ser aplicados, igualmente, a nós mesmos. Como?

Auto-amor não é treinar o pensamento para beneficiar a si, mas educar o sentimento para escutar Deus em nós. Descobrir nosso valor pessoal na Obra da Criação.

Self = é o arquétipo da totalidade, isto é, tendência existente no inconsciente de todo ser humano à busca do máximo de si mesmo e ao encontro com Deus. É o centro organizador da psique. É o centro do aparelho psíquico, englobando o consciente e o inconsciente. Como arquétipo, se apresenta nos sonhos, mitos e contos de fadas como uma personalidade superior; como um rei, um salvador ou um redentor. É uma dimensão da qual o ego evolui e se constitui. O self é o arquétipo central da ordem, da organização. São numerosos os símbolos oníricos do self, a maioria deles aparecendo como figura central no sonho. (Mito Pessoal e Destino Humano – Adenáuer Novaes)

Sombra = é a parte da personalidade que é por nós negada ou desconhecida, cujos conteúdos são incompatíveis com a conduta consciente. (Psicologia e espiritualidade – Adenáuer Novaes)

Do Livro: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos


Wanderley de Oliveira


Ermance Dufaux

Um comentário:

EU VENCI O CÂNCER! disse...

EI BOA NOITE VISITEI SEU CANTINHO E AMEI E ME TORNEI SUA SEGUIDORA E GOSTARIA DE TE OFERECER UM SELINHO SE VC NAO SE IMPORTAR

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