Espírito: EMMANUEL.
Em todos os problemas que se reportam à construção e à
produção, nos círculos da natureza exterior, surpreendemos recursos drásticos
na base das equações necessárias.
É o atrito, na direção do progresso, esmerilando,
moldando, corrigindo,
aperfeiçoando...
O solo, na plantação, tolera o corte do arado a lanhar-lhe
o corpo submisso.
O fruto amadurecido recebe a pancada do segador, no dia da
ceifa, de modo a transformar-se em pão que sustente a mesa.
Antes que o asfalto complemente a segurança da estrada, é
preciso que a terra suporte os ataques da picareta.
Para que a pedra venha do serro bruto ao trabalho do
homem, quase sempre, sofre a ação do explosivo controlado.
O minério, a fim de elevar-se ao nível da indústria,
encontra o forno de alta tensão.
O mármore, candidato à obra-prima, submete-se à pressão do
cinzel.
A planta para derramar a seiva nutriente ou curativa,
sujeita-se aos golpes do incisor.
Na cirurgia o órgão doente, para reabilitar-se,
experimenta os lances do bisturi.
Instrumentos os mais diversos auxiliam o homem a expurgar,
edificar, brunir, renovar.
Entretanto, nos grandes conflitos do sentimento, diante
das tempestades morais e das provas constrangedoras que atormentam a alma e
convulsionam a vida, o remédio indispensável será sempre a constância da
paciência gerando a força da paciência.
Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google
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