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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 12 de novembro de 2013

O HOMEM CONSCIENTE II

    
     Estar desperto é mais do que encontrar-se vivo, do ponto de vista fisiológico, superando os automatis­mos, para localizar-se nas realizações da inteligência e do sentimento enobrecido.
As distrações habilmente se disfarçam, justifican­do trabalho exaustivo, repouso demorado, conversa­ções prolongadas, caminhadas e ginásticas que con­somem horas, e que, não obstante úteis, desviam da meta essencial que é o despertamento de si mesmo.
Há uma generalizada preferência humana pelas distrações, pela fuga da realidade, consumindo-se tempo e saúde no secundário, com desconsideração ou por ignorância do essencial.
Lentamente, por processo de saturação das dis­trações ou pelo imperativo de novas reencarnações, o homem aspira à conquista de outros níveis de cons­ciência e emerge do sono, passando a identificar o atraso em que se encontra, diante das infinitas pos­sibilidades de que dispõe.
Altera-se-lhe então a visão para a auto-identifica­ção, entendendo que o largo período de sono é res­ponsável pela existência dos inúmeros conflitos que o aturdem, das contradições entre o que pensa e o que faz, entre ao que aspira e o que realiza, manten­do a sensação permanente de incompletude.
Quando anestesiado no nível de sono, sente a mesma necessidade de completar-se, porém, identi­ficando os meios para o tentame, arroja-se mais nas experiências do instinto, frustrando-se e sofrendo.
A razão propele-o para a tomada de consciência e, nesse estado, à medida que se envolve na liberta­ção das cargas psicológicas opressoras, asfixiantes, passa a fruir emoções que o enlevam, aumentando o número de vivências dos logros íntimos, que lhe cons­tituem degraus e patamares a galgar, tendo em men­te o acume, que será a perfeita conscientização de si mesmo.
Ser consciente significa estar desperto, respon­sável, não-arrogante, não-submisso, livre de algemas, liberado do passado e do futuro.
Cada momento atual é magno na vida do homem consciente, e tudo quanto se propõe realizar, ao invés de tornar-se desafio, é-lhe estímulo ao prosseguimen­to tranqüilo da iluminação interior.
Usa a inteligência e aplica o sentimento em per­feita interação, avançando sempre, sem recuos nem amarguras.
Certamente experimenta as contingências da vida social, dos prejuízos políticos, das injunções do corpo, sem que tais ocorrências o desanimem ou o infelici­tem.
Consciente desses fenômenos, mais se afervora na busca da harmonia, conquistando novas áreas que antes permaneciam desconhecidas.
Age sempre lúcido, e cada compromisso que assume, dele se desincumbe em paz, sem a preocupa­ção de vitória exterior ou mesmo de superação.
A autoconquista é-lhe um crescimento natural e não-perturbador, assinalado pelo aprofundamento da visão da vida, totalmente diverso do comum, passan­do-a a transpessoal, portanto, espiritual.
Harmonizando aspirações e lutas, buscas e reali­zações, o homem consciente vive integralmente todos os momentos, todas as ações, todos os sentimentos, todas as aspirações.


O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis


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