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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

AUTO-CONHECIMENTO I

                Muito antes da valiosa contribuição dos psiquiatras e psicólogos humanistas e transpessoais, que colocaram a alma como base dos fenômenos humanos, a Psicologia espírita demonstrou que, sem uma visão espiritual da existência física, a própria vida permaneceria sem sentido ou significado.
                O reducionismo, em Psicologia, torna o ser humano um amontoado de células sob o comando do sistema nervoso central, vitimado pelos fatores da hereditariedade e pelos caprichos aberrantes do acaso.
                A saúde e a doença, a felicidade e a desdita, a genialidade e as patologias mentais, limitadoras e cruéis, não passam de ocorrências estúpidas da eventualidade genética.
                Assim considerado, o ser humano começaria na concepção e anular-se-ia na morte, um período muito breve para o trabalho no qual a natureza aplicou mais de dois bilhões de anos, aglutinando e aprimorando moléculas que se transformaram em um código biológico fatalista.
                Por outro lado, a engenharia genética atual, aliando-se à Biologia molecular, começa a detectar a energia como fator causal para a construção do indivíduo, que passa a ser herdeiro de si mesmo, nos avançados processos das experiências da evolução.
                Os conceitos materialistas, desse modo, aferrados ao mecanismo fatalista, cedem lugar a uma concepção espiritualista para a criatura humana, libertando-a das paixões animais e dos atavismos que ainda lhe são predominantes.
                Inegavelmente, Freud e Jung ensejaram uma visão mais profunda do ser humano com a descoberta e estudo do inconsciente, assim como dos arquétipos, respectivamente, que permitiram a diversos dos seus discípulos penetrarem a sonda da investigação nos alicerces da mente, constatando a realidade do espírito, como explicação para os comportamentos variados dos diferentes indivíduos que, procedentes da mesma árvore genética, apresentam-se fisiológica e psicologicamente opostos, bem e maldotados, com equipamentos de saúde e de desconserto.
                Não nos atrevemos a negar os fatores hereditários, sociais e familiares na formação da personalidade da criança. No entanto, adimos que eles decorrem de necessidades da evolução, que impõem a reencarnação no lugar adequado, entre aqueles que propiciam os recursos compatíveis para o trabalho de autoiluminação, de crescimento interior.
                O lar exerce, sem qualquer dúvida, como ocorre com o ambiente social, significativa influência no ser, cujo ônus será o equilíbrio ou a desordem moral, a harmonia física ou psíquica correspondente ao estágio evolutivo no qual se encontra.

AUTODESCOBRIMENTO: UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

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