A busca incessante das aquisições humanas coloca o
homem numa condição de quem corre na contramão da vida, sempre com pressa,
atrasado e adotando comportamentos que não aprecia.
Para que possamos nos nutrir da vitalidade necessária
a uma vida saudável, é fundamental estabelecermos uma educação verbal,
determinante em nosso processo de abandonar as queixas.
Em nome da modernidade, acabamos adotando uma forma
de falar inadequada, muitas vezes leviana, com uso de palavras que diminuem ou
por meio de palavrões. Partindo do princípio de que toda palavra carrega sua
vibração natural, podemos facilmente entender que o uso de algumas expressões
são desaconselháveis aos que querem abandonar as queixas.
Literalmente devemos aprender a falar,
racionalmente. Baseado em Lucas (6:45):
“A boca fala do que está cheio o coração”, fica ao entendimento de todos que o
exercício de domar a própria língua cabe a cada um, pois, ela evidencia nossa
condição moral e nossa situação espiritual.
Da mesma forma que o que falamos pode nos
proporcionar bem estar, se utilizada inadequadamente, contaminamos todo o
ambiente à nossa volta com o peso da insensatez.
Para mantermos nossa vitalidade e nos mantermos
abastecidos de vibrações de prosperidade moral, é necessário esta educação,
banindo vocabulários que expressem a mediocridade que já não precisa fazer
parte de nossa postura, pelo caminho de progresso já percorrido.
Necessário é também a explanação da oração como
processo de auxílio ao abandono da queixa. A oração é um recurso fabuloso onde,
se bem compreendida, proporciona ao homem o mergulho em Deus e, desta forma,
nos alimentamos Dele ganhando, assim, uma especial vitalidade.
Entretanto, não nos referimos às orações decoradas e
pronunciadas pelo impulso da mecanização ou da memória mas, sim, das palavras
que nascem naturalmente do coração do filho que estabelece um diálogo com seu
Pai.
O pensamento age como a antena do espírito, ligando-o
às ondas de equilíbrio e desequilíbrio. Da mesma forma, o ato da oração conduz
o homem a Deus, proporcionando a renovação de sua estrutura íntima projetando,
assim, alimento à alma.
Do livro: Terapia Antiqueixa –
Roosevelt Andolphato Tiago
imagem: academiaarena.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário