Prosseguimos em nosso processo de terapia direcionada
a vencer nossas queixas e, para isso, utilizaremos de todas as ciências que
possam contribuir, afinal, Allan Kardec sempre valorizou a ciência a ponto de
nos deixar a orientação de que, se um dia houvesse uma divisão entre a ciência
e a Doutrina Espírita, caberia a nós retrocedermos e acatar o que diz a
ciência.
Toda mudança de programação ocorre instantaneamente,
pois o cérebro funciona muito depressa. Portanto, a forma de mudar um
condicionamento indesejado é substituí-lo instantânea e definitivamente por um
ato de vontade real.
O difícil é juntar toda a vontade, que é um atributo
natural do espírito, em um ponto único de cada vez. Geralmente, depois que
decidimos mudar, acabamos nos distraindo com outros objetivos. É certo que
existe um instante decisivo, um momento onde ficamos saturados da lamentação e
este é o momento ou o ponto de virada. É nesse momento que a vontade triunfa.
Mas, como chegar lá? Como organizar a força da vontade?
Entender o processo da mudança talvez torne a coisa
mais fácil. Perceba a mudança como um processo e não mero mecanismo. Existe um
antes e um depois da famosa tomada de decisão. A força de vontade não é um
atributo do caráter, algo que uns têm e outros não. Como qualquer outro
atributo do espírito, todos a possuímos.
E a mesma pessoa que fraqueja num dia, triunfa no
outro. O mesmo sujeito que teve força de vontade para se livrar de um comportamento
viciado, continua dependente de outras viciações por isso, devemos listar uma a
uma as modificações que julgamos necessárias. O mais correto é focarmos em uma
de cada vez, fazermos um programa de autotransformação mas, sempre um alvo da
cada vez.
A força de vontade mesmo estando no homem,
manifesta-se quando o indivíduo está racional e emocionalmente maduro para
mudar, verdadeiramente decidido. Entender isso melhora nossa autoestima,
ajudando-nos a ser menos ansioso e mais compreensivo conosco mesmo,
administrando melhor o processo de mudança ou de programação mental para a nova
realidade que almejamos.
Toda mudança de comportamento se realiza em três
fases:
·
Compreensão dos inconvenientes que o velho
condicionamento acarreta.
·
Vontade de mudar.
·
Estabelecimento de um novo condicionamento.
Do livro: Terapia Antiqueixa –
Roosevelt Andolphato Tiago
imagem: www.maisqualidadedevida.com.br
Um comentário:
Olá amiga,
Toda mudança requer esforço... é um processo difícil, mas chegamos lá. Estamos todos aprendendo.
Bela reflexão!
Carinhoso abraço, Denise.
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