“Respondeu-lhe
Jesus: — Dizes isso de ti mesmo ou foram outros que to disseram de mim?” —
(JOÃO 18:34)
A
pergunta do Cristo a Pilatos tem significação mais extensiva.
Compreendemo-la,
aplicada às nossas experiências religiosas.
Quando
encaramos no Mestre a personalidade do Salvador, por que o afirmamos? estaremos
agindo como discos fonográficos, na repetição pura e simples de palavras
ouvidas?
É
necessário conhecer o motivo pelo qual atribuímos títulos amoráveis e
respeitosos ao Senhor.
Não basta redizer encantadoras lições dos outros, mas viver substancialmente a
experiência íntima na fidelidade ao programa divino.
Quando
alguém se refere nominalmente a um homem, esse homem pode
indagar quanto às
origens da referência.
Jesus
não é símbolo legendário; é um Mestre Vivo.
As
preocupações superficiais do mundo chegam, educam o espírito e passam, mas a
experiência religiosa permanece.
Nesse
capítulo, portanto, é ilógico recorrermos, sistematicamente, aos
patrimônios alheios.
É
útil a todo aprendiz testificar de si mesmo, iluminar o coração com os ensinos
do Cristo, observar-lhe a influência excelsa nos dias tranqüilos e nos tormentosos.
Reconheçamos,
pois, atitude louvável no esforço do homem que se inspira na exemplificação dos
discípulos fiéis; contudo, não nos esqueçamos de que é contraproducente
repousarmos em edificações que não nos pertencem, olvidando o serviço que nos é
próprio.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: google
Um comentário:
Creio que assim, realmente, deve ser.
Um abraço. Élys.
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