Na
psicogênese profunda das alienações mentais encontra-se a consciência de culpa,
geradora dos tormentos que se apresentam como processos de reedificação,
recompondo os painéis do dever mediante os dolorosos mecanismos da desordem
mental.
O
desarranjo dos equipamentos psíquicos proporciona ao espírito sofrimentos
insuspeitáveis, como forma rigorosa de apaziguamento da consciência.
Sendo
o homem o autor da sua realidade moral através da conduta que se permite no
curso das existências corporais, em cada etapa elabora o método de crescimento
interior pelo que realiza.
Quando
delinque, insculpe a fogo no seu arcabouço profundo os meios reparadores,
particularmente na área mental.
Ignoradas
as ações infelizes que a justiça humana não alcança, a consciência, que sabe,
desarticula os complexos mecanismos da razão em desequilíbrio, que somente a
dor expungitiva recomporá.
No
quadro das alienações mentais, seja nas psicopatologias conhecidas e
academicamente estudadas ou nas graves obsessões, é a consciência culpada que
faculta a instalação do mal que se exterioriza de maneira rigorosa em processo
de reajustamento e reequilíbrio.
A
consciência equânime se mantém com os recursos dos bons pensamentos e das
reflexões, que são os meios valiosos ao alcance do ser para a sua plena
edificação.
A
consciência lúcida e tranquila é a terapeuta segura para as alienações mentais,
razão pela qual todo paciente que requeira a saúde, não se deve escusar ao
trabalho hercúleo de pacificar-se, usando a oração, a meditação, o
autoconhecimento e as ações enobrecedoras, equipamentos esses propiciatórios
para uma consciência de paz, responsável pela conquista do progresso.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
Um comentário:
Úma mensagem de grande valor, como todas que aqui lemos.
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