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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PAPÉIS DENTRO DO CASAMENTO III

                Quando não houver encaixes harmoniosos, será problemático, pois conflitos emergirão, desde os mais simples até os mais graves, chegando, em inúmeros casos, a promover a ruptura da interação afetiva.
                Desta feita, pode-se observar variados desencontros tendo em vista não existirem, numa certa circunstância, ressonâncias entre o que um espera do outro, e como o outro corresponde. Daí tem-se:
                - esposa, naquele dia, como filha, busca a figura parental no esposo, e ele se apresenta como homem ansiando união sexual. Caso ela ceda ao sexo, não se sentirá bem, pois é como se estivesse estabelecendo uma relação incestuosa, simbolicamente, com o pai.
                - esposo, em certo momento, como filho, procura o aconchego maternal na esposa, mas esta responde emocionalmente como filha. Instala-se o atrito pela frustração dele em não encontrar o acolhimento que esperava da parceira-mãe.
                Assim, podem se repetir em vários momentos da vida do casal conflitos por falta de entrosamento na dança do casamento, quando desempenham papéis não alinhados como: pai-mulher, homem-mãe, filho-mulher, filho-filha, etc.
                Porém, é lamentável e mais doloroso quando, ao longo da vida, em vez de uma situação eventual, o casal mantém um padrão fixo de convivência numa das disfuncionalidades mencionadas. O conflito e o desgaste progressivo do relacionamento serão inevitáveis.
                Em resumo, o par deve observar os dois pontos fundamentais para constituir uma relação conjugal, conforme preconiza Allan Kardec: a lei divina material, a união sexual, e a lei divina moral, o amor.
                Sem prejuízo das funções essenciais, o casal pode e deve apresentar funções complementares, sincrônica e sinergicamente, quais sejam: pai/filha, filho/mãe, amigo/amiga, companheiro/companheira, etc.
                É necessário haver autopercepção e conhecimento mútuo para a identificação de como anda a interação afetiva com cada parceiro no cotidiano existencial.
                É saudável que ambos criem o hábito de verbalizar claramente como estão emocionalmente seus desejos e expectativas, carências e outros conteúdos emergentes. Isto para que cada um possa ajustar-se criativamente junto ao outro, assumindo o papel que lhe cabe para estabelecer um bom encaixe em cada circunstância de vida – e na vida como um todo – casando-se dia após dia, conforme propõe Emmanuel.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

Um comentário:

Victoria disse...

Gracias Deniss por dejar tu cariñoso comentario en mi blog..Tu blog es muy lindo y tiene unas entradas muy interesantes

Besitos mi niña