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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 20 de maio de 2016

CASAMENTO: TRÊS MODELOS I

                Tomando como referência as modalidades emocionais de interação grupal, podemos pensar como isto se estabelece na conjugalidade.
                Nas interações conjugais há padrões que obedecem à natureza daqueles que se relacionam. Às vezes, elas se cristalizam num só padrão; em outras oportunidades se modificam, assumindo outros desempenhos.
                Apenas para efeito didático, situamos três posições básicas como formas de encaixe: dependência; luta e fuga; união ou abertura.

PRIMEIRA: DEPENDÊNCIA
                O casal apresenta um dos parceiros dominando e o outro, dominado.
                Este formato pode seguir uma vida inteira sem modificações sensíveis, atendendo às disposições de ambos, que se ajustam nessa modalidade sem queixas e sofrimentos.
                Doutras vezes, surge o conflito como decorrência da inconformação de um ou de ambos ao padrão transacional da relação. Alguém desiste de puxar a mala, o peso em que o outro passa a se configurar, ou então dá-se a insurreição do oprimido, que não suporta mais ser dominado e busca sua liberdade de expressão, de movimentação, de gosto, etc. nas duas situações nasce o conflito, devido à desestabilização da homeostase, do equilíbrio matrimonial.
                Surge a possibilidade da mudança de encaixe, saindo do modelo dominador/dominado para a inversão de papéis, ou para outra forma mais rica de entrelaçamento afetivo.
                Igualmente, pode advir a separação, caso o casal não consiga articular uma mudança mais ecológica para atender às necessidades conjugais.

(continua)


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

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